Marco retornando para a sala de magos é recebido por um abraço caloroso de uma pessoa preocupada.
-Nunca mais deixe ser acertado assim você me entendeu ? - Shaki fala enquanto passa a mão no local em que havia os cortes - eu quase morri de preocupação.
-Você não precisa se preocupar, além do mais esse é um duelo esportivo, eu não iria morrer de verdade - Marco responde.
-Mesmo assim, nunca mais faça isso - Shaki abraça Marco.
Na sala de espadachins:
-Desculpa perder pessoal - Dom.
-Não se preocupe, ele era bem forte, além do mais isso para nós não tem muita importância ainda temos muitos anos para ficar mais forte - Chris.
-Não se abale, você é um dos mais fortes de nós - Melissa.
-Bom, quem é o próximo a duelar?
-CHEGUEI RAPAZIADA - um garoto baixo de cerca de um e cinquenta, seu rosto ainda não chegou na puberdade então ele ainda tem aparência infantil, suas pupilas são pretas e seu cabelo é preto também, na sua cintura tem um cinto que segura uma espada, essa espada é basicamente um cone só que muito esticado e sua empunhadura é só um cilindro conectado a base do cone.
-Quem é você ? - Todos perguntam.
-Eu sou Jimmy. - Jimmy responde.
Um mês antes.
Um homem sentado em uma pedra, ele possui olhos e cabelo azul, segura uma espada longa estilo europeia, está com uma armadura quase completa falta apenas o capacete, sua espada está fincada na pedra, ele está coberto de poeira, há outro homem ao chão perto disso, ele está com dois cortes em formato de X no meio do peito, e seu rosto está com um corte na diagonal. Eles estão em uma pequena planície, há um vilarejo por perto, e um garoto se aproxima.
-Mestre Caim, isso foi incrível - Jimmy fala correndo para perto de Caim.
-Jimmy, quantas vezes eu falei para você não vir para as minhas batalhas? - Caim responde.
-Mas esse era fraco, ele nem tocou no senhor. - Jimmy responde.
-Mesmo assim, um garoto jovem como você não pode ficar se metendo em lutas desnecessárias, você tem que crescer para amadurecer primeiro. - Caim responde.
-Entendi mestre - Jimmy responde decepcionado. - Quanto falta para nós chegarmos na escola de espadachins mestre?
-Cerca de uma semana, se não tivermos imprevistos - Caim responde.
-Que imprevisto teríamos?
-Jimmy, só essa semana fomos emboscados três vezes, e a semana começou anteontem.
-Realmente, mas ninguém que vem te atacar tem força para te derrotar mestre.
-Você realmente quer lutar, não é mesmo?
-Mas é claro mestre.
-Quando você chegar lá na escola vai estar perto de um duelo, finalmente vai poder lutar como você quer, além de que os outros de lá podem ser tão fortes quanto você, então você terá que passar seus próprios limites, ouvi dizer que esse ano teremos até mesmo um demônio lá. - Caim fala.
-Um demônio? Eu sempre quis ver um - os olhos de Jimmy brilham.
-Bom, vamos de volta para o hotel, amanhã nós iremos partir para a nossa parada e depois vamos para Elldoria.
Jimmy e caim retornam para o hotel, é em uma pequena vila, não tão pequena, mas não grande para ser considerada uma cidade, assim que Caim chega no hotel ele coloca a mão no meio do peito da sua armadura, e então sua armadura some e é substituída por roupas simples de couro, assim como as de Jimmy, elas são acima de roupas leves de tecido mas não podem ser consideradas roupas chiques. Jimmy cerca de dez da noite estava dormindo, enquanto Caim visitava um bar. O bar não estava muito lotado, mas tinha bastante gente nele, Caim se aproxima do balcão e logo o bartender chega.
-Pedido?
-Apenas uma água senhor.
-Água? pedido incomum.
O bartender entrega a água em um copo de hidromel para Caim, que começa a observar discretamente cada um daquelas pessoas no bar, não havia ninguém interessante, com exceção de um homem em específico. Um homem, com rosto jovem, seus cabelos e olhos eram de cor verde, utilizava brincos e uma roupa de couro, ele está escorado no balcão segurando um copo com uma bebida, Caim apenas observava esse homem. Se aproximando por trás dele Caim pergunta.
-O que você está fazendo por aqui? Senhor Daniel, ou devo chamar, O Dríade da morte? - Caim fala.
-Hum, entendi, então o senhor me reconhece, pelo visto eu estou famoso, até em um bar aleatório eu sou identificado.
-Não se faça de bobo, sabe exatamente a sua fama então me diga o que está fazendo aqui.
-Você deve conhecer a famosa facção terrorista dos demônios de sangue não é mesmo?
-Sim, obviamente conheço, o que isso tem a ver com você?
-Então você deve saber que ela é formada por diversos pequenos grupos com objetivos diversos mas que no fim querem apenas o extermínio e o caos de humanos.
-Sim, mas explique logo o que isso tem a ver com você.
-Recentemente minha irmã mais nova foi sequestrada pelo grupo, os sanguinários das moscas, cujo o qual possui o objetivo de invocar o senhor das moscas, Belzebu. Você sabe que para realizar a ressurreição de Belzebu são necessários assassinar pelo menos doze mil pessoas além de que é necessário que cada pessoa na hora de morrer esteja com medo, e durante esse tempo de cerca de vinve anos eles estão a um passo de conseguir isso, eles estão por essas redondezas afinal foram expulsos do último local, e aqui vão invocar, eu estou aqui para poder resgatar a minha irmã e ir embora, eu não quero brigar nem nada.
-Eu não acredito nessa sua história, porém realmente nessas redondezas houve alguns desaparecimentos, mas essa história de sua irmã, não existe nenhum registro de que ela exista, isso você está inventando.
-Não, realmente não é mentira, eu tenho uma irmã mais nova, assim como eu, ela é um dos experimentos do mesmo laboratório que eu. Observe.
Daniel retira de seu bolso um pedaço de pedra, é uma pedra de representação, para a imagem aparecer é necessário adicionar mana na pedra para aparecer a representação, Caim segura a pedra e concentra um pouco de mana, após isso a imagem de uma garota jovem aparece, ela possui cabelos longos e castanhos, lisos, sua aparência é de cerca de onze anos, seus olhos são castanhos também, ela está utilizando um vestido leve de tecido.
-Parece verdade, realmente estou em dúvida se você está falando a verdade ou não. - Caim responde.
-Eu não preciso de sua confiança, eu mesmo vou acabar com esse grupo e recuperar minha irmã, o covil deles está por perto e tudo que preciso é.... - BOOM! Uma gigantesca explosão arremessa tanto Daniel quanto Caim para longe, uma das paredes do bar havia explodido, e escombros se espalharam para todo o lado, havia alguns corpos de pessoas no chão, e ao fundo uma silhueta se revela.
Essa silhueta possuía longos cabelos loiros, na sua cabeça possuíam três chifres, dois deles eram simétricos e tinham cerca de vinte centímetros de altura, porém havia um terceiro do lado do chifre direito esse que possuía cerca de quarenta centímetros de altura, seus olhos eram completamente vermelhos com exceção da sua pupila que era preto, utilizava roupas nobres porém com uma paleta de cores escura, ele era um homem alto, seu corpo inteiro possuía
-Ora, ora, ora, eu não esperava que teríamos pessoas tão problemáticas nessas redondezas, parece que alguns tem que morrer - Na mão esquerda do demônio surgem quatro orbes sendo segurados entre os seus dedos, esses orbes se parecem com uma bola de vidro onde como se uma explosão perpétua ocorresse dentro dele.
-Agora você acredita em mim? - Daniel fala se levantando.
-Agora sim, eu sinto a presença de outros demônios, cuide desse eu vou procurar o resto, esse é claramente uma distração - Caim põe a mão no meio e então sua roupa é substituída pela sua armadura e sua espada surge na outra mão.
Caim aponta sua espada para o demônio e então quatro pontos brilhantes surgem ao seu redor e rapidamente se transformam em lasers amarelos que vão em direção do demônio, o demônio pula para trás pondo sua mão direita à frente de seu corpo e então cria uma barreira feita de sangue que deflete para diversas direções os lasers de Caim, o sangue após isso se transforma em uma espada, Caim começa a correr e sai do bar começando a observar aos seus redores.
Ponto de vista de Daniel.
Aquele demônio parecia forte, eu já havia lutado com alguns, demônios não precisam se curar pois já possuem um fator de regeneração, demônios fortes possuem manipulação de sangue, e esse não era diferente, ele criou uma barreira feita do seu próprio sangue, para ela ter refletido um golpe de magia divina então ele havia um controle alto, constante e refinado de mana, eu então transformei rapidamente meu braço direito em cinco vinhas com madeira nas pontas em formato de garra, eu possuo sangue Dríade ou seja, eu posso manipular totalmente meu corpo transformando ele em plantas, vinhas, troncos e raízes, dessa vez eu transformei em cinco longas vinhas com madeira em forma de garras nas pontas, e fortaleci elas com mana. Então avancei e as movi como um chicote, o demônio recebeu o golpe que causou alguns cortes em seu braço direito, após isso arremessou os quatro orbes na minha direção, nesse curto período de tempo suas feridas já haviam regenerado, eu pulei para trás para me afastar dos orbes porém acabei não me afastando o suficiente, eu transformei meu corpo de volta ao normal e as orbes me explodiram, eu fui arremessado e atravessei a parede que estava alguns metros de mim, o dano não foi tão alto mas agora tinha detritos na minha frente e eu não sabia a posição do demônio.
Olhei para a esquerda e para a direita, ele não havia passado ainda por mim ele ainda estava na minha frente, estava correndo na minha direção porém seus braços estavam diferentes, no lugar de suas unhas estavam longas garras vermelhas, elas pulsavam quase como se ainda fossem parte de carne e osso do demônio, eu fiz o mesmo porém em vez de transformar minhas unhas em garras de sangue transformei em garras de madeira, e as fortaleci com mana, e avancei contra o demônio, nós estávamos conseguindo se equilibrar na luta, estávamos em um impasse, todo golpe que ele dava eu conseguia bloquear porém ele não dava brechas para meus ataques acertar e todos ele também bloqueava, após alguns golpes trocados ele se afastou e arremessou cinco lâminas de sangue na minha direção eram bem grandes cerca de cinco metros e estavam na vertical, não foi difícil de me esquivar delas porém ele começou a arremessar mais lâminas, tanto com sua mão direita com sua mão esquerda, mesmo que eu não havia tomado ainda nenhum golpe ele estava me pressionando cada vez mais e mais, não sei até que ponto eu consigo aguentar.
Ponto de vista de Caim:
Eu saí correndo do local da batalha e deixei para aquele homem, Daniel não era fraco, ele era da raça dos dríades e sabia um alto conhecimento de magia e um próprio estilo de luta, eu fui em direção ao hotel em que Jimmy estava, era também o local mais provável em que os demônios iriam sequestrar pessoas, pois era um hotel e tinham outras pessoas por lá, chegando lá eu encontrei diversos corpos de pessoas ao chão e diversas casas destruídas, o hotel estava totalmente destruído, porém eu ainda sentia presença demoníaca, eram cerca de doze deles, me concentrando comecei a ouvir algumas vozes.
-Tem um cavaleiro ali.
-Devemos atacar?
-Ele provavelmente irá tentar seguir os que estão levando as oferendas.
-Então vamos atacar o cavaleiro.
Senti uma presença à minha esquerda e então bloqueei o golpe, desviando ele com minha espada eu facilmente arranquei a cabeça daquele demônio.
-Faltam onze - Eu falei em voz alta.
Dois deles avançaram para cima de mim, um deles utilizava um machado de sangue e o outro uma espada, o que utilizava o machado tentou me atacar, eu bloqueei o golpe, vendo que o com a espada estava se aproximando eu chutei a barriga do de machado que saiu voando, eu pulei para trás e o da espada errou o golpe, logo após ele errar o golpe cortei a cabeça dele, o do machado já havia voltado, minha espada brilha em luz e se move em uma velocidade extrema, mesmo que o ataque dele viesse por trás eu consegui cortar a mão dele e logo após isso a cabeça dele também.
-Faltam nove - falei alto enquanto andava em direção aos escombros do hotel.
Não havia nenhum corpo parecido com o de Jimmy, isso foi um grande alívio, ele não estava morto, pelo menos não ainda. Seguro de que Jimmy não estava morto avancei para onde a presença dos demônios estava localizada, parecia ser só um lugar cheio de nada porém focando mana nós meus olhos percebi que havia uma concentração de mana incomum, eles estavam com certeza utilizando um feitiço de invisibilidade, apontei meu dedo na direção e quatro luzes surgiram ao meu redor, elas avançaram igual lasers na direção dos demônios, que rapidamente desfizeram o feitiço, e fizeram escudos de sangue para desviar meu golpe, porém esse meu feitiço divino não era normal, ao entrar em contato com os escudos uma grande explosão ocorreu, desfazendo completamente a formação dele, minha espada começou a brilhar, e a luz não se limitou para até a ponta da espada, a minha espada de luz cresceu até os sete metros, e eu balancei horizontalmente contra os demônios, alguns pularam outros abaixaram porém dois não conseguiram a tempo e tiveram as cabeças cortadas.
-Faltam sete - Eu falei.
Os demônios possuíam todo tipo de arma, maças, espadas longas, adagas, espadas curtas, chicotes, mas estavam a cerca de dez metros de distância de mim então nenhum era um perigo para mim, comecei a balançar minha espada de luz horizontalmente para a esquerda e para a direita, continuamente, e a cada balançar eu arremessava diversos pequenos tiros a laser na direção dos demônios que começaram a ser perfurados continuamente, restaram apenas quatro após alguns segundos, que avançaram assim que eu terminei um balanço de espada, o da maça chegou mais rápido e me deu um golpe da esquerda, eu bloqueei com meu braço o golpe e desfiz a espada da luz, outro que utilizava a espada perfurou minha barriga e atravessou, eu chutei para longe ele e cortei ao meio o que utilizava a maça.
-Faltam três - Eu falei em voz alta enquanto eu tirava da minha barriga a espada do demônio.
Utilizei magia de cura e em poucos segundos me curei, ele havia acertado um ponto entre a placa principal da minha armadura e a do abdômen, então o dano foi diretamente em mim, os outros três demônios fizeram um ataque em conjunto na minha direção, eu pulei para trás para me esquivar dos ataques e utilizei um feitiço de teletransporte para atrás de eles, e cortei a cabeça dos três ao mesmo tempo.
-Não falta nenhum - Eu falei.