Ilha dos Bandidos
João abriu as celas e mandou todas para fora da construção, cada uma das três possuíam 10 servas que cuidavam das coisas do dia a dia, então as 33 visitantes estavam em choque olhando para a ilha vazia, ele guardou as últimas construções deixando agora a Ilha só na terra.
Bosque: Ainda tem daquelas sementes que usou na cidade?
João: Espere um pouco, vou pegar as mudas.
Ele se concentrou um pouco e as mudas das espécies que existem na cidade começou a surgir ali, então Bosque começou a espalhar, Água começou a fazer uma leve chuva e terra estava revirando e ajustando a melhor terra para a superfície.
Carla: Então esse é o poder dos espíritos!
Brenda: É como meu avô me contou!
Renata: Isso é incrível! Por isso você conseguiu lidar com eles!
João: Agora que estão juntas, vou levar ela para a Ilha principal, já está na hora da invasão da tarde.
Terra: Tudo bem! Posso sentir a Ilha do Campo ligada.
Então ele desapareceu junto com as 33 visitas, as Ninfas que já se acostumaram com ele aparecendo e desaparecendo, continuaram espalhar seus elementos.
No Mundo Externo…
Eles apareceram no muro da cidade, ali elas podiam ver praticamente toda a ilha.
Renta: Que ilha pequena!
Carla: Menor que a dos mensageiros!
Brenda: Menor que o ninho da besta cabeça de diamante…
João não dava a mínima para isso e viu que os gatos estavam ainda em sua própria festa e a nuvem começou a vir.
Quando a nuvem tocou a ilha e os tentáculos de madeira seguido de todo exército com mais de 10 metros apareceram, elas congelaram.
Renata: Você não esconde a Vida Ilha?
João: Para quê?
Renata: Como? Você deve está brincando né?
João: Para de bobeira e fica quieta!
Ele voou em direção aos Monstros de madeira e começou a quebrar eles no soco ou chute, sempre usando um pouco de Vento ou Raio no corpo.
As flores douradas tocavam com um som de sino que fizeram as 33 visitas ficar paralisadas, com isso elas viram a luta quase toda sem piscar, quando terminou de eliminar o exército, a grande árvore de 50 metros apareceu e elas quase se mijaram de medo se pudesse mexer.
Durante a luta, enquanto João deitava a árvore no soco, o gás roxo se espalhou e alcançou elas, então todas caíram em um sono profundo.
Depois da batalha, ele absorveu tudo sem precisar tirar os núcleos, quando terminou e voltou para as visitas, viu que elas já estavam babando de tanto dormir.
João: Assim é melhor por enquanto.
Ele escolheu um Oásis e colocou 33 casas que tinha retirado das Ilhas dos bandidos, então colocou uma em cada uma e depois foi para fora da ilha.
Os dias foram passando e logo chegou ao décimo quinto dia e todos acordaram.
Depois de coletar e absorver os núcleos do dia, fui até a Ilha do Deserto e comuniquei com as montarias, agora sem o selo de escravo eles só queriam a liberdade então mandei eles para a ilha dos Elfos.
Maria e Elis estavam conversando encostadas no núcleo, quando João avisou das antigas montarias que foram enviadas, elas avisaram seus pais e momentos depois as antigas montarias estavam fazendo parte das criações.
Mariana e Bela estavam discutindo coisas de jovens modernas enquanto Júnia como menina da floresta estava com muita vergonha, mas ouvindo tudo com atenção e as vezes perguntando algo que não entendeu.
Na ilha dos Anjos, a fusão acabou agora está estabilizando a Aura e as árvores estão se espalhando.
A ilha principal já está se movendo em direção a casa das Princesas desde que ele olhou para a memória delas, mas seus reinos deram suas princesas como tributo então não é difícil de saber suas personalidades, se descobrir como faço as coisas, eles podem tentar se aproveitar.
Ann estava carregando uma rocha enorme quando passou ao lado de um Oásis que tinha algumas casas e um grupo conversando ali.
Bam!
Jogando a Rocha no chão ela foi para o lago e espetou um peixe então foi até o grupo.
Ann: Ei! O quê vocês estão fazendo?
As Princesas e suas servas acordaram então viram que estava no deserto, enquanto discutem sobre a luta que viram, elas ouviram um som alto e viraram só para ver alguém correndo para o lago, ela espetou um peixe que saltava da água e veio em sua direção.
Carla: Oi! Você mora aqui?
Ann: Eu moro na cidade, de onde vocês vieram?
Brenda: O senhor da ilha nos colocou aqui.
Renata: Acordamos aqui, você sabe onde ele está?
Ann: Nessa hora ele deve estar do lado de fora da ilha.
Todas: Impossível!
Ann: Hã? Porquê?
Renata: Mesmo com uma montaria só pode ficar poucos minutos e não aguentará a pressão.
Ann: Ah! É disso que vocês estão falando! Ha ha ha…
Ela então começou a rir das novatas, enquanto todas não entendia para onde a conversa foi.
Ann: Não se preocupe! Ele pode suportar a pressão sem problemas!
Renata ficou séria: E o quê te faz pensar isso?
Ann: Porquê ele fica a noite inteira do lado de fora, quando não está em casa.
Ninguém acreditou nela, mas conseguiu uma informação importante.
Renata: Casa dele? Onde fica?
Ann: Oh! Ela fica naquela floresta ali!
Carla: Porquê você está no deserto?
Ann: A floresta é muito fria! O clima aqui é tão bom, pena que ele não aumentou o deserto ainda.
Elas entenderam que a mulher a frente é nativo desse clima e queriam conseguir mais informações com ela, mas ela voltou para a Rocha enorme e a jogou para cima então pegou em uma mão.
Ann: Tenho que ir para a cidade, qualquer coisa é só ir lá, até mais!
Então Ann começou a correr como o vento segurando a Rocha em uma mão e o peixe espetado na outra, logo sumiu da visão delas.
Mesmo vivendo toda vida nesse nível elas viveram em uma ilha muito grande, e o elemento vida é o suficiente apenas para manter a Ilha nesse nível, então a Aura para os moradores é a mesma que em níveis mais baixos e esse é um dos problemas da maioria das ilhas nesse lugar.
Carla: O quê faremos?
Renata: Vamos negociar com ele, talvez ele nos deixa em uma ilha aliada.
Brenda: Ainda tentando enganar ele!
Carla: Isso mesmo! Graça a você nós quase morremos!
Renata: Como eu saberia que ele conhece aquele lugar proibido?
Brenda: Sério? Com os espíritos da natureza ao lado dele? Você mandou mauzão!
Renata: Vocês…
Carla: De qualquer jeito, temos que agradecer ele por ter salvo a gente.
Brenda: Isso mesmo! Vamos!
Enquanto elas caminharam em direção a floresta, Ann estava colocando a Rocha em um grande buraco no chão, Ankha deu um soco nela e assentou a Rocha igualando a estrada.
Ankha: Perfeito! Agora a rua principal está completa!
Cléo: Essa Rocha estava no tamanho certo, onde achou?
Ann: Ah! Eu tinha deixado escapar a alguns dias e ela tinha rolado morro abaixo perto de um Oásis.
Cléo: Ainda bem que você lembrou!
Ann: Oh! É mesmo, eu vi alguém novo.
Cléo: Temos novos vizinhos?
Ann: Sim, elas estavam no Oásis a caminho daqui.
Cléo: Você convidou elas para a cidade?
Ann: Claro!
Cléo: Então tudo bem! Vamos continuar, temos muito trabalho!
Na floresta…
Carla: Isso…
Brenda: Onde fica?
Renata: Ei esse lugar não é grande, todo mundo espalhe, quem achar grita.
O grupo se separou e começou a andar pela pequena floresta, no final da tarde uma das servas chegou ao lago e viu a névoa congelante com a cabana do outro lado.
Aaaaaah!
Renata: Oh! Alguém encontrou!
Ela chamou as outras que estavam próximas e correu para a direção do grito.
Carla estava com seu grupo e também ouviu o som e foi na direção.
Brenda não ouviu, mas uma das servas mais a frente ouviu e a chamou.
Quando elas chegaram no lugar…
Aaaaahh!
~ Fantasma!!! ~
~ A ilha foi invadida! ~
Encima do lago em meio a névoa, as vezes se formava a forma das mulheres fantasmas que carregam o fogo-fátuo, elas foram as primeiras a ver isso, porque os Gatos não gostam desse lago frio então só vem aqui durante a tarde quando o sol está bem forte.
Elas ficaram com tanto medo, que saíram correndo de volta para o Oásis sem olhar para trás.
Depois de um tempo elas recuperaram o folego.
Carla: E agora? A ilha foi invadida.
Brenda: Temos que sair daqui!
Renata: Sair como? E ir para onde?
Serva Centauro: Senhorita, a jovem de hoje a tarde disse que havia uma cidade ali.
Carla: Isso mesmo! Ela era muito forte!
Renata: Isso pode ser uma boa saída.
O grupo começou a correr em direção as luzes da cidade, algum tempo depois elas chegaram e o povo estava em muita cantoria e dança, festejando algo.
Com o avanço eles não mantêm tudo em tendas, mas agora as instalações estão em prédios separados, só que as festas ainda são na rua.
Ann e o grupo de guardas estavam saindo para vigiar os muros quando a invasão da noite acabar, quando viram o novo grupo na entrada da cidade, suando muito e ofegantes, só pensaram que vieram correndo para a festa.
Ann: Vocês vieram! Venham e se junte a festa!
Carla: A ilha…
Renata: Precisamos de sua ajuda!
Ann: Hã? O quê aconteceu?
Renata: Precisamos de um lugar seguro, você conhece algum lugar?
Ann: Hã? Todo lugar é seguro!
Um dos guardas: Temos que ir para o muro ou o Senhor ficará decepcionado!
Ann: Oh! É mesmo! Vocês não queriam falar com ele? Venham com a gente.
Com isso o grupo cansado foi arrastado para o muro…