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Chapter 3 - O retorno a Zigtown

Alguns dias se passaram e finalmente Diamond acordou desnorteado sem saber o que aconteceu, eu falei que acabou caindo desmaiado após dar um nome a ele, contei que também gritei ao ver ele no chão e da minha pequena aventura ao tentar adentrar na caverna onde tem goblins e orcs. Diamond soltou a gargalhada e ficou nesse estado por um período de 5 minutos, zombando do meu medo dos orcs e goblins, pois o grau de dificuldades deles são extremamente baixas. Eu fiquei emburrado e com vontade de esganá-lo, mas, não fiz por ele ser o meu primeiro amigo e parceiro que fiz durante esse início de jornada. Diamond perguntou-me de qual região eu era e contei que sou da cidade de Zigtown e contei os ideais do meu povo no passado. Ele falou que eu não deveria ter deixado a cidade sem lutar para convencer as pessoas a lutarem também pelo sonho dos nossos antepassados e me encorajou a fazer isso.

Peguei minhas coisas após ouvir o discurso do Diamond, e retornei para Zigtown, aproveitei para pegar alguns itens que havia esquecido em minha casa quando decidir sair nessa aventura, aproveitamos para planejar o próximo dia e descansamos.

O sol raiou, se iniciou um novo dia, nos dirigimos as praças e colamos panfletos nos postes e parede dos locais mais visitados pelas pessoas, convidando-as a participarem de uma reunião que vai mudar a vida de todas as pessoas da cidade. Após isso, fomos até o local onde faríamos a reunião e organizamos. Ao passar as horas, o tão grande momento esperado chegou. E logo comecei a palestra, falando sobre o passado da nossa cidade, fazendo-os lembrar das nossas raízes, da luta que nossos antepassados travaram para conquistarem o espaço e terra que temos hoje, que não deveríamos deixar esse desejo e sonho de liberdade morrer, mas manter vivo e sempre lutar por eles.

Algumas pessoas começaram a perguntar o motivo de lutarmos em um momento em que está em paz a nossa cidade, então falei que a nossa cidade, realmente parece ter paz, no entanto se não pagarmos os tributos mensalmente, não ceder nossas terras quando solicitarem, não fizermos as coisas conforme eles querem, se não nos privar de diversas coisas, a nossa cidade não tem paz, e a cidada que desejo transformar é onde poderemos fazer o que bem entendermos, tornar também em um grande centro comercial. Ao ouvirem isso alguns se empolgaram com a ideia de liberdade e ser uma cidade central, outros com medo, e grande parte discordava e ameaçavam nos expulsar da cidade caso desse continuidade a essa ideais que eles consideram de "louco". Chegaram a jogar lixo, resto de comida e vasilhames de refrigerante de vidro em minha direção. A única opção que tive foi fugir do local para algo pior não acontecesse comigo e tampouco com Diamond.

Nos recolhemos na floresta e esperamos o dia seguinte. Ao anoitecer, fomos para a praça e novamente comecei a anunciar e buscar convencê-los de lutarmos por nossa cidade e sonhos de nossos antepassados. E quando fui falar novamente um bola de ferro, foi arremessada em minha direção, ao qual passou por poucos centímetros de me acertar em cheio na cabeça, mas eu não temi e continuei a exortar as pessoas e a lutar para convencer eles. Um deles veio com uma espada longa e fina, tinha uns detalhes de serpentes em volta, e buscou apunhalar o meu pescoço, mas consegui desviar rapidamente e o empurrei para longe, outro com um cajado lançou uma magia de fogo sob o local onde me encontrava, mas Diamond, usou sua magia de suporte e colocou sobre nós uma barreira que nos protegeu dos ataques, eu recitei uma magia que meu pai deixou gravada em um tecido, ao qual uso em meu punho, me pediu para que eu a usasse em momentos que me encontrasse em perigo. Então vi que não teria outra alternativa, a não ser lutar até encontrar um espaço para fugir, pois eram muitas pessoas contra eu e Diamond.

Então eu recitei a magia.

Oh sol que ilumina a terra

Que trás luz e dar força a natureza

Que não deixa a escuridão tomar de conta do paraíso

Atenda o meu pedido, e traga um clarão sobre meus inimigos.

Então, um grande facho de luz caiu sobre eles, e tive a oportunidade de fugir para um local onde não puderam nos ver. Exceto um mago chamado Jowther, parecia que ele já sabia o local onde iríamos fugir, e quando eu fui apunhalar, lançou uma magia prendendo eu e diamond. Ele contou um pouco sobre a história dele e que aquela magia que estava no tecido sob o meu punho não funcionava, então perguntei e como caiuo clarão de luz, e me respondeu que foi ele que usou a magia para deixar o povo atordoado e me disse que eu não tenho habilidade de magia de ataque, e mesmo se eu usar magia de ataque, não vai ser tão eficaz quanto seria alguém que tem a vocação e a domina.

Ainda me contou que eu poderia me tornar um grande mago, se eu exercesse uma jornada muito árdua de treinamentos. Pois minha vocação é ser um grande cavaleiro de guerra, que as vocações elas são hereditárias, passadas de pai para filho. Eu chorei e disse que o sonho de ser um grande mago, foi por água abaixo e, para me consolar, me falou que cavaleiros também podem usar magias, no entanto são poucas e como tinha dito, se eu treinar de forma árdua, poderei desenvolver habilidades de mago, usando o conhecimento das magias dos cavaleiros.

Então, agradeci por ter criado aquela abertura para que eu e Diamond conseguisse fugir. Peguei o tecido que usava em meu pulso e quando iria rasgar, Jowther falou de forma imediata e alta que eu parasse e não rasgasse aquele tecido. Eu retrunquei dizendo que esse tecido não serve de nada e quase morri por causa dele, confiando na magia ao qual não existia e era uma farsa todo aquele texto. Então Jowther falou o motivo de não ter funcionado, é que o feitiço é composto por duas partes e eu havia somente recitado a primeira parte. A outra parte se encontrava no tecido que eu usava no braço esquerdo.... Eu fiquei sem reação ao saber que a culpa de não ter conseguido ter êxito foi imprudência minha por ter negligenciado ter o conhecimento sobre este assunto. Conversei com Jowther, se o pessoal não iria ficar furioso caso descobrissem que ele me ajudou a fugir, mas, disse para não me preocupar, pois ninguém sabe que ele me ajudou. Mas, me fez um alerta para não aparecer na cidade mais, e caso fosse, me camuflasse para não ser reconhecido, pois não somente o povo, mas o chefe a partir de hoje iria querer a minha cabeça. Então ele me aconselhou a ir em uma cidade que tem uma guilda e me inscrevesse para ser aprendiz de guerreiro, me deu um livro e me falou que estudasse, pois precisaria passar na prova e me aconselhou a aprender magias de suporte e a ter uma sub-classe. Perguntei o que era isso, e me explicou o modo de funcionamento da sub-classe, na qual ao estar no momento incapacitado de exercer a classe principal, eu posso usar ataques da classe que escolhi para ser minha segunda classe, e também posso usar as duas juntas. E Além disso me aconselhou a aprender uma profissão de trabalho, para conseguir dinheiro para manter a minha jornada, melhorar meus equipamentos etc.

Antes de partir, me entregou umas vestimentas, uma espada média que tinha alguns espaços e esculpido no cabo o desenho de um gavião e na lâmina havia pequenas marcas, como se fosse umas linhas com direções horizontais, me entregou um escudo em forma de um circulo na qual havia desenhado um emblema de um gavião e um espaço no topo com uma pedra pequena em forma de losango. Ao me entregar, revelou que esse material pertencia ao meu pai e antes da sua morte, confiou a ele para me entregar no momento do início de minha jornada. Sai da vila o agradeci por ter me resgatado e agora sabendo mais sobre meu pai, vendo o medo das pessoas do grande líder da cidade e do estado, abandono minha cidade natal e vou em busca de novas aventuras juntamente com meu parceiro Diamond.

Chegamos na floresta armei a minha barraca e fui descansar um pouco e refletir sobre esse dia que se passou