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Chapter 105 - Entrando em Predadores

Na Torre dos Deuses…

Respirei fundo e fiquei perto da próxima porta, mas não entrei ainda.

 

No Mundo Interno…

Pegando os Cristais e checando, eles são as origens de cada um, ao colocar no Domínio, tem uma chance de nascer entre sua Raça Divina ou apenas um Ser adotar alguma habilidade dessas raças.

 

Antes de sair, levei o continente que morei para o Mundo Alien e ajustei tudo, elas ainda podem visitar os colonos, mas eles não podem entrar no continente.

 

Colocando a marca nos Cristais então colocando energia, elas dissiparam e se uniram ao Mundo Alien que voltou a crescer e engoliu o Mundo Aventura no Espaço, mas não misturou.

 

João: Um aquário dentro de outro, está faltando algo para se tornar um Domínio, Planeta ou Lua.

 

Ele colocou tudo em ordem novamente e visitou todo mundo, agora com a adição de Rosie, Ripley e Amanda, o tempo que passo nessas visitas aumenta, mas vale a pena para relaxar.

 

Na Torre dos Deuses…

Entrando no prédio a frente e novamente recebendo a mensagem.

 

Seja bem-vindo…

Escolha o método de entrada.

 

Digitalização do Mundo (Descanso 7 dias)(Permitido apenas 1 item salva vida)

– Modo jogo –

Missão – Caçar e Destruir

 

Mundo Real (Sem período de descanso)(Não é permitido itens externos)

– Conquistar ou Destruir –

 

Temporada de caça – Predador.

Saindo do portal

João: … Isso é diferente!

 

Olhando em volta e para as naves que são invisíveis no céu, planetas ou luas próximas quase se chocando, abaixo um planeta rico em vegetação, onde sua maior parte é uma selva fechada.

 

Na mesma altura vejo um grupo caindo nas mesmas condições e não muito longe uma mulher se debatendo… Talvez acabou de acordar?

 

Acenei para ela, então ela olhou para mim e notou outros caindo do mesmo jeito, apontei para uma direção em que dava para ver duas luas diferentes, mas que rapidamente foi coberto por nuvens densas.

 

 Chegando perto das árvores o paraquedas dela se abriu enquanto eu encostei na folha da árvore e diminui a velocidade até que parei a alguns centímetros do chão, estendi os braços e a mulher caiu como em uma cama.

 

João pensou: Se fosse outro entrando nesse mundo, morreria agora? Ou os Deuses têm alguma técnica que desconheço?

 

João exclamou: Acabei de chegar e já está chovendo mulheres lindas… Gostei desse lugar!

 

Olhei para os olhos dela e a coloquei no chão, então olhei em volta e apontei para uma direção, ela também se recompôs e começou a prestar atenção, ajustou seu rifle e começou a caminhar com cuidado, logo ela parou e fez um sinal de punho fechado, então parei.

 

Um cara começou a atirar em uma direção onde havia dois caras conversando, depois de uma sequência de tiros a carretilha emperrou e um dos alvos deu a volta então o rendeu.

 

Após os três formar um grupo, eles começaram a questionar onde estavam e como vieram.

 

O Russo Nikolai: Que lugar é esse?

 

O mercenário Royce olhou em volta e então notou a mulher.

Royce: Talvez ela saiba.

 

Nikolai se virou e viu o rifle apontado para eles, o membro do cartel Mexicano Cuchillo xingou ao notar que estava na mira e levantou suas duas metralhadoras.

 

Royce: Pode baixar a arma?

 

Isabelle a atiradora: Eu nunca vi essa selva e olha que eu já vi muitas.

 

Nokolai: E o quê você acha que é? Ásia ou África?

 

Isabelle: Quente demais para essa época do ano, a topografia não combina e o mais impressionante está no céu, mas ainda não posso acreditar.

 

Cuchillo: O quê você viu?

 

Isabelle: Ainda tenho que confirmar, mas nuvens estão muito densas então não posso ver.

 

Ela olhou em uma direção e depois começou a abaixar um pouco a arma.

 

Isabelle: Vi mais paraquedas.

 

Royce: Para quê lado?

 

Isabelle: Porquê?

 

Royce: Para eu saber quem foi que me jogou de um avião!

 

Ela acenou para uma direção então ele se foi.

Nikolai: Para onde ele vai?

 

Cuchillo fez um sinal indicando que não sabe, mas no fim os dois seguiram ele, ela olhou para mim e acenou com a cabeça então começou a andar atrás deles, dei um passo e cumprimentei o cara escondido.

 

João: E aí!? Cuidado com a lama!

 

Isabelle estranhou: Com quem você está falando?

 

João: Com o cara de terno ali. A propósito, não vai me dizer?

 

Isabelle travou: Dizer?

 

João: Como te chamo?

 

Isabelle: Isabelle.

 

João: Esse planeta é coberto com a maio parte de árvores e na vegetação vi muitas plantas venenosas, então é bom ter cuidado.

 

Isabelle: Viu algum sinal de civilização?

 

João: Só alguns abrigos temporários e aeronaves destruídas.

 

Passamos por grandes raízes e então ela começou a perguntar aos outros.

Isabelle: Se lembra do avião?

 

Royce: Não, acordei em queda livre. E você?

 

Isabelle: Eu também, mas ele acordou primeiro que eu.

 

 Só então os três notaram o cara ao lado dela e olharam chocados, mas sua atenção foi tomada quando todos ouviram uma luta mais a frente e foram ver.

 Dois caras se abraçando no chão, um guerrilheiro chamado Mombasa e o outro um criminoso procurado pelo FBI com macacão de detento, Stans.

 

 Stans estava com um porrete na mão enquanto cavalgava em Mombasa, viu o grupo armado parado ao lado e travou.

 

Stans: Estão com ele?

 

Isabelle: Não.

 

Mobasa deu um soco nas costelas de Stans o tirando de cima e logo os dois levantaram cambaleando então Stans olhou para Isabelle querendo mostrar sua posição.

 

Stans: Então, porquê não vai cuidar de sua vida?

 

Isabelle ignorou: Temos problemas maiores!

 

Stans: ~ Tá bom. Chefe! Como você quiser.~

 

Mombasa pegou ele pela gola e o encarou.

Mombasa: Eu vou terminar, o quê você começou.

 

Eles se empurraram e cuspiram o sangue acumulado na boca.

Stans: Trabalham em conjunto, é?

 

Isabelle: Mais ou menos isso.

  

Stans: Mesmo? Talvez a gente deva salvar o cara preso na árvore.

 

Caminhando um pouco, ouvimos os gritos.

 

~ Ajudem!

 

~Droga!

 

~ Socorro! Tem alguém ai?

 

~Droga. Socorro!

 

~Oi ~

 

~ Estou preso no paraquedas em uma árvore!

 

Royce: Então porquê não cala a boca?

 

O cara preso na árvore e Royce viu o grupo chegando e ficaram aliviados.

~Ai graças a Deus!

 

Ele começou a se mexer tentando soltar o cinto.

~Aí, acho que eu posso! Acho que posso…

 

Isabelle: Pare de se mexer, vai quebrar o galho.

 

Royce: Tem alguma coisa para cortar a corda?

 

Edwin: Não eu não tenho.

 

Isabelle: Se conseguirmos pegar uma das cordas do paraquedas, podemos…

 

Edwin: Faça alguma coisa.

 

Tum~ tochss

 

Royce deu um tiro na galha e derrubou Edwin no lago abaixo dele, todos olharam para ele.

Royce: Ia demorar muito.

 

Edwin se debateu na água pedindo socorro por um tempo, até que descobriu que a água bate na cintura dele.

 

Stans: Quem é você?

 

Edwin: Eu sou médico, eu estava indo trabalhar… Quero dizer… Alguém pode me dizer, que droga tá acontecendo aqui?

 

João: Você é daqueles médicos, tipo… Doutor morte ou coisa assim? Você parece um assassino em série!

 

Isabelle olhou para mim, depois olhou para o Médico em choque no primeiro momento e depois a calma, então mudou para o antigo cara no lago.

Edwin: Que isso cara, sou um cara honesto!

 

João: Então tá bom! ~

 

Todos começaram a caminhar para a direção onde caiu mais paraquedas, no caminho Isabelle sentiu algo, então parou e olhou para trás, só para ver Stans babando.

 

Stans: Você tem uma bundinha linda!

 

João suspirou de alívio: Ainda bem que ele não estava babando olhando para a minha! Quase uma árvore dessas ganhou uma cabeça como um chaveiro.

 

Mombasa olhou para o lado e viu um cara parado olhando para o horizonte.

Mombasa apontou com a cabeça: Olhe!

 

Stans: Caramba, quem é esse cara?

 

Todos foram até ele e viu o que ele estava encarando, uma construção parecida com um espeto ou um chifre inclinado há 45º para cima, com traços tribais em preto e branco por todo corpo, na frente da base uma pilha de crânios.

 

Isabelle: Quem faria isso?

 

Mombasa: Seja quem for, tá levando troféus…Na minha cultura, o guerreiro com maiores troféus consegue mais respeito.

 

Stans: Que seja.

 

Nikolai olhou em volta e chegou a uma conclusão.

Nikolai: Isso é um teste, para ver como agimos sob pressão.

 

Isabelle: Se fosse um teste, todos seriam militares. Verdadeiros desconhecidos, com armas diferentes, isso é outra coisa.

 

Cuchillo: Pode ser um sequestro, em Tijuana, quando sequestramos alguém, jogamos gasolina, se o sequestro não for pago… Tacamos fogo!

 

Stans: Eu li umas histórias, de experiências que fazem em condenados, eles colocam drogas na comida, sentam e observam o que acontece.

 

Edwin: Não são drogas, se fosse um composto psicotrópico, estaríamos sentindo os efeitos colaterais residuais. Perda de habilidade motora, visão turva.

… E se fosse um experimento comportamental… Haveria uma razão.

 

Mombasa: E se estivermos mortos?

 

Stans: Eu ia ser executado em dois dias.

 

Nokolai: Eu estava em combate.

 

Mombasa: Eu também.

 

Cuchillo: Aqui é o inferno!

 

Royce: Eu não achava que era de paraquedas que chegava lá.

… Não interessa o que aconteceu, a única pergunta é, como sair.

 

Ele colocou a arma no ombro e começou a caminhar para uma direção, cheio de espírito heroico.

João: Não é difícil sair daqui!

 

Todos pararam e esperaram algo, Isabelle olhou para mim.

João: Deixe você confirmar aquilo que não acredita, então vou te dizer o método.

 

Ela sabe o que é, então não pensou mais nisso, olhou para Royce.

Isabelle: Onde você vai?

 

Royce: Para um lugar alto.

 

Isabelle: Temos que ficar juntos.

 

Royce: Então deviam vir comigo!