Lina perdeu a conta de quantas vezes ela bateu na porta. Olhando ao redor, ela franziu a testa para a planta moribunda junto à porta. Isso era incomum.
O artista era um amante de plantas e ela frequentemente elogiava a variedade de vasos crescendo junto à sua janela. Suspirando para si mesma, Lina virou-se nos calcanhares. Ela observou o corredor, que estava bem iluminado com ar fresco enchendo o espaço.
Lina estava desapontada pela perda de um grande talento. Todos esses problemas surgiram por causa de uma disputa que resultou em sua obra não ser encomendada. Lina tinha certeza de que ele ainda tinha dinheiro suficiente de suas obras anteriores de grande sucesso. Lina odiava admitir, mas Estella estava certa. Ela tinha que parar de ser tanto curadora quanto consultora.
Sem mais uma palavra, Lina aproximou-se do elevador.
"Oh, é a Diretora Lina?"
À voz familiar, Lina virou-se. Ela se animou ao ver o senhorio.