Ao lado da cachoeira…
João foi para o centro do terreno aberto e liberou a grande quantidade de materiais, depois de suspirar um pouco e pensar em que modelo é melhor, considerando aos desastres naturais e clima local, o ideal para o silêncio é a casa de vidro, mas o clima aqui não dá, então decidiu manter o estilo antigo gótico que normalmente usa paredes grossas.
Durante um dia e uma noite, o espaço de um mundo comum entrou na área de fantasia.
João pensou: Acho que já posso ser considerado um pedreiro profissional agora!
Uma casa de 4 andares com 2 torres, uma na ala leste outra na oeste, o projeto é:
—Grande salão de entrada, cozinha, sala para frigorífico, sala para o porão, banheiro e piscina no primeiro andar.
—Segundo andar – Eletrônicos, TV, computador – Sala médica, armazenamento e manipulação de remédios.
—Terceiro andar – Quartos vagos.
— Um quarto. E oficina. Sala de energia.
— Torres leste e oeste – Antenas e sistema de rádio – Sistema de monitoramento – Controlador de aeronaves.
João suspirou: Isso é só para manter ocupado.
Olhando para o céu e notando que o dia está começando, ele começou a isolar a casa e até o muro não vai escapar sem isolamento, produzindo refletores sonoros, absorventes acústicos e de vibração.
João sussurrou: Deveria ter instalado quando estava construindo…
Após o retrabalho sofrido, ele começou a testar e ficou bem feliz com isso, dentro de casa dá para dar uma festa e do lado de fora, pelo menos, dá para conversar normalmente, então ele deixou o som da cachoeira normal novamente.
Começou a modificar as células solares e então instalar no telhado, depois foi instalar os materiais da casa até terminar os materiais que tinha coletado.
7 dias…
A TV, rádio e jornais, começaram anunciar sobre os fracassos de tentar combater os monstros e a única saída era manter o silêncio, claro que descobriram mais coisas, mas os governos, militares e quem se acha importante, não achou que seria interessante as pessoas se tornarem independentes e encontrar um jeito de usar as descobertas, apenas na capitais e em lugares famosos receberam melhores informações com notícias locais.
Usando os satélites, vi que os humanos continuar a ser egoístas e idiotas como sempre, mantendo o mesmo padrão dos mundos de zumbi anteriores, as pessoas morrendo em sua maioria por não acreditar no básico das informações e levando pequenos abrigos inteiros a ruína, outros usando as informações para ameaçar uns aos outros ou garantir preferência em locais com muitos refugiados.
João: Só não morreu mais de 50% da população ainda, por causa da quantidade de pessoas no mundo que vivem em prédios com isolamento acústico, mas como as coisas estão não vai demorar muito.
10 dias…
Passeando pelos trilhos, ignorei a fábrica de aço e continuei, mais a frente encontrei alguns vagões espalhados pelo ataque dos monstros, depois de recolher peças e matéria-prima, absorvi o resto e continuei minha viajem.
Minha intenção dessa vez é abrir caminho direto até o mar.
Depois de um tempo correndo cheguei ao porto que parecia tudo normal, tinham alguns barcos amarrados e os galpões velhos onde os pescadores ou o povo local fazia negócios, tudo estava caindo aos pedaços ou talvez já era assim antes.
Verificando a situação dos barcos, e absorver os monstros que caíram na água para evitar que usem isso futuramente.
Um grupo de homens e mulheres cheios de pereba andando que nem zumbi começou a cercar João que olhava para o horizonte sem preocupação.
Dois deles se aproximaram então ficaram ao lado direito e esquerdo, enquanto um deles com uma adaga parou na frente de João e começou a olhar para ele de forma estranha.
João riu: Oh! Um Zumbi! Cara eu não achava que encontraria um por aqui!
Falando sem preocupação enquanto os dois ao lado queiram pegar a mochila, mas João segurou em seus braços e os quebrou.
Aaah! ~
O cara a frente com adaga tentou apunhalar, mas do mesmo jeito ele segurou no braço dele e o quebrou, antes que soltasse a adaga ele apunhalou seu próprio saco.
Aaaai! ~
Depois de coletar informações, ele descobriu que esse grupo eram os responsáveis por sequestrar as pessoas dessa cidade há vários anos, ali eles comiam a carne de quem não tivesse utilidade e usavam as mulheres para procriar até que elas morram por não aguentar mais ou quando a carne acaba.
Andando em direção ao grupo que estava paralisado, comecei a quebrar os braços de todo mundo ali, então continuei a andar para o esconderijo deles enquanto liberei a barreira de vento que tinha feito, não demorou muito para os monstros chegar e fazer a festa.
Caminhando em direção aos armazéns, entrando e desviando de uma flecha liberada por uma besta presa a um mecanismos simples na porta.
O lugar é cheio de correntes com ganchos para inçar peixes grandes, mas o que estava ali eram pessoas sangrando, com as informações, esse grupo acabou de ser pego, eles vieram para usar os barcos para ir para uma ilha onde é seguro.
Em um canto tinham duas mulheres desmaiadas e amarradas, as duas tinham ataduras nos olhos e pelo grau de ferida nem sei como estão vivas sem tratamento.
Passando por uma porta nos fundos e descendo as escadas vi um grupo almoçando, enquanto uma loira estava amarrada com arames farpados a cadeira, outra jovem loira amarrada com correias parece que está grávida de poucos meses e uma criança com uma coleira presa a uma corrente enquanto estava alimentando as duas.
Na mesa estava os restos de alguém e uma família muito simpática estava devorando com muita vontade, João terminou de descer as escadas e cumprimentou a todos.
João: Boa-tarde! Desculpe atrapalhar seu almoço. ~~
O grupo finalmente me viu e pegaram suas armas, facas, lanças e arco, o sujeito mais próximo tentou me a acertar com um gancho que desviei o ataque e segurei o gancho, então cravei em suas partes baixas que por causa da curvatura a ponta saiu abaixo de seu umbigo.
Uma das mulheres atirou uma flecha, que a peguei e lancei de volta com um pouco de força, ela perfurou e quebrou a clavícula direita da mulher que foi lançada para trás.
Os outros não pararam por causa dos movimentos anteriores e continuaram a vir, o cara com a lança e um grandão com um cutelo chegaram perto já em ataque rápido.
Puxando o cara enganchado para cima e deixando ele ser perfurado no rim esquerdo pela lança e perder o braço direito por causa do golpe do cutelo, antes do segundo golpe empurrei o cara para a mesa desequilibrado o cara que ainda estava com a lança.
Dei um passo em direção ao grandão com o cutelo e com um pisão quebrei o joelho esquerdo e com um tapa na mão que segurava o cutelo fiz ele soltar, peguei o cutelo e fiz um corte em sua barriga enquanto dei um passo para trás e o cara com a lança passou na minha frente, então só desci o cutelo cortando o braço dele.
Outra mulher estava com uma faca escondida esgueirando atrás do grandão e quando virei para ir na direção da mulher que segurava o arco, ela saiu furtivamente para me apunhalar pelas costas.
~ Cuidado! ~
Dei um passo para o lado e ela apunhalou o peito da mulher com o arco que estava a minha frente, então desci o cutelo com um corte na coluna dela, com isso todos estavam feridos, mas ainda podiam fazer algo, então de um a um fiz leves cortes nas articulações principais.
Terminando tudo aqui, andei em direção as mulheres presas.
João: Obrigado! Agora mantenha a calma que vou soltar vocês.
Fui até a mulher grávida e soltei as correias.
João: Você está bem?
Jen: Sim, obrigada! Huthie fique ao meu lado.
João aviou: Já resolvi aqueles lá fora.
João virou a mochila para frente e enfiou a mão para procurar algo.
João: Vou tirar esses arames com cuidado, mas vai doer bastante…
Nina: Eu aguento!
João: Tudo bem.
Enquanto ele começou a cortar os arames, continuou a conversar com elas para distrair.
João: Meu nome é João, qual o seus?
Jen: Jennifer, mas me chame de Jen. Ela é Huthie, ela é bastante tímida com estranhos.
Nina: Nina. Ah! ~
João: Vocês conhecem as duas lá em cima?
Jen: Quem?
Nina: Não, todos que estavam comigo morreram quando tentamos pegar o barco.
João: Duas mulheres com danos nos olhos, provavelmente em menos de um dia.
Jen notou: Então é por isso que nos colocou na mesa… Eles encontraram mais carne fresca.
João: Você disse pegar o barco?
Nina: ~ Sim… Tem uma ilha perto daqui… Aaa~
João: Opa! Desculpe…
Nina: Dizem que um grupo, montou um lugar seguro lá.
João: Os monstros não podem nadar, então é uma boa saída! Um dia talvez monte um lugar assim.
Jen: Você não estava indo para o mar?
João: Minha casa é bem mais segura, só estava limpando o caminho para projetos futuros.
Jen confusa: Como pode ser mais seguro que uma ilha?
João lembrou ela do óbvio: Os monstros não são a coisa mais perigosa nessa época, você deveria saber disso!
Jen: Entendo.
João: O outro ponto preocupante é o número de pessoas, por ser uma ilha o número de pessoas deve ser bem limitado pois tem que pensar no crescimento futuro e áreas de plantio.
Nina: Mas aqui, não podemos nem mover direito. Uuui ~
João: Claro que podemos, desde que esteja em locais que eles não gostam.
Nina surpresa: Existe um lugar assim?
João: Eles são muito sensíveis ao som, ouvir nossa voz é o mesmo que ir a um show de rock e ficar na frente das caixas, então lugares que eles não podem destruir a origem do som, eles tendem a evitar.
Jen: Onde?
João: Cachoeira, rios e penhascos perto do mar, esses locais possuem sons altos o ano inteiro.