Amendonin sentiu uma pontada estranha em seu corpo enquanto o efeito da pílula começava a cobrar seu preço. Ele olhou para suas mãos e viu o sangue escorrendo de cortes que surgiram repentinamente.
Amendonin (com raiva): "Droga! Essa maldita pílula... está me matando lentamente!"
Zeki, percebendo a fraqueza de seu oponente, aproveitou o momento. Seus olhos se concentraram, e uma aura psíquica mais intensa envolveu seu corpo. Ele sabia que agora era sua chance de acabar com aquela luta. Com um movimento rápido, ele lançou uma série de esferas psíquicas diretamente em Amendonin, que mal teve tempo de levantar seu machado para se defender.
Amendonin (gritando enquanto bloqueia as esferas): "Você acha que essas truques vão funcionar contra mim?"
Zeki (frio, mas determinado): "Não são truques. É o fim."
A batalha se intensificou rapidamente. Amendonin, mesmo sangrando, continuou a avançar com força total, seu machado cortando o ar e criando ondas de choque que devastavam o terreno ao redor. Árvores foram arrancadas do chão e o solo rachava com cada golpe. Zeki, porém, se movia com agilidade e precisão, sua barreira psíquica absorvendo o impacto dos ataques enquanto ele lançava contra-ataques devastadores.
Zeki, agora começando a mostrar sinais de cansaço, usou suas habilidades psíquicas para se curar, fechando feridas e estancando o sangue que escorria de alguns cortes profundos em seus braços. Mesmo assim, ele sabia que não poderia manter essa luta por muito mais tempo.
Amendonin (rosnando enquanto avançava): "Você pode se curar o quanto quiser, muleque, mas vou acabar com isso agora!"
Zeki permaneceu focado, calculando cada movimento de Amendonin. Eles trocaram golpes brutais, cada um deles abalando o que restava do campo de batalha. Rochas e destroços eram lançados pelos ares, e a cada impacto, o terreno se tornava ainda mais irreconhecível. O céu parecia refletir a intensidade do confronto, escurecendo com nuvens pesadas enquanto relâmpagos rasgavam o horizonte.
Amendonin, sentindo o efeito debilitante da pílula, reuniu todas as suas forças para um último ataque. Seu machado brilhou com uma energia, e ele desferiu um golpe que cortou o ar com uma velocidade incrível, lançando uma onda de energia destrutiva em direção a Zeki.
Zeki, sem hesitar, concentrou toda a sua energia psíquica em um escudo, mas o impacto foi tão poderoso que o ar ao redor explodiu em uma onda de choque, rasgando o escudo e ferindo Zeki gravemente. Seus ombros e costas estavam cobertos de cortes profundos, e seu uniforme estava em frangalhos.
Zeki (tentado se manter calmo): "vou acaba com isso com um único ataque!"
Ele se ergueu com dificuldade,. Mas com ainda força. Reunindo toda a sua energia psíquica restante, ele lançou uma última rajada, suas esferas psíquicas convergindo em um único ponto antes de explodirem com uma força avassaladora, diretamente em Amendonin.
Amendonin, já enfraquecido, tentou resistir, mas seu corpo finalmente cedeu. A força da explosão o lançou contra uma rocha, e ele caiu de joelhos, o machado caindo de suas mãos. O sangue escorria de seus olhos, boca e nariz, e ele mal conseguiu erguer a cabeça.
Amendonin (ofegante, antes de desmaiar): "Droga... essa pílula... ele me disse que essa Pirula não tinha efeitos colaterais..."
Com um último suspiro, Amendonin desmaiou, caindo no chão destruído. Zeki permaneceu de pé, respirando pesadamente, observando seu oponente finalmente derrotado. Mesmo vitorioso, ele sabia que essa luta havia levado suas habilidades ao limite. Mas ele não teve tempo para
Isadora e Bia emergiram da floresta, seus corpos visivelmente marcados pela intensa batalha contra os capangas de Amendonin. Suas roupas estavam rasgadas e sujas, e os sinais de cansaço eram claros em seus rostos. Mas, apesar das feridas e do desgaste, as duas garotas avançavam com determinação.
Isadora (olhando ao redor, surpresa): "Que droga aconteceu aqui? Isso tá parecendo um campo de guerra."
Bia (preocupada, examinando o local): "O Zeki e o Gustavo estavam aqui... Olha só o estado disso tudo."
Quando chegaram ao centro do caos, avistaram Zeki, que estava se curando com seu poder psíquico, e Gustavo, deitado no chão, inconsciente. Bia imediatamente correu para o lado de seu irmão, a preocupação evidente em seus olhos.
Bia (ajoelhando-se ao lado de Gustavo, tentando acordá-lo): "Gustavo! Ei, acorda! Você tá bem?"
Isadora (observando Zeki se curar, com um tom sarcástico, mas aliviado): "Cara, você realmente deu tudo de si, hein? E o que aconteceu aqui? Parece que um terremoto passou por aqui."
Zeki, ainda focado em sua recuperação, deu uma olhada rápida para as duas, percebendo o estado delas.
Zeki (calmo): "Vocês também não parecem ter passado ilesas. Mas sim, foi complicado.
Bia (segurando a mão de Gustavo, sua voz suavizando): "Você conseguiu acabar com ele, Zeki? Esse cara é perigoso demais..."
Zeki (ainda se curando, respondendo calmo): "Sim... No final, ele não aguentou. Mas não foi fácil. Ele... quase nos levou juntos."
Isadora (cruzando os braços, tentando parecer durona, mas mostrando um toque de preocupação): "Quase, mas não levou. A gente ainda tá aqui. E vamos cuidar disso. Só que agora, precisamos sair daqui e garantir e vê se os elfos estão bem e que ninguém mais apareça pra encher o saco."
Bia (se levantando, com os olhos brilhando de determinação): "Certo, mas antes precisamos garantir que o Gustavo fique bem. Não vou deixar ele aqui desse jeito."
Isadora acenou com a cabeça, concordando. As duas garotas se prepararam para ajudar Zeki a mover Gustavo para um local seguro, enquanto o cenário ao redor permanecia em ruínas, uma lembrança silenciosa da intensidade da batalha que havia acontecido ali.