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No corredor.
"Você vai lá ver como ela está, confortá-la um pouco," Pai Yun sugeriu, percebendo que ainda não havia ouvido nenhum som vindo do quarto da nora mesmo se aproximando do horário do almoço, temendo que ela pudesse estar chorando novamente.
Mãe Yun sentiu-se um pouco desconfortável ao ouvir isso, mas decidiu ir verificar. Ao empurrar a porta, encontrou-se com um par de olhos vermelhos e inchados.
Simplemente não está acostumada, não quer se separar.
Naquela época, ela, como mãe, também não suportava a separação, mas levou um tempo para se habituar. Ela conseguia se identificar com o sentimento de relutância.
Sem saber o que mais poderia ser dito, Mãe Yun deixou inúmeras palavras convergirem em uma frase, "Hanhan, você é esposa de militar. Você precisa se acostumar com isso."
"Mãe, estou bem." Meng Yunhan não esperava que Mãe Yun entrasse diretamente. Ela virou o olhar em direção ao som, encontrando o olhar preocupado da sogra. Engoliu as lágrimas. Ela tinha vivido mais tempo que a sogra, em sua vida passada e nesta juntas. Ela não podia se comportar de maneira frívola.
Ela não entendia o que estava acontecendo, tinha voltado para consertar as coisas com Yun Hao, mas nesses poucos dias ficaram inseparáveis. Ele tinha partido abruptamente sem lhe dizer ou se despedir, e foi por isso que as lágrimas fluíram.
"Se arrume um pouco, está na hora do almoço," Mãe Yun disse, saindo do quarto e fechando a porta gentilmente atrás de si.
"Como ela está?" Pai Yun perguntou preocupado assim que Mãe Yun voltou.
Mãe Yun suspirou, "Ela está chorando sozinha lá, com os olhos inchados."
"Parece que nossa nora realmente se importa com nosso filho. Não é como os rumores sugerem," Pai Yun disse, visivelmente aliviado.
"Aquelas velhas estão com ciúmes porque não conseguiram fazer meu filho se casar com uma tola como as filhas delas," Mãe Yun disse indignada. Ela havia se preocupado antes, ao ver Meng Yunhan muitas vezes ignorando seu filho. Parece agora, que era apenas a modéstia de uma garota. Entrando na família dela, se transformou, mostrando muito cuidado com o filho. Apesar do filho ser frio com a esposa, a esposa não o culpava.
Pai Yun riu concordando, "Isso mesmo, Hanhan não é só obediente, mas também respeitosa com os cunhados e cunhadas. Ela também é uma boa cozinheira. Agora só falta terem um filho."
Meng Yunhan levantou-se assim que Mãe Yun saiu.
Ao se vestir, ela olhou para a mão e percebeu que estava nua. Seu coração apertou e ela quase começou a chorar de novo. Desde que Yun Hao colocou o anel em seu dedo, ela o valorizava, nunca o tirando da mão. Mas agora, ele havia desaparecido.
Meng Yunhan procurou freneticamente na cama, mas não conseguiu encontrar em lugar algum. Ela arrumou-se rapidamente, sem se atrever a fazer a sogra esperar muito mais. Depois de procurar em todo o quarto e ainda assim não encontrar o anel, ela saiu do quarto.
Ela se perguntava quando o perdeu? Em que momento exato ela o perdeu?
Por que não se lembrava de nada? Teria sido na cozinha, ou em algum lugar no corredor?
Em sua vida passada, ela nunca teve coisas boas. Mas esse anel foi dado pela sogra, um símbolo de aprovação. Foi colocado pelo seu homem e tinha um significado diferente. Por isso ela nunca o tirava. Mas agora ele estava indo, completamente desaparecido.
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