3 de Agosto de 1245,
No topo da Montanha mais alta da floresta do Reino Uruzenak.
No topo da montanha mais alta, sentado numa pedra em uma posição de meditação, está Jail vestido só com roupa interior a meditar com o corpo coberto por alguma neve.
'Com estas duas semanas de treino que tive com a Freya consigo controlar a mana em meu corpo para regular as temperaturas mais frias. Na minha vida passada não teria nenhuma hipótese de estar assim vestido e passar bem.'
—Por hoje chega Jail. Vamos até à Aldeia Cali.
Freya atira algo a Jail que apanha com a mão direita.
—Mas não é a Aldeia Cali que impede a entrada de estrangeiros?
—Sim, mas eu tenho algumas conexões com o povo de lá.
Jail veste-se.
—Não vou criticar mais nada. Tudo o que aprendi até agora ajudou-me muito.
—Eu te disse que o meu treino iria te ajudar muito. Mas agora vamos até lá. Eles estão à nossa espera.
Alguns minutos mais tarde,
Reino Uruzenak, Aldeia Cali, Entrada.
—Já aguentas uma corrida até aqui nesta velocidade. Ou aprendes bem, ou és um prodígio ou eu é que sou uma ótima Mestra.
'Não posso reclamar. Comecei a admirá-la desde que os treinos começaram a dar resultados. Além das coisas que ela consegue fazer que vão contra as leis universais que os humanos conseguem fazer. Além de muitas das técnicas que ela está a me ensinar não são de nenhuma outra raça. Será que ela aproveitou todas e aprimorou-as de forma a não aparecer nenhuma. Do gênero desta corrida que fizemos, sendo que um humano normal na era antiga do meu mundo original só conseguia alcançar uma média de 64 quilómetros por hora, e na minha era o máximo de humanos evoluídos normais era de 70 quilómetros por hora, e dos evoluídos era de 80 por hora. Sendo na era antiga o animal mais rápido conseguia alcançar 112 por hora. E na minha era, o mais rápido era eu, que conseguia alcançar 1 quilómetros em cerca de 0,0001 segundos com a ajuda da minha habilidade, o que literalmente era parar o tempo e mudar-me de lugar. Mas esta corrida de 170 por hora com a minha Mestra é muito além da capacidade humana neste mundo, sendo mais de 100 vezes maior, mas isso é o que eu aguento, ela consegue ir muito além. O que me dá mais admiração por ela, p- - -'
—Estás bem Jail?
—Ah… sim estou, só me perdi nos meus pensamentos.
—Bom, vamos entrar.
Jail segue Freya pelas ruas vazias da aldeia, onde param entram num edifício, que estava escuro e sem ninguém por dentro, até as velas todas se acenderem e todas as pessoas aparecerem.
—Surpresa!!!
—Espera… o que se passa aqui?
—O que achas que é?
—Que dia é hoje?
—Dia 3 de Agosto. O dia do teu aniversário.
—É hoje?
—Sim. Parabéns Jail. Aproveita o teu dia, já que não tens a possibilidade de mandar tudo pelo ar.
Jail vira-se para Freya.
—Obrigado por tudo Mestra. Ma- - -
—Não precisas de agradecer. E se ias perguntar como eles fizeram isto tudo foi porque eu planejei com eles. Agora vai só e aproveita.
Freya dá uma palma nas costas de Jail com a mão direita o empurrando.
—E vê se fazes alguns amigos.