Joanna gritou, seu corpo tensionando ao redor de Miquel enquanto ele começava a empurrar, seus movimentos lentos e deliberados.
Suas mãos se moviam sobre o corpo dela, explorando suas curvas, seu toque áspero e possessivo.
"Você é tão apertada," ele rosnou, seus dentes roçando o ombro dela.
"Tão perfeita! Tão minha!" Ele grunhiu.
Joanna sussurrou, seu corpo arqueando à medida que o ritmo de Miquel acelerava, seus empurrões ficando mais fortes, mais profundos.
Ele envolveu uma mão em volta da garganta dela, seu aperto firme mas não apertado, seus olhos fixos nos dela enquanto ele a reivindicava.
Seus empurrões ficaram mais frenéticos à medida que seu prazer aumentava.
Os olhos de Joanna se fecharam, seu corpo se rendendo ao toque dele, sua respiração curta e desesperada enquanto ele a levava ao clímax.
Os dedos de Miquel se cravaram em sua pele enquanto ele gozava, seu corpo tremendo enquanto ele a preenchia com seu sêmen.
Assim que terminou, Miquel se afastou do corpo de Joanna como se repelido, a expressão de desejo em seu rosto rapidamente substituída por uma de nojo.
Ele se limpou, seus movimentos rápidos e eficientes, e sem um único olhar na direção de Joanna, ele caminhou para fora do quarto, deixando-a sozinha deitada na cama.
Joanna ficou lá, seu corpo ainda tremendo após o encontro, sua mente atordoada enquanto processava o que acabara de acontecer.
Ela se sentia suja e usada, como um pedaço de lixo que havia sido descartado sem um segundo pensamento.
Joanna encarava o teto, seus olhos traçando o trabalho de gesso ornado que pendia acima.
Ela ainda podia sentir o toque de Miquel em sua pele, seus dedos cravando em sua carne enquanto ele a reivindicava como sua.
Lágrimas ardiam em seus olhos, e ela os apertou fechados, tentando bloquear a memória do que acabara de acontecer.
Mas era inútil; o sentimento de impotência e desespero era muito forte, e ela sentia que poderia se afogar nele.
Ela permaneceu lá pelo que pareceu uma eternidade, sua mente ainda girando com os eventos.
O quarto estava silencioso, exceto pelo tique-taque rítmico do relógio na mesa de cabeceira, seu batimento constante um lembrete constante da passagem do tempo.
Com o passar dos minutos, as lágrimas de Joanna finalmente secaram, seus olhos vermelhos e inchados pelo suplício.
Ela rolou para o lado, puxando o cobertor sobre o corpo enquanto se encolhia em posição fetal.
Miquel chegou ao seu ponto de encontro habitual, onde seu melhor amigo, Gio, já o esperava.
Eles se cumprimentaram com um aperto de mão firme e trocaram um olhar cúmplice.
"Então, como foi?" Gio finalmente perguntou, tomando um gole de sua cerveja.
"Assumo que ela seja oficialmente 'sua' agora, certo?" Gio acrescentou, com um pequeno sorriso nos lábios.
Miquel deu um sorriso malicioso, um brilho perverso nos olhos. "Oh, ela é minha, com certeza."
"Ela te deu algum problema?" Gio perguntou, sua expressão curiosa. Ele queria saber todos os detalhes do que aconteceu entre o casal.
Miquel balançou a cabeça.
"Ela estava assustada e fraca, assim como eu sabia que estaria. Mas, ela é minha agora. Eu a quebrarei em breve." Miguel disse com um brilho malévolo nos olhos.
Gio arqueou uma sobrancelha. "Quebrá-la, hein? Bem, só não esqueça que ela é de certo valor para nós. Você vai precisar dela para o próximo acordo com a família Moretti." Gio disse e tomou um gole de seu copo.
Miquel assentiu, seu maxilar tenso. "Hmm, eu sei."
"Ainda assim," Gio continuou, girando o líquido âmbar em seu copo,
"Não posso deixar de pensar que pode haver mais nessa garota do que aparenta. Ambos sabemos que o pai dela era um empresário astuto, e as dívidas dele conosco não eram insignificantes. Talvez ela esteja escondendo algo valioso que poderia beneficiar nossa organização."
"Você não acha?" Gio indagou, olhando intensamente para Miguel.
O olhar de Miquel endureceu com a sugestão.
"Talvez, mas eu não vou me sujar tentando extrair informações de uma garota como ela. Eu a usarei para o que eu precisar e depois me livrarei dela quando terminar!" Miguel disse entre dentes, olhando para o vazio.
"O valor dela para nós vai além do que ela pode nos dizer," Gio o lembrou.
"Ela é uma peça de barganha valiosa com a família Moretti. Eles respeitam força, e ter uma esposa jovem e bonita mostra que você está no controle. E se não der certo, bem, vamos apenas dizer que eu não me importaria em 'me livrar' dela." Gio disse seriamente e terminou de beber sua bebida e bateu o copo na mesa, um sorriso malicioso em seu rosto.
Os olhos de Miquel se estreitaram, contemplando as palavras de Gio e uma expressão de desagrado surgiu em seu rosto.
"Ela é minha esposa, Gio," Miquel rosnou, sua voz carregada de aviso. "Eu não preciso da sua permissão para decidir quando ela não é mais útil para mim."
Gio levantou as mãos em um gesto de rendição irônica.
"Certo, certo, ela é sua esposa. Mas vamos lembrar que nesse negócio, não há garantias, nem mesmo para um chefe como você. Apenas lembre-se de que eu estou do seu lado e estarei aqui quando você precisar de mim."
Miquel riu debochado e tomou um gole de seu copo, bateu-o na mesa e levantou-se.
"Estou indo para a minha masmorra, vai vir junto?" Ele perguntou, olhando para Gio que estava um pouco chocado com o som que saíra do copo de Miguel.
Gio deu uma risada. "Você é estranho, cara!" Ele disse e se levantou. "Com certeza vou junto," ele acrescentou.
Os dois entraram em seus carros e partiram para a localização da masmorra.
No momento em que o Rolls Royce de Miguel parou, seus homens corpulentos se reuniram diante dele enquanto um deles abriu a porta para ele descer.
Miguel desceu do carro, suas sobrancelhas franzidas enquanto ele ficava diante de seus homens com Gio ao seu lado.
"Onde está aquele imbecil?" Miguel perguntou, sua voz fria como gelo.
Um dos homens corpulentos, que parecia estar encarregado dos outros, andou à frente com a cabeça inclinada em respeito.
"Ele está amarrado lá dentro conforme instruído, Chefe"
"Leve-me até ele!" Miguel ordenou.