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Chapter 2 - Conhecendo Howard

Eu sou Howard, nasci de bons pais que me ensinaram a lutar pelos nossos sonhos. O vilarejo que nasci tinha tudo para se tornar um grande centro comercial, no qual nosso vilarejo iria ter grandes reformas e crescimento local. No entanto, isso não aconteceu pelo medo do povo das repressões que receberíamos caso nosso projeto não fosse aprovado pelas vilas vizinhas, já que, toda mercadoria e centro de reuniões acabariam vindo para a nossa vila e existe muitas pessoas com grande poderes que não deseja que isso aconteça, para não perderem o seu poder.

Meu pai, lutou contra o povo, alertando que essa mudança traria bons frutos e o vilarejo cresceria e nos tornariamos prósperos, podendo alcançar aquilo que tanto almejavamos, que era ser livres e felizes. Mas, às pessoas tinham muito medo de lutar e serem expulsos de suas terras que tanto lutaram para conquistar. Já outros decidiram desertar da vila e migrar para a capital, em busca de terem sucesso em suas empreitadas. Meu pai ficou muito triste ao ver que parte da população da vila não os davam ouvidos e até alguns planejavam o expulsar, caso continuasse buscando persuadir as pessoas com a ideia de se tornar um centro comercial.

Meu pai não desistiu e continuou a lutar, a falar para as pessoas, e aconteceu que começou a ser perseguido pela população que tentavam tirar sua vida. Entretanto meu pai estava ciente, e vestiu suas vestes de pele de lobo, colocou sua armadura que tinha uma capa que o prendia com uma joia que brilhava fortemente quando recitava um poema em forma de encanto, sua arma era uma lança, no qual podia controlar o tamanho dela conforme a sua vontade e tinha um escudo grande de madeira, reforçado com aço e algumas palavras antigas gravadas pelo meu avô, eu perguntei a meu pai e me falou que essas palavras gravadas, na verdade era um encanto que fortalecia o escudo, fazendo com que formasse uma barreira envolta dele. E por isso que não precisava usar um capacete, mas usava uma tiara com algumas pedras preciosas que o ajudavam a captar mais magiculas do ambiente. Então montou na carruagem e lutou bravamente contra o povo. Como o número de inimigos eram muito grandes e terem pessoas inocentes no meio, meu pai optou por fugir da cidade e um mago forte, o ajudou a fugir, mas não deixou registro do nome do mago que ajudou na sua fuga, com medo de alguém descobrir o paradeiro do mago e o matar. Ao saber da história de meu pai, o qual foi um grande guerreiro, que deixou esse pequeno relato sobre sua luta pelos ideais dos povos antigos, eu Howard, herdei o desejo de meu pai, farei de tudo para alcançar o seu sonho, de tornar a nossa vila um lugar de paz, felicidade, liberdade e conseguir tornar um grande centro comercial. Mesmo que tenha que matar todos que se opuseram conta mim. Mas não posso fazer assim logo de cara, sem um planejamento, preciso sair da vila e formar um bom grupo que deseje lutar contra essas pessoas que buscam destruir o sonhos dos outros, para terem tudo para si.

Eu arrumei minha mochila, vou viajar até a capital e me inscrever na guilda e escolher uma vocação para mim. Eu não tenho ideia no que eu seja bom, mas espero fazer uma boa escolha. Comecei a me dirigi para a capital e no caminho encontrei um esquilo um pouco diferente, ele conseguia entender o que eu falava, pois usa a telepatia para se comunicar, e conseguia usar poderes mágicos básicos de ataque, mas o seu forte era de cura e suporte. Conversei com ele, para saber o que achava de entrar no meu grupo e disse que aceita entrar em meu grupo e que ele havia sido expulso da sua vila, por ser diferente dos demais esquilos. Ele ganhou esse poder ao cair em uma cachoeira que o primeiro que se banhar-se em suas águas às 00:00:000 ganharia um poder aleatório, e esse acontecimento só acontece a cada mil anos. Então ao saber disso, armei minha barraca e fui descansar um pouco, já que andei o dia inteiro e precisei sair de minha cidade.

Acordando no dia seguinte, vi que o esquilo acabou dormindo sobre o meu peito e me assustei, pois não esperava que fosse me deparar com essa cena. Perguntei qual era o seu nome, e disse que não havia nome, então, coloquei o nome dele de Diamond, pois ele foi um diamante que encontrei pelo caminho, então Diamond sorriu e me agradeceu por ter dado um nome e, derrepente caiu por terra, e gritei de pânico "ETA LASQUEIRA, MATEI DIAMOND DO CORAÇÃO", mas na verdade ele acabou caindo, pois quando uma criatura que não tem nome recebe um nome de um ser que tem mais poder que ele, acaba caindo por terra por três dias. Então abri um buraco em uma árvore e deixei descansar por lá.

Nesse período em que estava descansando, fui até uma caverna, explorar o que havia por lá, e chegando por lá acendi uma tocha e percebi que tinha algumas criaturas dentro da caverna, corri por medo de acharem que eles me viram, e por sorte, nenhum deles me viram. Então comecei a planejar como faria para adentrar na caverna e verificar se tinha algo de valor naquela área. Então cheguei a conclusão que não tinha condição de entrar lá, até saber qual classe eu pertenceria, vi que tinha orcs e goblins pelas redondezas do local, joguei uma pedra na cabeça de um goblin e quando me viu, disparou em minha direção, então eu corri com medo e soltei um gás que quase desnorteou o goblin. Peguei algumas pedras e joguei em direção ao goblin, mas não teve efeito, somente fez alguns galos na cabeça dele. (Para quem não sabe o que é galo, no termo de nascer um galo na cabeça de alguém, me refiro a crescer um caroço no local afetado). E quando pensei que seria meu fim, me relembrei de um poema que meu pai fazia, e ao recitar, uma pequena esfera de energia pairou sobre minha mão, lancei em direção ao goblin que caiu, mas logo se levantou e comecei a lançar essas esferas de energia, até que consegui matar o goblin e pegar tudo que ele possuía, eu também arranquei sua pele, no caso de ter alguma utilidade no futuro e também, seus olhos, dentes e unhas, peguei também o cerebelo dele. Retornei para o local e acampei para descansar novamente.