Serena estremeceu interiormente, cuidadosa para que não transparecesse em seu rosto. Não era de dor, mas de um desconforto puro e genuíno – os dedos de certa pessoa haviam encontrado o caminho até sua cintura. O toque possessivo despertou uma resistência imediata dentro dela, mesmo que ela mantivesse a compostura. Ela não gostava. Nem um pouco.
Enquanto ela se virava levemente, preparando-se para erguer a mão dele da sua cintura e dar-lhe um olhar de advertência, ele se inclinou, sua respiração quente contra o ouvido dela. "Então," ele murmurou, baixo o suficiente para que apenas ela ouvisse, "estou pensando que podemos basicamente continuar sussurrando um no ouvido do outro, dar algumas risadas de vez em quando em absolutamente nada — convencer todos de que somos um casal. Que tal?"
