O sol finalmente havia nascido, lançando um tom dourado quente sobre a paisagem enquanto voltávamos para a Matilha da Lua Prateada. O senso de vitória era palpável, uma coisa tangível que enchia o ar ao nosso redor. Mas por baixo do meu alívio, uma corrente de incerteza se agitava. Nós tínhamos derrotado a escuridão, sim, mas a que custo?
Ao meu lado, Matthew caminhava em silêncio, sua expressão pensativa e serena. Sua presença era um bálsamo reconfortante contra as memórias do abismo que acabáramos de escapar. Olhei para ele, mil perguntas borbulhando dentro de mim, mas não consegui me obrigar a falar.
Passamos pela floresta, as árvores altas e firmes, suas folhas sussurrando gentilmente na brisa da manhã. Os sons familiares do território da alcateia nos saudavam, um contraste marcante com o silêncio sufocante da escuridão que acabáramos de enfrentar. À medida que nos aproximávamos da clareira onde os membros da nossa alcateia nos aguardavam, um senso de antecipação pairava no ar.