Chereads / and that's how the ice ends / Chapter 1 - the beginning of the ice

and that's how the ice ends

MAHWAN
  • --
    chs / week
  • --
    NOT RATINGS
  • 382
    Views
Synopsis

Chapter 1 - the beginning of the ice

Cena 1: Um Começo Gelado

A cena se abre com Frida em seu apartamento pequeno, mas bem organizado. O reflexo dela aparece no espelho do banheiro enquanto ela ajeita o cristal em seus cabelos brancos. Seus olhos estão ansiosos, mas ela respira fundo, tentando controlar o nervosismo.

Frida (pensando, enquanto olha seu reflexo): "Finalmente… depois de tanto esforço, vou começar minha vida profissional. Meu sonho de ajudar as pessoas está prestes a se realizar."

Ela ajeita a gola de sua roupa branca, pega sua bolsa e sai pela porta, respirando o ar frio da manhã. Ao caminhar pela rua, percebe que as pessoas estão paradas em frente a uma tela enorme, onde o noticiário exibe imagens de corpos sendo levados em macas e pessoas com olhos vazios, em delírio, atacando outras. Frida para, curiosa, assistindo.

Repórter no noticiário: "Casos misteriosos de uma doença estão sendo reportados em várias cidades ao redor do mundo. Pacientes inicialmente apresentam febre alta e delírio, mas logo se tornam extremamente violentos, atacando qualquer pessoa ao redor. Autoridades ainda não têm respostas para o que poderia estar causando essa... 'infecção'."

O coração de Frida acelera. Ela sente uma sensação incômoda, como se o que está vendo fosse um presságio de algo muito maior.

---

Cena 2: O Hospital em Alerta

Frida finalmente chega ao hospital, onde uma atmosfera tensa domina. Logo na entrada, encontra o Dr. Evans, um homem de expressão dura, mas de olhar preocupado. Ele a cumprimenta com um aperto de mão firme, embora distraído.

Dr. Evans: "Bem-vinda, Frida. Sei que o primeiro dia deveria ser uma introdução suave, mas... hoje as coisas estão complicadas."

Frida observa a movimentação ao redor, médicos correndo de um lado para outro, sirenes de ambulâncias ecoando lá fora. Ela engole em seco, sentindo o peso da responsabilidade em seus ombros.

Frida: "Estou aqui para ajudar, doutor. Farei o que for necessário."

Sons de gritos de pacientes são ouvidos ao longe, aumentando o clima de urgência. Dr. Evans se afasta rapidamente, indicando que não há tempo para explicações.

---

Cena 3: O Encontro com o Anel

Ao final do turno exaustivo, Frida volta para casa. Suas mãos tremem de cansaço e nervosismo ao destrancar a porta. Ela está prestes a desabar em sua cama, mas sente algo estranho sob seus pés ao caminhar pelo quarto. Curiosa, ajoelha-se e começa a remover algumas tábuas do piso, onde encontra um objeto que parece emitir um brilho pálido. Ao puxá-lo para fora, percebe que é um anel antigo, coberto de símbolos desconhecidos.

Frida (sussurrando): "O que… é isso? Como isso veio parar aqui?"

Com uma mistura de fascínio e receio, ela desliza o anel em seu dedo. No momento em que o faz, sente uma onda de frio intenso percorrer seu corpo. Ela ofega, observando suas mãos, que agora brilham com uma leve camada de gelo.

Frida (assustada): "Isso... isso não é normal."

Ela levanta as mãos e, de repente, um floco de gelo surge entre seus dedos, flutuando como se obedecesse à sua vontade. Fascinada, ela experimenta mais, formando pequenos cristais e logo após, uma corrente de gelo que percorre seu braço.

---

Cena 4: A Primeira Transformação

Enquanto Frida tenta entender o poder que agora possui, uma batida forte soa na porta. Ela abre uma fresta, apenas para ver uma figura desfigurada, um dos infectados, avançando contra ela. Frida tenta fechar a porta, mas ele força a entrada. Em pânico, ela levanta a mão, e, instantaneamente, um jato de gelo se projeta, congelando o homem no lugar, transformando-o numa estátua de gelo grotesca.

Frida (horrorizada): "O que… o que eu fiz?"

Ela recua, observando o homem, agora imóvel, e percebe o poder que carrega em si, mas também o perigo. Um misto de medo e fascínio passa por seus olhos enquanto se aproxima do corpo congelado, ainda com o coração acelerado.

---

Cena 5: As Primeiras Notícias do Apocalipse

Frida liga a televisão, tentando acalmar-se, mas o que vê é um pesadelo que se desenrola ao vivo. Imagens de pessoas infectadas se espalhando pelas ruas, atacando civis. Ancoras de jornal com expressões de choque e medo.

Repórter na TV: "A Organização Mundial da Saúde declara oficialmente estado de emergência. Países ao redor do mundo estão tomando medidas extremas… esta é, sem dúvida, uma crise como nunca vimos antes."

Ela desliga a televisão e se senta no chão, processando tudo o que viu. Seu corpo ainda vibra com a energia gélida do anel, e ela percebe que não é mais apenas uma jovem enfermeira; é uma peça central em um jogo de forças que mal começa a entender.

---

Cena 6: O Gelo como Defesa

Frida decide sair para testar seus novos poderes. No parque deserto, ela estende as mãos para uma fonte, e lentamente, a água começa a congelar. O gelo se expande, formando um espelho congelado. Ela observa, fascinada, o poder fluindo através dela, mas algo dentro dela também sente um peso – a responsabilidade que esse poder carrega.

Frida (murmurando): "Se o mundo está realmente acabando… talvez eu seja a única capaz de fazer algo sobre isso."

---

Cena 7: O Primeiro Ataque

No hospital, Frida volta ao trabalho apenas para encontrar o caos. Um dos infectados consegue escapar e começa a atacar pacientes. Frida, tomada pela adrenalina, ergue uma barreira de gelo ao redor da criatura, imobilizando-a. Todos olham chocados, incluindo o Dr. Evans.

Dr. Evans (chocado): "Frida… como você fez isso?"

Ela hesita, buscando palavras para explicar o que nem ela entende completamente.

Frida: "Eu... eu só fiz o que achei que precisava fazer."

---

Cena 8: O Isolamento de Frida

Após o incidente, Frida começa a se isolar. Com o peso do segredo de seus poderes, ela percebe que não pode confiar em ninguém. Ela passa a evitar os olhares curiosos, mas internamente, sente-se sozinha, carregando o peso de um poder que nem ela entende totalmente.

---

Cena 9: A Primeira Trombeta

Em meio ao silêncio da noite, Frida ouve um som profundo e ancestral, ecoando pelo céu. Ela olha pela janela e vê a Lua se tingindo de um vermelho profundo. É o primeiro sinal do apocalipse, a primeira trombeta. Ela sente uma mistura de medo e determinação.

Frida (sussurrando): "Se isso é o começo… então eu preciso estar pronta para o que está por vir."