```
— Bem, agora você sabe. — César soltou um suspiro suave e se inclinou para encostar sua mandíbula no ombro dela. Um rosnado ressoou em sua garganta, e Adeline rapidamente virou a cabeça para olhá-lo. — Oh, não, não, não, nem pense nisso! — Ela podia ver seus caninos reluzentes à mostra.
— Por que não? — ele perguntou, genuinamente curioso.
— Como assim, por que não? — Adeline o encarou, com a expressão mais feroz que conseguiu fazer. — Não sobrou espaço nenhum para você morder!
— Que espaço você está falando? Não precisa de espaço. — César sorriu para ela.
E, sabendo que não sairia dessa situação, ela grunhiu, virando a cabeça para o lado para expor seu pescoço a ele. Mas antes que César pudesse morder, alguém bateu na porta de repente, o que fez todo o seu humor azedar.
O sorriso em seu rosto desapareceu num instante.
Ele virou a cabeça em direção à porta. — Quem é?
— Senhor, é o Yuri.