Ao sair do salão, Joanna viu a Limousine do Miquel à sua frente. Miquel já estava sentado dentro, sem lhe dar um olhar sequer.
Um de seus guarda-costas abriu a porta do lado dela do carro e ela entrou relutantemente antes de o carro partir.
A tensão dentro do carro era palpável. Mesmo com o ar-condicionado ligado, Joanna suava muito.
"Tire sua calcinha!" Miquel disse, ainda sem olhar para ela.
"O quê? O quê!" Joanna gritou, surpresa ao ouvi-lo dizer tais palavras.
Miquel deu uma risada de escárnio e finalmente fixou seu olhar gélido nela. "O quê? Há algum problema? Você não é minha noiva? Não me faça repetir, você vai se arrepender!" Ele ameaçou, seus olhos ficando mais escuros.
Joanna o encarou em silêncio atônito, as implicações das palavras de Miquel gradualmente se fazendo claras.
Ela sentiu seus olhos marejados e o calor subindo em suas bochechas enquanto mexia na barra do seu vestido, tentando discretamente remover sua roupa íntima.
O silêncio no carro era ensurdecedor, o único som era o zumbido baixo do motor e o suave farfalhar do tecido enquanto Joanna atendia à exigência de Miquel.
Ao puxar a peça de renda pelas pernas, o coração de Joanna batia forte no peito. Ela não tinha ideia do que o Chefe da Máfia estava planejando, mas sabia que não seria nada bom.
Joanna finalmente conseguiu remover sua roupa íntima, suas mãos tremendo enquanto as colocava no colo, incerta sobre o que fazer com elas.
Miquel sorriu, seu olhar se voltando para a estrada enquanto o carro continuava a acelerar pelas ruas da cidade.
"Boa menina," ele murmurou, as palavras enviando um calafrio pelo corpo de Joanna.
Após alguns longos momentos, Miquel finalmente falou novamente.
"Dê-as para mim," ele ordenou, estendendo a mão em direção a ela.
Joanna hesitou por um momento, suas bochechas ardendo de vergonha, antes de relutantemente entregar as calcinhas a ele.
Miquel pegou as calcinhas dela, seus dedos tocando a mão trêmula de Joanna enquanto fazia isso.
Ele as examinou por um momento, um sorriso cruel nos lábios, antes de guardá-las no bolso do seu paletó.
"Elas são minhas agora," ele disse, sua voz saindo fria e perigosa.
"E se você tentar pegá-las de volta, ou me desobedecer de qualquer forma, vou fazer você se arrepender." Ele ameaçou.
Joanna engoliu em seco, seu coração acelerado enquanto Miquel voltava a encarar a estrada.
O carro finalmente parou em frente a uma mansão grandiosa, os portões se abrindo automaticamente para deixá-los passar.
Joanna sentiu um nó de pavor se formar em seu estômago ao perceber que essa era sua nova casa, ou provavelmente sua prisão.
Miquel desceu do carro, seus guarda-costas seguindo de perto, e Joanna se forçou a fazer o mesmo, tentando ignorar a humilhação e o medo que pulsavam em suas veias.
Ao ficar nos degraus da frente, as imensas portas duplas da mansão se abriram, e ela foi recebida por um mordomo que se curvou e a conduziu para dentro.
"Venha comigo!" As palavras de Miquel abruptamente calaram o mordomo, que provavelmente desejava dizer algo a Joanna.
Joanna seguiu Miquel pela grande escadaria, seu coração acelerado conforme percebia que ele provavelmente a estava levando para seu quarto.
Ela sentia o peso do olhar dele em suas costas, sua ordem silenciosa de que ela não deveria olhar para trás ou ousar dizer uma palavra.
Finalmente, eles chegaram à suíte principal, e Miquel empurrou a pesada porta de carvalho com um empurrão vigoroso.
Antes que Joanna pudesse observar ao redor, Miquel a agarrou pela cintura, seus braços fortes a prendendo contra a parede enquanto seus lábios esmagavam os dela.
Joanna tentou empurrar Miquel, mas ele era muito forte, seu aperto em seus braços como ferro enquanto ele continuava a beijá-la profundamente, sua língua explorando sua boca com fome possessiva.
"Minha," ele rosnou contra seus lábios, seu hálito quente em sua pele.
"Você é minha agora, Joanna. E eu vou ter você quando e como eu quiser." Miquel sorriu para ela, gostando de como ela estava frágil em seus braços.
Joanna soluçou, seu corpo tremendo de medo, sua mente girando com choque e confusão enquanto Miquel começava a rasgar seu vestido de casamento do seu corpo.
"Devo te contar por que um chefe da máfia se casou com uma mulher fraca como você?" Miquel perguntou, seu hálito ventilando seu rosto.
Joanna estremeceu, mas desejou saber o motivo. Assim, ela acenou repetidamente com a cabeça, fazendo Miquel rir, e no minuto seguinte, seu rosto estava mortalmente frio.
Ele de repente segurou sua bochecha, sem se importar com o fato de que estava machucando-a, e encarou seu rosto.
"Você está pagando pelas dívidas do seu pai! Seu pai pensou que eu esqueceria meu dinheiro após sua morte? Nunca! Miquel Savaldor não é um homem tão bom." Ele disse com raiva em seu rosto.
Os olhos de Joanna se arregalaram de horror ao perceber o destino que a aguardava.
As palavras de Miquel ecoavam em sua cabeça, a dívida de seu pai, sua nova vida como prisioneira dele, suas palavras "minha" ainda soando em seus ouvidos.
Seu corpo tremia, lágrimas ardiam em seus olhos enquanto ela percebia a verdade de sua situação. Ela havia se perguntado por que sua mãe estava tão empenhada em fazê-la casar com Miguel.
'Isso significa que sua mãe sabia sobre a dívida de seu pai com um chefe da máfia?' Joanna pensou intimamente.
"Por favor," ela sussurrou, sua voz mal mais que um sopro. "Por favor, Miquel, eu não sou meu pai. Eu não pedi por nada disso."
O rosto de Miquel se torceu em um sorriso cruel.
Os apelos de Joanna caíram em ouvidos surdos enquanto o sorriso de Miquel crescia ainda mais ameaçador.
"A dívida de seu pai é agora sua dívida, Joanna. E você vai me pagar, da maneira que eu achar melhor," ele rosnou, seu aperto em suas bochechas se intensificando.
"Agora, você vai ser uma boa noivinha, ou eu tenho que lembrá-la do seu lugar?" Sua voz era como gelo, gelando-a até os ossos.