No muro…
João estava com suas linhas de luz, apagando fantasmas e coletando o pó que cai do fogo-fátuo e da fantasma que os controla, também começou a coletar o plasma das fantasmas da manhã, ele descobriu que os dois serve como cola no gelo substituindo o cimento debaixo d'água, por isso agora ele está apenas coletando materiais de construção.
Enquanto limpava o lugar, Ann chegou com o grupo que não conseguiu falar nem se mexer ao ver o que acontecia ali, quando o cara de 50 metros apareceu elas quase desmaiaram.
Depois que terminou com a luta, ele começou a absorver os núcleos e guardar tudo rapidamente então foi até eles, enquanto enviava as espadas para a ilha dos Anjos.
João: Boa-noite!
Ann e os guardas: Boa-noite Senhor!
João: Porquê não ficaram na festa?
Ann: Temos que vigiar os muros para te ajudar!
João: Eu entendo, mas durante esses dias estou do lado de fora, então estou atento, quando estiver construindo então vou precisar de sua ajuda.
Todos: Obrigado Senhor!
João: Vão e aproveitem!
Ann: Então iremos Senhor!
Ann e os outros, pegaram as visitas e arrastaram de volta para a cidade, as pobres estavam tão cansadas que quando chegaram na entrada da cidade e desmaiaram.
João apareceu flutuando ali rindo, então moveu as visitas para o quarto delas novamente, ele se despediu de todos e voltou para o lado de fora.
No dia seguinte…
Depois de coletar o material de construção e enviar as Gemas da Alma para a Ilha dos Anjos ele foi para fora.
Ao meio-dia as visitas acordaram e começaram a discutir do mesmo jeito de antes, então foram a cidade e procuraram Ann.
Ann: Vocês estão me dizendo que fantasmas invadiram a ilha?
Renata: Isso mesmo!
Cléo: Tem certeza que viu fantasmas?
Carla: Isso mesmo!
~ Tchuru~ruru Tin~tin~
Cléo: Oh! O telefone! Esperem um momento.
~ Tchuru~ruru Tin~tin~
Ela foi ao espelho ao lado e tocou na joia verde da moldura, então a imagem de uma sereia em um fundo azul apareceu.
Mariana: E aí, Cléo!
Cléo: Mariane! Que alegria é essa? Algo bom aconteceu?
Mariana: É que… Consegui dois ingressos para o cinema e… Você sabe né?
Cléo: Hã?
Ann: Ingressos? Isso é de comer?
Ankha: Isso é coisa da terra dela, deve ser algo para entrar em algum lugar!
Ann: Oh! De repente percebi que você é muito inteligente!
Ankha: O quê você quis dizer com isso? … Quer morrer?
Mariana: Isso mesmo! É para entrar no cinema, vai estrear um filme novo…
Ann: E você quer me chamar?! É claro que eu vou!
Mariana: Você respira debaixo d'água?
Ann: Hã? Vai ser aí?
Mariana: É claro que é aqui!
Ann: Então não vou!
Mariana: Isso é para chamar ele!
Cléo: Ah~! Então é isso! Porquê não ligou para a casa dele?
Mariana: Eu liguei, mas nada…
Ann: Ele está indo para fora da ilha e só voltando para a invasão.
Mariana: Então é isso… Que pena!
Ankha: Eu falo com ele, é bom para ele descansar um pouco.
Mariana: Sério? Valeu! Qualquer coisa você me liga, Tchau gente!
Então ela desligou.
Brenda: Isso foi real?
Renata: Esse é o mesmo artefato de comunicação que conhecemos?
Carla: Ele não tinha a imagem feita de poeira?
Cléo: Do que elas estão falando?
~Tchuru~ruru Tin~tin~
Cléo: Licença tem outra ligação.
~Tchuru~ruru Tin~tin~
Júnia: Cléo, ele está ai?
Cléo: Júnia ele deve estar do lado de fora, aconteceu alguma coisa?
Júnia: É que preparei um bolo… E~ queria chamar ele para…
Cléo: Coragem menina!
Júnia: Queria chamar ele para provar!
Ankha: Eu vou até lá perguntar a ele depois.
Júnia: Sério? Obrigada!
Ela desligou.
Brenda: Como pode isso?
Renata: Impossível!
Carla: Não tem que trocar o núcleo a cada uso?
~Tchuru~ruru Tin~tin~
Cléo atendeu: Oi?
Bella: Cléo você está bem?
Cléo: Nada, é só que… Ah! Deixa para lá! O quê aconteceu?
Bella: É que estou livre nesses dias! Ele tinha me perguntado se eu podia cuidar das flores dele, só que não consigo falar com ele.
Cléo: Oh! Então você está vindo para a ilha?
Bella: Sim! Preciso que ele me busque!
Ankha: Eu vou no muro e falo com ele!
Bella: Obrigada! Então até breve!
Ela desligou.
As visitantes estavam congeladas.
Renata: Elas não estão na ilha?
Cléo: Hã? Claro que não!
Renata: Como eu não vi, nenhuma ilha perto?
Carla: O maior comunicador conhecido, chega há 1000 km de fora da ilha.
Ann: Isso tinha limites?
Ankha: É coisa da terra delas, não vamos misturar!
Ann: Ah! Então é isso.
Cléo falou: Vocês são novas aqui, mas o Senhor nos disse uma vez… Cada Reino, possui sua própria cultura e árvore tecnológica, algumas crescem rápido e outras lentamente.
… Não é bom misturar, pois pode até crescer rápido, mas a tendência é desviar do verdadeiro uso ou ficar preso em um nível tecnológico e não avançar sem depender de tecnologia externa.
Brenda: Isso é mentira! Muito das nossas runas e armas aprendemos de outras civilizações, agora somos o melhor em fabricação.
Ankha: Sério? Quantos desses equipamentos está a várias vezes melhor que o original?
Brenda: Isso…
Cléo: O maior exemplo é o espelho, provavelmente alguém conseguiu a fórmula para a construção, mas só conseguiram construir e não melhorar, pois essa não era sua própria tecnologia nativa.
Carla: Oh! Então era isso!
Ankha: Deu meio-dia, ele deve estar no muro, até mais!
Ann: Ela fugiu!
Cléo: Então vamos aproveitar e ver o fantasma.
Carla: Sério?
Cléo: Se for do tamanho que você disse, qualquer um aqui pode lidar.
Cléo começou a arrastar todo mundo de volta ao lago, enquanto Ankha foi entregar os recados.
João: Bela está de folga?
Ankha: Ela falou que vai ficar algumas semanas livre.
João: Isso é interessante, vamos lá para casa.
Ankha: Já faz um tempo que quero te perguntar… Porquê está ficando tão frio lá?
João: Eu estou construindo um castelo.
Ankha: Hã? E o quê isso têm a ver com o frio?
Um bloco de gelo apareceu e ela se agarrou a ele tremendo.
João gritou fingindo: Ai! Unhas!
Ele guardou o bloco de gelo e ela olhou para todos os lados.
Ankha: Foi mal! Isso… Nem machucou!
João: Força do habito!
Ankha: Então está construindo com isso? Onde?
João: No lago! Achei que você sabia, não te falei?
Ankha: Não, só achei que você está treinando.
Eles voltaram para casa e quando chegaram perto viram uma multidão ali.
Brenda: Estava ali!
Ann: Eu não vejo nada aqui.
Cléo: Nenhum sinal de monstro aqui, vamos voltar.
João: Boa-tarde gente!
~ Aaaaaahh!!! ~
Ankha: Hã?
Cléo: Oh! Vocês chegaram!
Ankha: Porquê vocês estão aqui?
Cléo: Já esqueceu?
Ankha: … É~… Visita?
Ann sussurrou: Monstros Ankha! Monstros!…
Ankha: Ah! É mesmo! Quase esqueci!
João: Monstros? Não tem nenhuma alma aqui! Como era o monstro?
Cléo: Elas falaram que era uma fantasma parecida com aquela da noite passada, mas da altura dela.
Então depois de pensar um pouco e analisar o ambiente, então do nada começou a rir e começou a caminhar para casa.
João: Não há fantasma!
Ele entrou e as outras seguiram atrás gritando que tinha visto, então elas viram que ele estava ligando para alguém pelo espelho.
Bela: Finalmente! Estou pronta!
Ele tocou no espelho e do toque surgiu ondas como se o espelho fosse feito de água.
João: Pode atravessar!
Bela: Quê?
João: Atravesse o espelho.
Ela esticou um braço e ele atravessou, então tentou a cabeça e viu que estava seguro então atravessou.
A Fadinha de 5 cm apareceu na sala na frente de todas, ela jogou um pó brilhante sobre si e começou a crescer proporcionalmente a todos ali.
Bela: Uau! Não sabia que aqui estava cheio!
João: Chegaram aqui agora.
Ela viu Ankha, Cléo e Ann, então pulou nelas para dar um abraço.
~ Oiê!! ~
Ann: Bela!
Cléo: Você estava brilhando tanto, que até me deu uma vontade de te agarrar!
Ankha: Não sabia que você era tão pequena, imagina…
Ankha teve uma ideia e olhou para João que estava desligando o espelho.
João: Depois faço um peixe assado para vocês.
Ankha: Te amo!
João: Sei…
Ele então levou todos para fora ignorando as visitas paralisadas, foi ao lago e tocou nele, no momento seguinte a névoa sumiu revelando um castelo magnífico com um leve brilho azul.
Bela: Uau! Que lindo!
Cléo: Oh! Que estilo diferente!
Ankha: Então era isso que você estava construindo, impressionante!
Ann: Você vai morar nele?
João: Eu…
Renata acordou: Uma fada das flores!
Brenda: Um tesouro!
Carla: É o suficiente para trocar por proteção do Reino Abelhas Assassinas!
Outras servas: Que grande descoberta senhora!
Bela ficou assustada com o que elas estavam falando.
João: Seu reino é realmente pobre de corpo e alma, não é atoa que eles te deram de presente para os bandidos.
Bela agarrou o braço dele: Oh! Querido!
Ankha: Hum~ Se aproveitando, hein?
Bela mostrou a língua para Ankha e continuou a se agarrar.
Ele pegou um pouco do pó dos fantasmas e mostrou a todos, então deixou cair um pouco na água, uma camada de névoa se formou e formou a forma de uma fantasma, depois de um tempo desapareceu.
João: Isso é apenas um efeito desse material de construção que coletei, nada demais, agora é melhor que voltem para seus quartos ou não levarei vocês para casa.
Renata: O quê? Você está nos levando para casa?
João: Se vocês fossem como sua família ou como os bandidos, eu já teria te matado no momento em que te encontrei.
Brenda: Não fizemos por mal.
João: Mesmo ajudando vocês, vocês se aproveitaram delas e começou a coletar informações, investigar a tecnologia e força militar, não é por mal?
Carla: Isso…
João: Vão! Ainda tenho muito o que fazer, quando chegar em sua Ilha te deixarei lá.
Com isso ele começou a levar Bela e as outras para o jardim, o grupo ficou em choque por um tempo e depois voltaram como soldados derrotados.
Elas ainda não entenderam como não conseguiram o favor do dono da ilha, principalmente Renata que é da raça Raposa de 9 caudas e possui o charme natural para dominar aqueles a sua volta.