*Nota de Introdução: "Capítulo repostado no volume para Especiais - Publicado no dia 29/12/2024 e respostado no dia 31/12/2024."
Durin e Gronnak estavam presos dentro da esfera do Selo das Sombras de Mammon, transportados por Buer em uma jornada sombria e sufocante. O silêncio era apenas interrompido pelos murmúrios de energia ao redor da esfera, enquanto Gronnak jazia inconsciente. Sentindo o desespero crescente, Durin cerrou os punhos e ativou o Flame Arcanum, concentrando uma energia abrasadora que queimava até mesmo as sombras mais densas. Em um único movimento decisivo, ela desfez o Selo das Sombras, libertando ambos.
A explosão de luz e calor atirou Buer ao longe. Recuperando-se rapidamente, a demoníaca figura arqueou as sobrancelhas com um sorriso irônico.
- Buer: "Impressionante, pequena anã. Mas você não sobreviverá muito tempo." - Buer falou, sua voz carregada de um tom ameaçador.
Durin, percebendo que Gronnak ainda estava desacordado, utilizou o elemento terra para criar uma câmara subterrânea segura, enterrando-o a mais de um quilômetro da superfície.
- Durin: "Você vai ficar bem, grandalhão." - Ela murmurou, antes de se virar para enfrentar Buer, que já avançava com um ataque feroz.
Buer ergueu a mão, conjurando o Fluxo Invertido. A energia vital ao redor foi invertida, causando um vórtice de destruição. Durin respondeu invocando a Tempestade Aquática, que engoliu o vórtice em um dilúvio, neutralizando o ataque.
- Buer: "Você acha que pode me derrotar?" - Buer rosnou, invocando a Tormenta Vital. Correntes de energia maligna serpenteavam em direção a Durin.
Durin saltou para o alto, conjurando o Furacão Flamejante. As chamas colidiram com a energia vital, criando uma explosão ensurdecedora. A anã não perdeu tempo e desceu com um poderoso ataque direto: Terremoto Ardente. O chão rachou sob os pés de Buer, engolindo-a em uma cratera em chamas.
Com um último movimento decisivo, Durin combinou seus poderes elementais em uma técnica única.
- Durin: "Isso é por todos que você machucou!" - Gritou, ativando uma técnica variante do Iron Spikes de Gronnak que transformou as chamas em espinhos ardentes (Flame Spikes).
Buer foi consumido pelo impacto, derrotado, mas não morto. O silêncio voltou, interrompido apenas pelo som ofegante de Durin.
Durin acordou em um lugar completamente diferente: a Prisão de Surtur. Estava em uma cela sombria e abafada, compartilhando o espaço com um dragonoid magro e sem forças.
- Durin: "Quem é você?" - Ela perguntou, olhando para a figura abatida.
- ???: "Você..." murmurou ele com voz fraca. "É uma nova prisioneira, não é?"
- Durin: "Eu me chamo Durin. Vamos sair daqui, custe o que custar."
- Keldor: "Keldor... este é o meu nome."
Ela tentou transferir um pouco de sua energia espiritual para Keldor, mas descobriu que a prisão sugava qualquer resquício de energia. Dias se passaram, e Durin foi forçada a trabalhar como escrava, humilhada por demônios de classe baixa que a insultavam constantemente.
Os risos e insultos vulgares dos carcereiros eram constantes, mas Durin os ignorava. Durante dois meses, ela trabalhou incessantemente, observando cada detalhe da prisão, até que, uma noite, decidiu agir. Nessa passagem de tempo, Gronnak finalmente despertou em sua câmara subterrânea.
- Gronnak: "Quanto tempo eu dormi?" - Ele refletiu, rompendo a camada de terra acima dele com um Colossus Punch. As memórias da luta contra Mammon vieram como uma avalanche.
- Gronnak: "Droga, Durin me libertou... Eu preciso salvá-la. Não importa o que aconteça."
Reunindo os prisioneiros, ela expôs seu plano. Retirou de entre seus peitos um colar com uma pequena Runa Especial escondida, capaz de encantar objetos. Apesar do ceticismo inicial, Keldor confiou nela. Durante o almoço, ele engoliu uma faca, escondendo-a em seu estômago resistente. Mais tarde, na cela, ele a regurgitou.
- Durin: "Como você fez isso?" - Durin perguntou, surpresa.
- Keldor: "Meu estômago é resistente, só isso. Vamos logo."
Durin rapidamente usou a Runa Especial para encantá-la.
Com a faca encantada, ela cortou as correntes e as grades da cela. A fuga começou, mas não demorou para os demônios de classe baixa notarem o motim. Keldor abriu caminho através das paredes da prisão, mas a chegada de Buer, Glasyalabolas e Belzeebub dividiu os fugitivos em três grupos diferentes.
Keldor corria pelos corredores tortuosos da Prisão de Surtur, sentindo o peso da opressão psíquica crescente. A cada passo, a realidade parecia se distorcer. As paredes se estendiam e curvavam como se estivessem vivas, e vozes indistintas ecoavam, sussurrando em sua mente.
De repente, uma figura imponente e macabra surgiu diante dele. Glasyalabolas, o Sádico do tormento psíquico, pairava com um sorriso sádico em seu rosto retorcido. Seus olhos brilhavam com um vermelho profundo, exalando a essência do Labirinto das Mentes.
- Glasyalabolas: "Você ousa desafiar minha prisão, criatura alada? Percebe que já está perdido? Cada passo que dá é apenas uma dança para o desespero absoluto."
Keldor, embora enfraquecido, ergueu suas garras, olhos fixos no demônio. Ele sabia que não podia hesitar. Com um grito, uma técnica espiritual, Dragon Roar, um rugido ensurdecedor que fez as paredes ao redor tremerem. Mas Glasyalabolas apenas riu.
- Glasyalabolas: "Fraco... tão previsível. Vamos começar a diversão."
Com um gesto sutil, Glasyalabolas ativou Labirinto das Mentes. De repente, Keldor foi engolfado por uma escuridão absoluta. Quando a luz voltou, ele estava em um corredor sem fim, com múltiplas portas que mudavam de posição e se duplicavam a cada segundo. O som de risadas distantes preenchia o ar.
Keldor tentou avançar, mas cada porta que abria levava ao mesmo lugar. Piores ainda eram as imagens que surgiam: visões de seus entes queridos sofrendo, suas asas queimadas, e seu próprio reflexo implorando por misericórdia.
- Keldor: "Isso... não é real! Eu não cairei nos seus truques!"
Ele tentou se concentrar, ativando sua técnica, Resiliência Dracônica, que aumentava sua resistência mental. A energia de sua alma começou a irradiar em torno de seu corpo, quebrando algumas das ilusões mais superficiais. Mas o Glasyalabolas não estava impressionado.
Glasyalabolas então utilizou Ilusões Intermináveis, projetando dezenas de versões de si mesmo ao redor de Keldor, todas rindo e sussurrando palavras de derrota.
- Glasyalabolas: "Diga-me, Dragonoid, quantas vezes você pode lutar contra o inevitável?"
As ilusões atacaram simultaneamente. Keldor ergueu suas asas e usou uma rajada flamejante para afastá-las, mas cada uma que destruía era substituída por outras duas. Sua mente começou a vacilar, e ele caiu de joelhos. A voz do Archdemon sussurrava diretamente em sua alma.
- Glasyalabolas: "Ceda à loucura... ela é uma companheira mais doce do que a dor."
Lutando contra a confusão, Keldor lembrou-se das palavras de Durin.
- Durin (lembranças): "Não importa quão terrível seja um inimigo, a força de vontade que adormece no coração é muito mais forte."
Ele cerrou os punhos e rugiu novamente, concentrando sua energia. Com um salto poderoso, ele perfurou o espaço ao seu redor com suas garras afiadas, ignorando as ilusões.
Ele disparou contra o verdadeiro Glasyalabolas, que o aguardava com calma. O Archdemon lançou Prisão de Reflexos, criando espelhos gigantes ao redor. Cada ataque de Keldor era refletido de volta contra ele. Suas próprias chamas o queimavam, suas garras retornavam contra si.
Mas Keldor, com olhos firmes, utilizou sua habilidade Inferno Dracônico, uma explosão de fogo concentrado que quebrou os espelhos em mil pedaços. Fragmentos afiados cortaram o rosto do Archdemon, que gritou de raiva.
Furioso, Glasyalabolas ativou Fardo do Pesadelo, tentando prender Keldor em uma ilusão final que corroeria sua sanidade. Mas Keldor, impulsionado por sua resiliência dracônica e pura força de vontade, avançou diretamente contra o Archdemon. Ele concentrou toda a energia restante em suas garras, que brilhavam intensamente.
- Keldor: "Você pode jogar com mentes fracas, mas o espírito de um dragonoid nunca perderia para alguém como você!"
Com um movimento devastador, Keldor rasgou o peito de Glasyalabolas, interrompendo sua conexão psíquica e dissipando as ilusões. O Archdemon caiu de joelhos, ofegante, antes de ser envolvido em chamas douradas que consumiram seu corpo.
- Glasyalabolas: "Isso... não é possível..."
Enquanto seu corpo se desintegrava, Keldor permaneceu de pé, ferido mas vitorioso. O corredor à sua volta voltou ao normal, e os gritos de outros prisioneiros em fuga o lembraram de sua missão, então ele abriu uma abertura na parede da prisão, para que os fugitivos escapassem. Ele respirou fundo, ignorando o cansaço, e continuou seu caminho para ajudar Durin.
O terceiro grupo de prisioneiros corria desesperado pelos corredores escuros da Prisão de Surtur. O ar estava impregnado de um cheiro pútrido, e o som incessante de asas batendo ecoava ao longe. Os prisioneiros, um misto de guerreiros condenados, magos renegados e criaturas exiladas, tentavam traçar uma rota de fuga, mas a presença avassaladora de Belzeebub os perseguia como uma sombra inescapável.
Eles pararam em uma ampla câmara iluminada apenas por cristais espirituais trêmulos. Suas respirações ofegantes preenchiam o silêncio antes que um zumbido crescente tomasse conta do ambiente.
- Prisioneiro Espadachim: "Ele está vindo... O cheiro... o som... ele está perto demais!"
De repente, as paredes começaram a se desfazer como se fossem consumidas por um ácido invisível. Pequenos orifícios negros surgiram, vomitando uma horda de criaturas abissais, insetos gigantes com asas translúcidas e mandíbulas afiadas. O Enxame Apocalíptico havia chegado.
A frente da horda, Belzeebub surgiu lentamente, sua forma colossal envolta em uma aura de pestilência. Seus olhos brilhavam com um verde doentio, e um sorriso cruel deformava seu rosto enquanto suas asas abissais se agitavam. Ele ergueu uma das mãos gélidas, e o enxame se espalhou em todas as direções.
- Belzeebub: "Vocês são nada além de grãos de areia no deserto do meu poder. Façam suas preces... ou não. O vazio não discrimina."
Com um gesto, ele ativou Tornado de Pestilência, criando uma coluna ciclônica de insetos que girava em alta velocidade. O tornado percorreu a sala, engolindo os prisioneiros um por um. Aqueles que tentaram lutar tiveram suas armas e corpos desintegrados em segundos; suas energias espirituais eram sugadas para alimentar a força de Belzeebub.
- Prisioneiro Minotauro: "Lutem! Não vamos morrer como presas!"
Ele ergueu seu machado, mas antes que pudesse desferir um golpe, o enxame o cobriu completamente. Em menos de um segundo, restaram apenas ossos esfarelados, que também desapareceram, consumidos pela Voragem da Decadência.
Alguns prisioneiros, desesperados, tentaram escapar pelos túneis laterais, mas Belzeebub sussurrou em voz baixa, ativando Maldição das Larvas. Pequenas criaturas invisíveis se infiltraram nos corpos dos fugitivos, corroendo-os de dentro para fora. Eles gritavam, arranhando a pele, enquanto larvas monstruosas emergiam, transformando-os em novos servos do Príncipe das Moscas.
- Belzeebub: "Vocês agora fazem parte de mim."
Com cada alma consumida, a energia espiritual absorvida pelo Enxame Apocalíptico fluía para o corpo de Belzeebub. Sua aura crescia, e ele parecia se expandir, como se fosse um recipiente sem limites. A perk Devorador de Mundos fazia seu trabalho, fortalecendo-o com cada morte.
O último sobrevivente, um jovem mago espiritual com um cajado reluzente, tentou reunir suas forças para lançar um feitiço final. Ele invocou uma barreira de sombras para afastar o enxame. Por um breve momento, conseguiu segurar as criaturas à distância.
- Mago: "Eu não vou... ceder!"
Belzeebub, entretido, caminhou lentamente até ele, atravessando a barreira como se ela não existisse. Ele inclinou a cabeça, observando o rapaz com um olhar quase curioso.
- Belzeebub: "Admirável, mas inútil. A esperança é uma ilusão frágil."
Com um estalar de dedos, ele invocou Vontade do Enxame, e os insetos se lançaram diretamente contra o mago, rompendo sua barreira e o envolvendo. Seus gritos ecoaram pela sala antes de serem silenciados para sempre.
Quando o último prisioneiro foi consumido, Belzeebub ficou parado no centro da câmara, agora completamente vazia. Nem corpos, nem armas, nem vestígios restaram, apenas o eco do silêncio e a energia espiritual acumulada, pulsando ao redor do Archdemon.
- Belzeebub: "Insignificantes."
Ele estendeu uma mão, absorvendo a energia liberada pelo massacre. Sua forma cintilou, e sua aura tornou-se ainda mais densa e sufocante. Com um movimento de suas asas, ele desapareceu nas sombras, deixando o vazio para trás.
A prisão tremia violentamente enquanto Durin, avançava contra Buer, o Duque do Inferno. O chão sob os pés de ambos estava repleto de fissuras, com magma fervente borbulhando enquanto ventos cortantes e correntes d'água colidiam em um espetáculo de força. O Terremoto Ardente de Durin havia despedaçado os pilares da câmara, obrigando Buer a recuar para evitar ser esmagado.
- Durin: "Você subestimou a a minha força!"
Ela ergueu ambas as mãos, invocando a poderosa técnica Furacão Flamejante, uma combinação de fogo e vento que formava um ciclone de chamas avassalador. O ataque consumiu o ambiente, transformando a caverna em um inferno de calor e destruição.
Buer, envolto em uma aura pútrida, ativou sua técnica Fluxo Invertido, redirecionando parte da energia vital do ambiente ao seu favor, curando-se das queimaduras e ferimentos. Sua voz ecoou com sarcasmo e desprezo.
- Buer: "Tolos mortais e sua arrogância! Você acredita que pode desafiar o ciclo profano que eu comando?"
Com um movimento rápido, ele lançou a técnica Espectro Decadente, uma onda de energia vital corrompida que avançava como um espectro etéreo. A onda atingiu Durin parcialmente, drenando parte de sua energia espiritual, mas ela reagiu imediatamente.
- Durin: "Arcanum Envoy: Ground Arcanum!"
Uma luz envolveu a anã. O chão tremeu novamente, e espinhos de pedra gigantes emergiram do solo, perfurando o espectro e obrigando Buer a desviar. Ela manipulou a terra ao redor, comprimindo-a em um gigante elemental que avançou contra o Archdemon, esmagando-o contra a parede.
Buer, agora visivelmente exausto, lutava para resistir ao domínio absoluto de Durin sobre os elementos. Cada ataque drenava sua força, e ele parecia à beira da derrota.
Durin: "É o fim, demônio!"
Ela começou a conjurar sua técnica final, uma versão aprimorada de Terremoto Ardente, que prometia obliterar completamente Buer e selar seu poder no subsolo. Mas antes que pudesse finalizar a conjuração, um som agudo de zumbido preencheu a caverna.
De repente, a escuridão tomou conta do local, e o ar se encheu de pestilência. Belzeebub, o Príncipe das Moscas, apareceu.
- Belzeebub: "Parece que você está tendo dificuldades, Buer. Tsc, tsc... Que humilhação para um Duque."
Durin virou-se para encarar o novo inimigo, e sua expressão endureceu. A energia espiritual de Belzeebub era sufocante, e o enxame de criaturas abissais que o acompanhava já começava a corroer as paredes da caverna.
- Durin: "Droga, dois Archdemons? Vocês realmente subestimam a Ordem dos 13 Templários."
- Belzeebub: "Não, pequena anã. Nós só gostamos de esmagar esperanças."
Ele ergueu uma das mãos, invocando o Tornado de Pestilência, que avançou com força devastadora. Durin ativou uma barreira terrestre para se proteger, mas o ataque foi tão poderoso que a empurrou para trás, desfazendo parcialmente sua armadura de energia do Ground Arcanum.
Quando tudo parecia perdido para Durin, uma figura surgiu da escuridão. Com um brilho intenso de energia espiritual, Keldor entrou na batalha, sua espada divina irradiando uma luz que parecia cortar a própria pestilência ao redor.
- Keldor: "Belzeebub... Buer... Vocês foram longe demais."
O cavaleiro avançou com velocidade impressionante, desferindo um golpe que separou o enxame de Belzeebub em dois. Ele parou ao lado de Durin, oferecendo-lhe cobertura enquanto se posicionava contra os dois Archdemons.
- Durin: "Keldor! Não precisava interferir..."
- Keldor: "Você fez bem, Durin. Mas dois Archdemons não são para uma batalha solo."
- Belzeebub (rindo): "Ora, ora... Um reforço? Então teremos mais um para alimentar o vazio."
Keldor levantou sua espada, e sua aura aumentou exponencialmente. A tensão no ar era palpável enquanto os quatro guerreiros se preparavam para o próximo embate.
Buer e Belzeebub atacaram em conjunto, mas Durin e Keldor, sincronizados, responderam com combinações letais. Durin conjurou o Tempestade Aquática, desorientando os inimigos enquanto Keldor atacava com Fúria Draconiana. Finalmente, ambos demônios foram derrotados, deixando seus corpos caídos no chão.
Quando pensavam que estava acabado, Agares apareceu segurando a cabeça de um dos prisioneiros do grupo de Keldor que haviam escapado.
- Agares: "Vocês acham que podem fugir da minha prisão?" - Ele disse, assumindo sua Blaze Form.
Durin, em um ato desesperado, ativou o Typhoon Arcanum, conjurando a técnica Hyper Tufão para atordoar Agares.
- Durin: "Keldor, fuja agora!" - Ela gritou.
A cena se encerra com Durin, exausta, no chão, enquanto Agares, em sua forma plena, caminha em direção a ela e Keldor do lado de fora da Prisão de Surtur.