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Yan Ziyu.
Yun Ziyu.
Yan Zheyun não sabia se ria ou chorava. Seria preciso ser um tolo para não perceber as implicações de um nome de cortesia como esse, assim como seria preciso ser um ingrato para não se colocar no lugar de Liu Yao.
Esses eram grandes sapatos para preencher, de fato. Ser um bom imperador não era tarefa fácil, mas ser um bom imperador em uma corte determinada a desfazer cada tentativa sincera de governar bem o país era uma proeza colossal. Liu Yao não podia se dar ao luxo de ter fraquezas, o que significava que ele tinha que impedir que Yan Zheyun se tornasse sua fraqueza.
Até que os rumores se exagerassem por meio de incontáveis relatos, toda a capital saberia que a amada concubina do imperador, a escrava que havia subido na cama do dragão com uma dança sensual, não era nada mais do que uma substituta para o amor perdido do imperador. Uma mera substituta para ser usada e descartada assim que Sua Majestade se entediasse ou encontrasse uma melhor.