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Já fazia um tempo desde que Alexandre havia dormido no seu quarto na mansão ancestral, e ele estava tentando convencer a si mesmo de que era essa a razão pela qual não conseguia dormir de jeito nenhum. Mas, lá no fundo, ele sabia que não era bem assim.
Enquanto estava sentado em seu escritório, bocejando a cada poucos minutos, ele praguejava baixinho. "Droga!" Ele não conseguia se concentrar em nada se isso continuasse.
"É culpa dela," ele murmurou, teimosamente culpando Chuva pela noite inquieta. Não era típico dele apontar dedos tão irracionalmente, mas a noite passada tinha sido diferente. Seus pensamentos haviam sido assombrados por memórias de Chuva em sua cobertura, e para seu constrangimento, essas memórias levaram a algo que ele nunca havia experimentado antes – um sonho erótico.
Era humilhante, algo que ele jamais pensou que voltaria a acontecer com ele e isso o deixou desequilibrado e irritado.