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Chapter 49 - Entrando Resident Evil

Saindo do Portal…

As ruas estão piores que final de carnaval, alguns carros entraram em colisão com postes ou uns com os outros.

 

João: Que lugar é esse?

 

~ Quem é você? ~

 

Olhando para trás, estava uma loira de olhos azuis com pequenos pontos amarelos na pupila, vestindo um jaleco médico e um pano de cirurgia pregado.

 

João: Oi, eu sou João! Você pode me dizer onde estou?

 

Ela olhou para João que ainda olhava em volta por um tempo, então ouviu ele continuar.

João: Oh! Aqui é o hospital, mas você está bem em sair assim?

 

Ao ouvir a pergunta ela fechou o jaleco.

 

~ O quê aconteceu com a cidade? ~

 

João: Não sei, estou tão perdido quanto você, mas se tiver um computador posso descobrir.

 

Abrindo caminho, ela apontou para dentro do hospital e indicou um que estava atrás do balcão.

 

~ Você pode achar um ali na recepção. ~

 

João: Obrigado, menina esparadrapo!

 

Ele então entrou e foi até a recepção do hospital, ao lado tinha manchas de sangue indicando que alguém foi arrastado no chão, mas passando com cuidado me sentei na frente do computador e liguei.

 

João: Em um prédio moderno desses eles colocaram um computador movido a lenha na entrada! Com certeza alguém está embolsando algum!

 

Quando a carroça ligou, ignorei a senha e comecei a buscar informações na rede, depois que consegui tudo que queria chamei a mulher que ainda estava vigilante na porta.

 

João: Ei esparadrapo, encontrei algo, olha aqui!

 

Ela começou a ouvir o noticiário e entrou, virando o monitor para o lado dela para que possa ver as notícias recentes.

 

João: O cara da câmera parece ter confundido o foco com zoom, ele deve ter ficado nervoso.

 

Ela ficou com raiva: É com isso que você se importa?

 

João: Claro! Isso não é ao vivo, então o desespero dele ou sua raiva não vai mudar nada.

 

Ela olhou para tela e continuou tentando descobrir detalhes, por causa dos Zoom in e Zoom out, ela custou a ver os zumbis.

 

Ele levantou: Espere um pouco, vou procurar roupas para você, com esses esparadrapos não posso me concentrar direito.

 

Abrindo a porta atrás da recepção, encontrei a sala de descanso e algumas roupas das funcionarias, peguei um blusão e calça moletom, um par de chinelos e levei para ela.

 

Ela ficou surpresa: Como encontrou isso?

 

João: Isso parece uma sala de descanso ou armazém, então tentei.

 

Ela pegou a calça e colocou rapidamente, depois com muitas acrobacias colocou a blusa, então finalmente tirou os esparadrapos que eu torcia para cair, calçou o chinelo e agradeceu.

 

Mexendo no computador a tela mudou e mostrou as imagens das câmeras de segurança nas ruas.

 

João: Parece que essa Umbrella colocou um grande sistema de monitoramento pela cidade.

 

Ela perguntou: Como você conseguiu acessar?

 

João: Isso é fácil! É só… Isso vai demorar, depois te conto.

 

Enquanto via os movimentos dos Zumbis em todo lugar pensou no que fazer, olhou em volta e não encontrou nada.

 

Ela disse: A cidade não é segura, temos que nos armar.

 

João: Então espere um pouco.

 

Olhando para as plantas do hospital e algumas câmeras, encontrei a sala de vigilância onde tem equipamentos de segurança.

 

João: Vamos lá! Deve ter alguns equipamentos que os seguranças usam.

 

Ela ficou chocada: Isso… Parece tão fácil na sua mão.

 

Ele começou a ir em direção das escadas, ela o seguiu com cautela e vigiando todos os movimentos dele.

 

Depois de um lance de escadas ele viu a porta e abriu sem se preocupar, ali está um Zumbi meio perdido que veio em minha direção assim que abri a porta.

 

Ela alertou: Cuidado!

 

~ Rhaaarrr ~

 

Estiquei a mão e dei um peteleco na cabeça dele, nada muito forte, mas forte o suficiente para abalar toda massa cinzenta, então ele caiu como bosta mole.

 

João: Tudo bem! Eu vi na tela que eles param quando os policiais acertavam tiro na cabeça.

 

Ele começou a olhar para tudo em volta e viu uma porta ao lado, só que estava trancada, ela pegou as chaves no cinto do Zumbi e jogou para ele.

 

Depois de destrancar eles descobriram que tinha um pequeno arsenal ali.

João: Porquê eles precisam disso em um hospital?

 

Ela também não sabia e só balançou a cabeça.

 

Olhando para o equipamento de proteção com capacete e tudo, rifle e outras armas de calibre alto.

 

João: Acho que eles fazem fantasias ou algo assim, vou esperar do lado de fora, é mais seguro para você usar essas roupas de proteção.

 

Ele saiu da sala deixando ela com todas as armas e equipamentos do tipo padrão da Umbrella, então ela abaixou um pouco a guarda e começou a vestir as partes do equipamento que achava mais fácil de se mexer, fazendo uma montagem com os coldres e bolsa de pentes.

 

Quando ela saiu quase assoviei… Versão S&M de armadura e armada até os dentes.

João: Só falta o chicote!

 

Ela sorriu: Para de gracinha e vai se preparar também.

 

Entrei e coloquei uma das armaduras e armas, absorvi muita coisa e também fiquei aliviado que meu uso da Aura ou habilidades não são restritos, só as coisas relacionadas a Deus, por exemplo o Domínio ou a própria Energia Divina, mas os Aquários tenho total acesso.

 

Olhei para minha vestimenta e notei os símbolos da Umbrella, passei a mão neles e eles desapareceram, saindo ela me viu com as armas do mesmo jeito que ela e uma bolsa grande atrás.

 

João: Espere um pouco.

 

Aproximando dela, coloquei a mão em seu braço tirando a logo marca, passei o dedo na armadura do peito tirando o símbolo, ela acompanhou tudo com os olhos e uma mão no coldre.

 

João: Pronto! Não queremos ser confundidos.

 

Ela então reparou que a armadura dele também está sem marca, ela entendeu o que fez e não entendeu como ele fez, mas então percebeu que ele já está descendo as escadas, ela só suspirou e seguiu.

 

De volta a rua, eles passaram pelos carros procurando um veículo funcionando, passando por um bar de motoqueiros, ela escolheu uma das motos que estavam ali, então ele escolheu uma também.

 

João: Chaves?

 

Olhando para ela, então ela entrou no bar e viu alguns Zumbis ali, correndo ela deu uma voadora na cara do primeiro, segurando a cabeça do zumbi a direita e esquerda então chocando as duas enquanto dá um pisão na cabeça do zumbi no chão que não tinha morrido ainda.

 

Outros dois estavam mais atrás, então ela pegou uma cadeira e bateu na cabeça do primeiro fazendo ela quebrar e sobrar só o toco na mão, então ela enfiou pelo olho do último.

 

Depois que terminou, ela sentiu algo como cobras nadando por suas veias, caiu de joelhos segurando para não gritar de dor.

 

Uma mão caiu em sua cabeça e esfregou.

João: Você vai ficar bem!

 

Quando ela voltou ao normal, ele soltou sua cabeça e começou a procurar as chaves.

João jogou as chaves para ela: Encontrei…Aqui, toma!

 

Os dois foram para as motos e começaram a sair quando ela parou na frente de uma loja de artigos de caça.

 

João: Aconteceu algo?

 

Ela olhou para a moto que está estacionada na frente da loja e parou ao lado.

Ela respondeu: Gosto mais daquela ali.

 

Ela desceu da moto e entrou na loja, depois de um tempo saiu com mais algumas facas, um maço de cigarros e mudou de moto.

 

Continuando em direção a ponte para sair da cidade, mas infelizmente as ruas principais estavam lotadas de policiais em uma barricada para parar zumbis, então entramos nas áreas residenciais que estavam mais calmas.

 

Estávamos em um passeio calmo chutando ou socando zumbis no caminho como qualquer motoqueiro na estrada, quando ele viu algo pulando pelos telhados das casas.

 

João: Olha um ninja!

 

Ela perguntou: O quê você falou?

 

Aproximei a moto e disse novamente enquanto apontava para um lugar, ela olhou para aquilo e suspirou.

 

Ela disse: Chamam aquilo de Caçador! Ele é bem perigoso!

 

João: Eles estão entrando naquela igreja.

 

Ela gritou: Deve ter um grupo de sobreviventes ali, eu vou atrás deles, você lida com a multidão do lado de fora.

 

João: A porta deve estar trancada, como você vai entrar?

 

Ela sorriu: Por cima!

 

Acelerando a moto, passou pelos materiais de construção e saltou pelo vitral da igreja.

 

João: Entrada com estilo… Pena que não lembro dela em nenhum dos vídeos… Mas não importa, ela, pelo menos, é gente boa!

 

Entrando no meio dos zumbis enquanto salto da moto, deixando ela levar um grupo para frente até parar.

 

Com um chute no maxilar de baixo para cima, jogo um dele para outro grupo a direita e com o mesmo golpe com a mão lanço outro para a esquerda, abrindo um grande espaço no centro.

 

Com alguns passos rápidos girei lançando golpes com o calcanhar na têmpora dos zumbis, descobrindo um novo jeito de abrir caminho, além de matar ele lança o zumbi girando encima de outros a sua volta.

 

João: Só tenho que tomar cuidado com aqueles no chão ou ficar tonto de tanto girar…

 

Brincadeiras a parte, ouvi uma explosão dentro da igreja então acelerei um pouco a limpeza.

 

Logo a frente e laterais da igreja estavam sem nenhum zumbi, coletando informações sobre esse mundo nos cadáveres e ampliando meu conhecimento.

 

Ajustei a moto e fiquei esperando alguém abrir a porta, o que não demorou.

Um dos sobreviventes gritou: Não abra a porta!

 

~ Demorei? ~

 

João: Acabei de estacionar!

 

~ Tem mais motos? ~

 

João: Acho que você vai ter que vir de carona.

 

Subi na moto colocando a bolsa no colo então ela veio, mas então um dos sobreviventes nos parou.

 

Mulher com uma câmera na mão: Ei para onde vocês estão indo?

 

Dissemos: Para a ponte.

 

O policial: Desistam, eles trancaram a cidade e vão atirar em qualquer um que aproximar.

 

Saímos da moto e caminhamos para a igreja.