Malva chegou à frente de sua porta ofegante, como se tivesse sido perseguida. Ela só podia se culpar, pois praticamente correu todo o caminho até ali. Os ouvidos dela ainda zuniam com as palavras dele, mas ela as empurrou para o fundo da mente enquanto virava a maçaneta da porta do seu quarto e entrava.
Sentou-se na cama e esperou, Mill deveria chegar a qualquer momento para ajudá-la a se preparar para a noite. Mesmo morrendo de vontade de ver o nascer do sol, ela não queria irritar novamente um certo vampiro.
Ela desfez o nó que tinha usado para prender o cabelo, podia jurar que estava bloqueando todo o fluxo sanguíneo para o cérebro, o que provavelmente explicaria sua reação anterior.
Uma batida suave interrompeu seus pensamentos e ela se levantou da cama. Andou até a porta e virou a maçaneta para abrir.
"Malva," Mill disse, parecendo surpresa. "Você não precisava abrir a porta."
"Tudo bem," ela falou e deu espaço para Mill entrar. "Eu precisava da desculpa para levantar."