Chapter 9 - A-Famosa-Hogsmeade.

Era fim da tarde quando Harry chegou no local mais próximo da estação do expresso de Hogwarts a qual se lembrava de ter estado, não em si o local que embarcava para Hogwarts, mas sim onde o trem chegava a seu destino, estava ele cansado, nunca pensara que um dia poderia rondar tantas aventuras e descobertas.

Queria ele chegar direto a vila de Hogsmeade, ou em um ponto específico de lá, porém nunca visitara a vila e por isso sua magia não era capaz de levá-lo instantaneamente até lá.

 

Essa, na verdade, era uma das feitiçarias antigas que a dupla imortal, a qual Harry considerava uma família sua, o ensinou.

No início foi bem complicado de se obter algum controle disso, na verdade, Harry quase desistiu quando em nada conseguia realizar em tanto tempo, somente mínimas faíscas através dos anéis duplos que Niklaus visou presentear a ele.

Sendo esse o motivo de Harry ter muita dificuldade, já tinha ele uma conexão com duas varinhas magicas, dois canalizadores fixos, e pelo visto algo o impedia de obter outro atalho magico, assim teve que ser na marra seu aprendizado, visando utilizar de magia bruta através de seus dedos, visualizando abertamente ao local que desejava pousar e assim criando um portal de faíscas esmeralda, muito diferente do padrão da dupla imortal, nos quais eram alaranjados, e que ele só foi capaz de obter algum controle ao fim de seu treinamento.

 

Eram quatro fatores que Harry sentiu serem necessários de se utilizar em união e controle, sua magia, sua concentração ao acalmar sua mente, sua visualização única de onde quer ir, e o destino físico de onde vai cair.

Eram esses os fatores de controle da feitiçaria para criar portais interdimensionais, um nome extravagante que Harry notou seus mestres terem criado, mas não julgaria em nada, aprendeu ele o básico de tudo, ou seja, como se teleportar a ambientes que ele conhece e tem uma mínima noção, vai saber se a dupla imortal aprimorou isso em viajar distâncias além de sua compreensão, então não julgaria mesmo de primeira mão qualquer título extravagante aos quais a dupla imortal criara, eram eles os especialistas, e ele o estudante.

 

E foi assim, que imerso em seus pensamentos, Harry passou a caminhar calmamente pela famosa vila bruxa de Hogsmeade.

Não ligava muito para como as pessoas pareciam virar o rosto quando ele passava, pareciam admirados com sua presença, muito parecido quando chegou a Hogwarts, e um ano dentro da escola foi mais que suficiente a ele se acostumar e ignorar facilmente a atenção de terceiros.

Tinha muito o que pensar enquanto caminhava, o local em que estava era enorme comparado a como diziam em Hogwarts, escutara de alunos mais velhos como havia docerias, casas de chã e bares por ali, se não citar a maior atração e lá, a famosa casa assombrada: A Casa dos Gritos.

 

Mas não, o interesse de Harry não estava em si nos negócios dali, e sim nos terrenos abertos que estudava quando passava.

Magia era realmente incrível aos olhos dele, principalmente em como na entrada de cada terreno havia um painel ilusório feito de pura magia, contendo informações totais do terreno, seus valores e tamanhos específicos, evitando assim a necessidade de contatar um consultor de imóveis, pois tudo que ele precisava saber já eram descritos e apresentado com detalhes.

Se interessara por dois deles dali, um mediano que imaginava uma grande casa se erguendo, talvez algum negócio único e lucrativo, que pudesse manter a fim de lucrar mensalmente e ter um financiamento base para seu plano com os Flamels e Drácula.

Sendo assim também um terreno enorme, que estranhamente Harry pensou em algo No-mag, sempre sua tia evitava ir ao mercado, forçando ele a isso, de forma que ele sempre notou como mercados vendiam de quase tudo para o ambiente alimentar doméstico, coisas desde carnes, verduras, até salgadinhos e doces dos mais variados tipos.

 

Uma mudança total comparada aos feiticeiros, que eram mais voltados a ter seus negócios específicos em um assunto, se fosse doceria, venderia somente doces, se fosse lanchonete, venderia somente salgados, se fosse uma cervejaria, seriam somente bebidas, se fosse loja de equipamentos esportivos, venderia somente vassouras e equipamentos de quadribol, e não equipamentos de diversificados esportes.

Sendo assim uma ideia meio maluca de Harry se instaurando, imaginando um enorme local, com maquinários e espaços específicos divididos em setores, desde padarias, confeitarias, lanchonetes, mercearias, açougues e outros produtos que seria de fácil acesso em sua loja, sem necessidade de as pessoas terem que sair de loja em loja para comprar cada coisa.

 

Olhando aos céus quando sentiu começar a chuviscar, Harry notou a sua volta que a vila lotada de pessoas, agora se encontrava se dispersando com todos criando guarda-chuvas translúcidos e mágicos através da ponta de suas varinhas, outros aparatando para suas casas e lojistas puxando magicamente a suportes que impediriam da água molhar as mesas de seus estabelecimentos.

 

 

Suspirando enquanto ainda pensava nesses dois terrenos, Harry passou a caminhar até o estabelecimento mais próximo, pouco se importando de se molhar com a chuva, dava a ele uma sensação refrescante e ainda mais apreciativa nessa sensação de liberdade a qual ele nunca pensaria obter antes de se ingressar na sociedade mágica.

Vira uma mesa logo onde uma mulher puxava a um toldo protetivo da chuva, seguindo assim a fim de se sentar ali.

Sob surpresa da mulher, Harry dera um mínimo sorriso de cumprimento e se sentava enquanto pegava ao cardápio dali:

 

- "Doces, doces e mais doces..." - Harry pensou lendo ao cardápio e sabendo que Hermione o censuraria se só comece isso. - "Hm... Hermione." - Pensou ele em como fazia tempo que não conversava com a menina, e pensando em como ela disse que iria enviar uma carta assim que se despediram do expresso, foi assim que sua mente deu um clique a algo guardado em seu blazer, com o mesmo largando o cardápio enquanto vasculhava aos bolsos.

 

 

Era uma carta informativa de Gringotes, em relação ao extravio de suas correspondências, ali citavam o título de centenas de cartas que deveria ter recebido desde que era criança, mas que sempre foram enviadas direto a seu banco, como a carta na real era repleta com um brasão real do banco, um brasão interdimensional que continha um espaço magico abrangente de cada carta armazenada e enfim entregue a seu dono.

 

 

- Vai dar trabalho de ler tudo. - Harry murmurou vendo a quantidade somada de cartas armazenadas. - Vamos pelas mais recentes.

 

- Hm... Hermione Granger, Albus Dumbledore, Minerva McGonagall, Albus Dumbledore, Forge Weasley, Albus Dumbledore, Hermione Granger, Albus Dumbledore. - Murmurava Harry vendo a sequência de cartas que surgia uma atrás da outra em cima da mesa. - Olha só... Albus Dumbledore de novo, Nynphadora Tonks, Andromeda Tonks, Gringotes, Gringotes, Gringotes, e Severus Snape... isso é novidade... ah, Albus Dumbledore de novo. - Harry sorriu quando abriu a carta de Severus, e viu ser um monte de insultos:

 

 

"IGUALZINHO AO PAI! FAZENDO O QUE QUER SEM PENSAR NAS CONSEQUÊNCIAS, DIGNO DE UM POTTER MESMO.

 

ESCUTE DESONRA DE LILITY! ESSA É A ÚNICA VEZ QUE ESCREVEREI A VOCÊ, VÊ SE RESPONDE LOGO O ALBUS, PORQUE EU JÁ ESTOU DE SACO CHEIO DE ESCUTAR AS LAMÚRIA DELE SOBRE COMO VOCÊ FUGIU DE SUA PRÓPRIA SEGURANÇA."

 

 

- Porra... - Harry murmurou não contendo um riso sarcástico, quando decidira escrever uma resposta para mais tarde enviar: "Também te amo, gracinha." - Era o que Harry respondeu sarcasticamente em um guardanapo para mais tarde chegar ao morcegão de Hogwarts.

 

 

Seguidamente Harry leu os avisos de Gringotes, que eram mais contabilizações de seu cofre Potter, e como a última carta era de um Not todo eufórico convocando Harry a Gringotes, provavelmente relacionado a tudo que discutiram tempos atrás e o porquê de seu gerente estar irritado por ele não responder.

 

Nynphadora Tonks dizendo que se mudou da casa da mãe, e agora vive com uma amiga em um apartamento No-mag no meio de Londres, junto a um textão enorme de responsabilidades e funções do seu estágio, concluindo a carta com a marca de batom no canto em um sinal de Adeus.

 

Andrômeda Tonks explicando sobre o processo que Harry está armando contra Gilderoy Jaskier Lockhart, desde que não ligava ele em como os bruxos usavam seu nome, mas que não permitiria ódio gratuito contra raças magicas em livros protagonizados com seu nome.

 

George e Fred Weasley convidando Harry na toca deles, o que estranhou um pouco chamarem de toca, mas que se recordara de que era assim que chamavam a casa deles.

 

 

Vejamos, Minerva McGonagall:

 

"Sr. Potter, tenha a decência de responder à correspondência de seus responsáveis, podemos não ter autoridade em sua vida fora de Hogwarts, mas um ato imprudente de fugir de nosso expresso antes da chegada a estação, é mais que motivo para eu me intrometer.

 

Responda às correspondências de Albus, pois acredita ele que você corre grande perigo fora da moradia de seus guardiões trouxa."

 

 

- Hm... - Harry murmurou pensativo. - Estou mais do que seguro... - Lembrou um pouco de seus conflitos no banco. - Talvez nem tanto, mas indefeso nunca. - Guardou ele a carta enquanto anotava em outro guardanapo uma resposta curta: "Confia no pai, gata."

 

 

"Harry, meu garoto! Você pulou do expresso de Hogwarts!?"

 

 

"Harry, meu garoto! Sei que você não morreu ou se acidentou, como não posso dizer, só sei que sei."

 

 

"Harry, meu garoto... seus parentes estão preocupados, você os deixou plantados na estação, lembre-se que já conversei com eles, e prometeram a mim que não voltariam a seus antigos hábitos."

 

 

"Harry, meu garoto... já faz tempo, creio que nesse momento deve estar morto, mas ainda tenho uma fagulha de esperança, meus radares perderam você, mas a esperança prevalece, volte a seu lar, pelo amor de Merlin."

 

 

"Harry, meu garoto... me diz que não era você em uma Gringotes toda destruída enquanto o líder dos Goblins era arrastado brutalmente pelo Beco Diagonal, está em todos os jornais."

 

 

"Harry, meu garoto... é certeza, eu vi com meus próprios olhos, estava na porta de Gringotes quando vi um evento magnifico de um dragão sendo transfigurado no telhado do banco, vi com meus próprios olhos uma figura abrir as portas e sair com uma espada lendária embainhada nas costas, e vi essa mesma figura sumir na frente de meus olhos no que posso citar ser algum tipo de portal de aparatação.

O que não sei... é como você realizou isso, pois é certeza que mesmo com todas as mudanças em sua fisionomia, somente existe uma pessoa viva com olhos tão esmeraldas quanto o seu.

 

Por favor, me diga que não criou um conflito com os Goblins, isso pode significar guerra e as massas já estão fofocando de O-Novo-Lorde-Das-Trevas."

 

 

- Ou isso é preocupação genuína, ou obsessão pelo meu corpinho nu. - Harry citou enquanto relia as seis cartas. - Mas acho que devo ao menos responder algo:

 

"Relaxa, tô muito bem... deixa minhas férias em paz que logo volto para o inferno, até o retorno das aulas, Adeus."

 

 

Vendo duas últimas cartas das mais recentes, Harry enfim chegou nas de sua melhor amiga:

 

"Harry, espero que esteja passando bem suas férias, as minhas estão um pouco tensas, desde que meus pais parecem ter se distanciado ainda mais desde que iniciei minhas aulas.

 

Esperando que esteja bem, sua Jean Granger."

 

 

Harry riu de como enfim a menina aceitou o apelido que ele deu no sobrenome dela, desde que parecia muito próximo de Jean Gray, e queria muito treinar a menina nas artes telepáticas e telecinese, formando assim uma nova fênix negra igual dos quadrinhos que seu priminho sempre lia.

 

 

"Harry, sei que deve estar muito ocupado para me responder, mas gostaria de deixar seu presente entregue... não sei se terei tempo para isto depois, desde que meu pai quer que eu estude ainda mais para superar minhas notas do ano passado, de todo modo... espero que goste.

Feliz Aniversário, Jean Granger."

 

Logo abaixo caiu uma pulseira de prata com detalhe de uma coruja, Harry sorriu ao presente enquanto o colocava em seu pulso, mas que logo voltou a carta e sentiu que a menina parecia um pouco mais abatida do que na primeira carta.

 

 

- "Talvez uma visita seja legal de minha parte." - Pensou ele convicto de que sim, a visitaria antes de ir até seus parentes, somente tinha de realizar uma última coisa que seus mestres o instruíram, onde ao tocar em seu braço esquerdo coberto pelo blazer, pudera sentir um objeto solido de formato retangular preso a carne de seu braço.

 

 

- Gostaria de algo, querido? - Foi o que Harry escutara, quando enfim guardara suas cartas e encarara a uma mulher adulta.

 

 

- Ahm... - Murmurou Harry pegando de volta o cardápio de doces, e logo encontrando algo que sempre quis provar. - Sorvete de baunilha seria ótimo.

 

 

- Bem, sorvetes são servidos em nossa mesa. - Disse a mulher, com Harry se levantando e indo até onde ela indicava. - Temos diversos sabores, coberturas e complementos, quais são seus gostos. - Riu levemente ela enquanto Harry ficava com os olhos brilhando ao ver todos os sabores.

 

 

- Eu não sei. - Disse ele vendo que tudo parecia ser ótimo como ele sempre viu na casa de seus parentes, mas nunca tendo permissão de experimentar. - Realmente sempre tive vontade disso com baunilha, mas é tanta coisa. - Continuou ele com a mulher sorrindo, mas arregalando os olhos quando ele ajeitou inconscientemente seu cabelo molhado pela chuva, assim dando indício claro de sua cicatriz.

 

 

- Por Merlin, você é Harry Potter. - A mulher disse meio alto, mas não ao ponto de chegar as outras mesas.

 

 

- Sim, por quê? - Harry indagou ainda focado nos sabores de sorvete, e logo indicando que queria bastante chocolate de calda.

 

 

- Você é famoso, um herói... - Continuaria ela, mas um olhar de Harry a interrompeu.

 

 

- Não é para tanto, estou atualmente mais como procurado, do que aclamado. - Harry riu de como as forças maiores pareciam querer preso a um lugar, e ele queria mais no momento provar esse sorvete de baunilha.

 

 

- Pode levar o que quiser, de graça. - A mulher dizia, frenética enquanto ia para o outro lado do balcão.

 

 

- Nah, realmente é interessante a sensação de pagar por minhas próprias coisas. - Dizia ele indicando como queria os canudos adocicados no sorvete, e as gotas de chocolate.

 

 

- Me diga, é verdade que lutou com um dragão. - Perguntou ela curiosa, com Harry largando sua atenção do sorvete e estranhando a isso.

 

 

- Por que eu lutaria com um dragão? - Harry indagou engraçadamente. - Digo, teve algumas coisas que invadiram Hogwarts ano passado como um Troll e Cérbero, mas nada perto de um dragão, ou então o Albus estaria com sérios problemas, pois eu mesmo iria espancar o idiota. - Indicou ele, com a mulher pensando nos problemas serem com as autoridades, mas que na real os problemas seriam propriamente com Harry indo encarar o velho a respeito de que merda ele estava pensando ao permitir que crianças corressem esse risco.

 

 

- Mas, os livros e biografias. - Indicou ela como se fosse obvio.

 

 

- Tudo ficção para entreter crianças... pelo menos eu acho. - Disse Harry pensativo em como sua advogada estava fazendo uma grande pesquisa, e com seu treinamento ele não sabia de mais nada, precisando contatá-la logo. - Pois se realmente estiverem escrevendo biografias minha, aí teremos um problema, desde que ninguém conhece sobre minha vida e nunca expus nada a ninguém. - Explicou o obvio enquanto voltava a encarar a vitrine feito uma criança. - Aliás, não perguntei seu nome, certo? - Indagou ele estendendo a mão.

 

 

- Não, é Selene Flume. - Se apresentou sorridente enquanto Harry retribuía com um beijo nas costas da mão dela, e erguia os olhos pensativamente.

 

 

- É a irmã da Amanda? - Perguntou ele se lembrando da única pessoa que visitaria nessa aldeia.

 

 

- Conhece minha filha? - Perguntou a mulher surpresa.

 

 

- Claro, morena, olhos castanhos, rostinho lindo e lábios com sabor de cereja. - Disse Harry sobre o que lembrara da mulher. - Perai, é sua filha? Vocês parecem ter a mesma idade. - Acusou ele estranhamente, parecendo estar sendo enganado.

 

 

- Querida, a Amanda chegou com o carregamento? - Interrompeu um homem que se aproximava dos fundos, e via Harry ser atendido por sua esposa. - Desculpa a intromissão, podem continuar.

 

 

- Perai... se você é a mãe da Amanda, e esse homem te chamou de querida... deve ser o pai dela? - Perguntou Harry, com ela consentindo. - Isso é maravilhoso, então esse lugar vende coxinhas de frango? Diz que sim?

 

 

Os dois se entreolharam estranhamente, e logo a mulher disse:

 

- Não, isso é produto que nossa filha prepara para vender no expresso de Hogwarts, é somente algo que ela gosta de preparar e ainda não decidimos se vamos incluir no cardápio.

 

 

- Deveriam aprovar, é maravilhoso. - Harry continuou, onde vendo uma cliente surgir atrás dele, logo se voltou ao sorvete. - Enfim, quero de baunilha com calda de chocolate e... esses canudos doces aqui, parecem tão bons. - Disse ele parecendo uma criança, com a mulher sorrindo enquanto indicava para testa de Harry, e seu marido estranhando um adulto agir assim, arregalara os olhos ao perceber que, na verdade, era uma criança ali dentro de todo um corpo aprimorado.

 

 

- Claro, Sr. Potter, o que o senhor quiser. - Continuaram assim seu atendimento enquanto Harry voltava a sua mesa, acompanhado do homem que o indicava a uma ainda melhor.

 

- Aliás, me chamo Ambrosius Flume, é uma honra conhecer o salvador do mundo mágico. - Seu tom de voz era eufórico e Harry até achava engraçando isso. - Mas se me permite perguntar, desde quando conhece minha filha? - Ambrosius indagou enquanto via Harry desabotoar seu blazer levemente úmido que se grudava ao tórax.

 

 

- Foi somente uma vez, quando comecei em Hogwarts, ela me vendeu um monte de coxinhas e disse que trabalhava com os pais aqui em Hogsmeade, só não havia me ligado que era essa loja que ela trabalhava... faz tanto tempo. - Harry explicou tirando a bainha de sua espada das costas, a colocando deitada na mesa enquanto se sentava a cadeira. - Aliás, onde ela está?

 

 

- Foi pegar o novo carregamento no ministério. - Ambrosius explicou com Harry estranhando.

 

 

- Seu carregamento vem do ministério? Por quê? - Indagou ele.

 

 

- Como porque, o ministério é o único com setor de distribuição alimentício aqui. - Explicou o homem estranhando alguém de tamanha importância como ele, não saber de algo mínimo assim.

 

 

- Sério? Um país inteiro tem somente um distribuidor... deixa eu imaginar, o imposto é exorbitante, e há regras estritas que impõem a seu negócio? - Disse ele com o dono acenando e Harry suspirando enquanto retirava seus óculos, fazendo seus olhos parecerem reluzir ainda mais do que eram por trás das lentes. - Sabe que na sociedade No-mag, deve ter centenas de distribuidores de comida, não somente uma ligada ao governo... para todo lado existe imposto, mas nada que praticamente lhe prenda a algo sem chances de outros tipos de negócios. - Explicou ele sob curiosidade do dono, com Selena trazendo o sorvete.

 

 

- Aqui, querido. - Entregou enquanto Harry sorria novamente feito uma criança, e pegava ao sorvete, logo mordendo um dos canudos doces.

 

 

- Mas, como sabe que os impostos são altos e o ministério impõe regras rígidas? - Ambrosius indagou, quando descobriu isso somente depois de já ter montado seu negócio.

 

 

- Um distribuidor único ligado ao governo, lógico que aproveitariam para controlar vocês... até porque ninguém teria para onde recorrer, e reclamações chegariam direto a eles... posso não gostar, mas o mundo bruxo é bem atrasado em termos econômicos e sociais... pelo menos é isso que pude notar ao estudar sobre a Dimensão Espelho do Reino da Inglaterra e os países mágicos na sociedade No-mag que praticamente os excluem de toda diplomacia mágica.

 

- E deixa-me adivinhar, se não seguem as regras impostas pelos burocratas... o ministério ou ao menos alguém ligado a ele, tende a ameaçar seu negócio, seja ameaçando que perderiam sua segurança ou coisa do tipo?

 

 

- Sim, isso mesmo, e tudo piora, pois temos parentes não mágicos na família, o que torna muitas vezes nossos pedidos como último caso e de pouca importância, tendo que minha filha ter de buscar nossos produtos lá em Londres, do que recebermos na porta como todos os negócios do Beco Diagonal recebem.

 

 

- Não me surpreende, bem que não gostei desse governo mesmo. - Harry disse saboreando ao sorvete. - Mas relaxa, tem como as coisas melhorarem… deixa com o pai. - Indicou ele com os dois sentindo gostar de conversar com a figura heroica do mundo bruxo, no qual mais parecia um cliente normal do que uma celebridade que a sociedade tentava impor as crianças dessa geração. - Ah, porra... meu cérebro tá congelando. - Harry praguejou massageando a testa sob riso audível de alguém ao lado.

 

 

- Amanda! - Foi Selena quem disse, sob atenção de Harry que elevou o olhar.

 

 

- Mãe, Pai... esse é o Harry Potter? - Amanda indagou estranhamente quando usara de um feitiço para levitar todas as caixas, doceria adentro.

 

 

- Talvez, sim, talvez não. - Harry disse enigmático. - Se estiver tentando me forçar de volta a casa dos meus tios, então não, do contrário... sim. - Harry explicou comicamente enquanto voltava a saborear o sorvete.

 

 

- Estávamos conversando sobre como o ministério tem dificultado nosso negócio. - Ambrosius explicou, com a filha se sentando ao lado dele.

 

 

- Quer dizer, como os porcos inúteis engravatados são preconceituosos pelo vovô ter contato com os trouxas? - Indagou ela sarcasticamente.

 

 

- Idioma, querida. - Selena censurou a filha, só para escutar Harry rindo.

 

 

- Não, ela está certa. - Harry sorriu. - Esses lixos só prestam para realizar subornos e ditar leis e regras em cima da magia perante suas mentes frágeis e de pouca criatividade, impedindo qualquer potencial de avanço para sociedade deles. - Harry continuou sua opinião, fazendo todos entender que o salvador do mundo bruxo não parecia gostar em nada do ministério britânico.

 

 

- Sabe que dizer essas coisas em público podem manchar seu nome e fama, não é? - Selena indagou, com Harry piscando a ela, indicando como parecia se importar pouco com isso.

 

 

- As pessoas têm que entender que não somos nós a ter medo do governo, e sim ele ter medo de seu povo... se eles continuarem sendo submissos a tal estado, então a corrupção só irá continuar... coloque um monte de gente sem medo de um governo e peite eles, para ver como esses engravatados vão parecer galinhas sem cabeça correndo para todos os lados.

 

- Mas me diga, recentemente eu li alguns documentos interessantes, e lá dizia que os Potter financiam sua loja com 10% de Ações por conta do terreno da vila comprado há muito tempo... isso não deixaria vocês um pouco mais livres de amarras do ministério? Até porque não existe só a sociedade magica dessa dimensão como produtores, e tudo isso sem contar com a sociedade No-mag, que tem um amplo espaço de fornecimento se consultar corretamente ao banco Gringotes.

 

 

- Já tentamos contato com a França e Bulgária, mas negaram desde o início por conta de eventos passados com um Lorde das Trevas, evitando assim negócios para com essa dimensão, como você mesmo disse, eles excluem a diplomacia com aliados desse governo mágico britânico.

 

 

- Isso tudo por medo de um vilãozinho caído? - Harry indagou sob olhar dos três.

 

 

- Não, por conta da ineficácia do ministério na última guerra, digo... em relação às crianças, é notável as histórias do Garoto-Que-Sobreviveu e seus atos heroicos que vem permitindo uma era de paz nessa última década, algo que não foi sentido há muito tempo mesmo. - Ambrosius explicava com Harry destinando toda atenção ao homem. - Mas para os adultos, é notável como países vizinhos financiaram ao ministério na última guerra, e mesmo assim eles não fizeram nada mais do que responder com atordoantes do que aniquilar a ameaça.

 

 

- Para as crianças e adolescentes, a idade de minha filha, você é motivo de adoração, um símbolo de esperança em meio a tantas trevas. - Selene explicou com Amanda concordando ao lado, desde que também crescera ouvindo os contos do Garoto-Que-Sobreviveu. - Mas para os adultos, é só mais um lembrete da vergonhosa segurança, acabamos precisando do milagre da magia acidental de uma criança, pois nossas forças militares e nem mesmo o Líder da Luz em nada nos protegiam durante trinta longos anos de pura guerra e terrorismo nesse país.

 

 

- Hm... isso eu não sabia... - Harry murmurou ainda saboreando o sorvete, mas pensativo sobre como realmente sabia pouco sobre a guerra na qual serviu ele receber um título de esperança a um povo. - Mas e eu? - Indagou ele diretamente.

 

 

- Oque? - Ambrosius indagou sem compreender.

 

 

- Seu ministério patético é responsável por esse país não conseguir fornecimento e auxílio de países mágicos vizinhos... mas e se eu tentasse contatar seus antigos fornecedores, os quais você disse que negaram seu pedido... - Harry explicou simplesmente. - Eu contato eles, vejo se tem como fecharmos um contrato sem jurisdição alguma no governo magico britânico, assim o fornecimento chega a vocês passando diretamente por mim, e o pagamento vai direto para o outro país sem passar pelas fronteiras do ministério, até porque eu quero mais é que eles se fodam. - Harry mandou um joinha para Amanda, que ria dele ser tão anti governo.

 

 

- Mas o que você ganharia com isso? - Selene indagou gostando muito da ideia, mas sabendo que nada era de graça.

 

 

- Eu não faço parte dessa loja? Mesmo que inconscientemente por ter ações aqui devido ao terreno, o lucro que vocês recebem, influenciam em algo caindo nas minhas contas... não me levem a mal, ultimamente estou precisando bolar maneiras de lucrar com tudo que tenho a fim de concretizar alguns planos meu que praticamente vão torrar todas as heranças de meus pais... então, se sua loja recebe valor 100, me dando um lucro de 10%, quando ela começar a receber 1000, meu lucro de 10% será maior que o de agora. - Harry disse quando seu sorvete terminou, e assim ele encarou a casquinha fixamente, mordendo-a em seguida. - Pelo menos eu acho que faz algum sentido, não sou lá o mais inteligente nesse assunto, minha melhor amiga sim.

 

 

- É tudo ótimo. - Amanda disse animada, mas logo seu entusiasmo com o que escutava, decaiu um pouco. - Mas o ministério não permitiria fácil assim.

 

 

- Como assim? - Harry indagou.

 

 

- Negócios que influenciam a economia desse país são geridas pela facção puro-sangue, eles excluem qualquer coisa relacionada as criaturas das trevas, traidores do sangue, sangues ruins ou abortos.

 

 

- E? - Harry indagou não entendendo.

 

 

- E... se eles descobrirem que nossa loja está fora de suas jurisdições, tentariam interferir. - Amanda disse como se isso fosse o pior.

 

 

- Eles podem até tentar, mas duvido muito que teriam coragem de atacar a um negócio sla... com uma placa enorme na porta de fora, dizendo que é patrocinado e protegido pela Antiga e Nobre Casa Potter. - Harry riu quando os três arregalaram os olhos. - Não, sem desculpas... eu não to nem aí para esse governo, realmente, se eles tentarem algo, vão estar se metendo com alguém mais louco que eles... qual é... realmente acham que eu vou... como é a palavra mesmo?... - Pensou ele um pouco. - Me permitir ser submisso a esses porcos engravatados de merda? - Harry piscou um dos olhos para Amanda quando finalizara.

 

 

- Mas... - Selene disse sem saber como se expressar.

 

 

- Não está tentando mesmo nos enganar, não é? - Ambrosius indagou com Harry olhando estranhamente a ele.

 

 

- Olha, eu realmente apreciaria que vocês não confiassem somente nas palavras dos outros, nem mesmo nas minhas... e sim fechar um negócio com um contrato assinado e autenticado no banco Gringotes, a fim de evitar qualquer problema... mas é... não estou tentando enganar vocês. - Harry explicou o obvio. - Sei que é estranho, mas olhe em volta... - Indicou ele a tudo. - Tudo isso construído aqui, está em cima de um extenso terreno que herdei, a muitos locais abertos que estou planejando montar negócios futuros, mas isso não quer dizer que os negócios vizinhos irão se tornar concorrentes ou falirem por causa disso, na verdade, o que quero é ver cada um daqui crescer junto, pois de todo modo, isso somente influenciaria ainda mais o meu saldo bancário e me forneceria uma maior facilidade em algo futuro. - Ditava mudando completamente sua personalidade ao ajeitar os óculos, e parecer muito com um dos mais famosos aurores que caiu na guerra passada. - Fora que realmente adorei as coxinhas que Amanda me vendeu ano passado, só vi algo do tipo na sociedade No-mag e nunca tive oportunidade de comer antes lá, e nem mesmo em Hogwarts tinha algo do tipo... seria legal ter um lugar próximo para comprar. - Finalizou ele enquanto voltava a morder o restante da casquinha do sorvete.

 

 

- Bom, acho que se tiver um tempo... podemos conversar adequadamente sobre tudo isso em nosso escritório? - Ambrosius indagou encarando sua esposa, com ela concordando e Amanda sorrindo com uma sensação de que algo muito importante havia mudado, e que agora realmente as coisas poderiam dar certo, não tendo que recorrer a abandonar a sociedade magica, e investir em um mundo novo e desconhecido que era a sociedade No-mag.

 

 

[ ... ]

Era noite quando Harry saíra da doceria Flume após realizar um longo debate e assim notificar por carta sua advogada, Andrômeda Tonks, a respeito de contatar a doceria e dar prosseguimento no novo contrato que estavam firmando.

O mesmo que atualmente se encontrava cansado e já tendo certos vislumbres estranhos a sua volta, praguejou sobre como se sentia tão confortável na bolha espacial dos Flamel, que visou se desacostumar das presenças sobrenaturais a quais ele podia enxergar e mais ninguém.

Assim, visando realizar uma das poucas coisas que o faria esquecer do que enxergava a seu redor, foi que Harry adentrara ao Pub famosa da aldeia, de tal forma que mesmo sob atenção de terceiros, que cochichavam sob sua aparência, cicatriz e espada, foi que Harry enfim se situou em uma das mesas do fundo, ao lado de uma janela e assim puxava de seu blazer um bloco de anotações que vinha escrevendo diariamente desde que adentrou a cúpula temporal dos Flamels.

 

- "Tudo bem, vamos por partes e assim continuamos de onde paramos." - Murmurou ele consigo mesmo enquanto tirava os óculos, coçava os olhos e ajeitava uma das velas na mesa para que pudesse enxergar bem ao que escreveria. - "A situação agora é muito diferente com todo dinheiro que tenho acesso, então preciso de foco total nisso antes das aulas."

 

Assim encarando ao que já escrevera, Harry visara realizar correções, anotações novas e especificações no que imaginava ser um futuro negócio lucrativo na sociedade mágica:

 

== Loja de Roupas ==

 

[ Setores ]

Gerencia: 4 Colaboradores.

Vendas: 5 Colaboradores.

Organização Geral: 5 Colaboradores.

-------------------------------------------------------------------------------

[ Salários ]

Organização Geral: Tem a função de auxiliar no estoque de produtos, catálogos, balanço e preços.

Cada funcionário deste setor recebe um salário mínimo de R$ 2.000,00, com auxílio de Pó de Flú e vale-alimentação monetário de R$ 500,00. (25 Galeões Mensais)

 

Vendas: Tem a função de recepcionar clientes a fim de vender os produtos.

Cada funcionário deste setor recebe um salário mínimo de R$ 2.500,00, com auxílio de Pó de Flú e vale-alimentação monetário de R$ 500,00. (30 Galeões Mensais)

 

Gerencia: Cada funcionário deste setor detém de funções diversificadas, com salários diversificados, mas que no fim se enquadram em um mesmo setor de liderança da loja:

 

Recursos Mágico: A base do colaborador do RM, são as funções de recrutamento, seleção, treinamento, remuneração e benefícios aos trabalhadores.

Salário mínimo de R$ 3.000,00, com auxílio de Pó de Flú e vale-alimentação monetário de R$ 500,00. (35 Galeões Mensais)

 

Subgerente: É o profissional que trabalha dando suporte ao gerente e desempenhando atividades de controle e gestão dos processos operacionais e estratégicos da empresa, tais como: vendas, estratégias de comercialização, controles de orçamentos financeiros, controles e estratégias de movimentação, entre outras funções.

Salário mínimo de R$ 3.500,00, com auxílio de Pó de Flú e vale-alimentação monetário de R$ 500,00. (40 Galeões Mensais)

 

Gerente: Indivíduo responsável pelo planejamento e controle da execução dos trabalhos de seus subordinados no dia-a-dia de uma determinada empresa.

Salário mínimo de R$ 4.500,00, com auxílio de Pó de Flú e vale-alimentação monetário de R$ 500,00. (50 Galeões Mensais)

 

Supervisor: Supervisiona a equipe, acompanha rotinas de vendas, define escalas e horários, organiza as lojas e confere entrada e saída de mercadorias, com objetivo de cumprir as regras estabelecidas pela empresa. Identifica a necessidade de programas de treinamento e participa no planejamento de estratégias de promoção e propaganda.

Salário mínimo de R$ 5.000,00, com auxílio de Pó de Flú e vale-alimentação monetário de R$ 500,00. (55 Galeões Mensais)

-------------------------------------------------------------------------------

[ Gastos Totais ]

Todo mês é fornecido um fluxo de caixa mensal de R$ 10.000,00 (100 Galeões), em prol da supervisora, "ainda a escolher", poder manter aberta todas as lojas durante dez horas a partir das oito da manhã, sem necessidade de interferência do próprio dono

-------------------------------------------------------------------------------

 

 

- "Um gasto total grande, mas nada que afete negativamente toda herança que descobri ter recebido hoje." - Harry pensou enquanto terminava de realizar anotações sobre isso, e logo seguia para as páginas seguintes, onde havia diversos desenhos de estampas de camisetas que Harry sempre desenhava quando tinha um tempo livre.

 

 

Desenhar sempre foi algo que acalmou a mente turbulenta do rapaz, e desde que obteve sua liberdade do inferno a qual chamava de lar dos seus tios, vinha pensando consigo mesmo como lucrar em cima disso, sempre teve uma mente voltada aos negócios, sempre pensando quanto guardou de seu salário ainda morando na casa dos tios, ou como quando via um espaço aberto e imaginava uma construção sua, um terreno, casa, negócio, sua mente sempre se voltou a isso, e juntando ao fato de sua criatividade voar longe, seus desenhos eram algo que ele desejava ter em suas próprias roupas.

Assim, quando folheava ao bloco de ideias e desenhos, foi que sentiu uma presença se aproximar de suas costas, onde ao se virar, notou uma ruiva sorridente encarando a seus desenhos.

 

 

- São ótimos, você quem desenhou? - Ela indagou notando o olhar do Potter para cima dela.

 

 

- Somente nos tempos vagos. - Citou ele enquanto via o que ela carregava consigo. - Eu poderia pegar?. - Indicou ele com a mulher sorrindo maliciosamente.

 

 

- O que quiser querido, prefere o da esquerda, ou da direita? - Indicou ela as duas proporções frontais enormes que carregava em seu decote nada decente.

 

 

- A do meio está ótima. - Harry riu enquanto pegava a garrafa e ignorava o flerte da mulher peituda que ele nem mesmo sabia o nome. - Aliás, se puder trazer uma nova sempre que a que eu estiver acabar... pelo visto a noite será longa. - Suspirou ele quando encarara a noite que trovejava em meio a chuva, com a mulher sorrindo ao acreditar que o rapaz não gostava de trovões, pouco notando ela a figura grotesca e deformada que caminhava desordenadamente em meio aos feiticeiros civis que nem mesmo tinham noção em que esbarravam.

 

 

- Eles não me veem... nunca me veem. - A figura murmurava cabisbaixa, com Harry mantendo seu olhar nela por curtos segundos. - Você me vê!? - Perguntou ela grotescamente ao voar contra a loja e bater com a cara no vidro do PUB a qual separavam os dois, tendo Harry fixando seu olhar no céu e virando a cerveja inteira de uma vez, assim ignorando a figura feia e deformada que um dia deveria ter sido uma mulher.

 

 

- Noite longa, com certeza. - Concluiu ele a garçonete, que sorrira e logo entregara mais uma garrafa, logo seguindo para outra mesa, deixando Harry em paz, com a figura do lado de fora, desistindo ao notar que Harry também não podia vê-la, ou era isso que ela achava e assim partia em busca de algum alvo a qual poderia notá-la.

 

 

[ ... ]

Já se passavam algumas horas desde que Harry chegara a essa vila, e por mais que fosse proficiente em ignorar os olhares que recebia do público a sua volta, o mesmo já estava se cansando de como todos cochichavam e apontavam para sua cicatriz.

O mesmo continuava trabalhando em suas anotações, enquanto sua mesa já estava repleta de dez garrafas vazias, com décima primeira chegando novamente na presença da ruiva exuberante que insistia em flertar com Harry.

 

 

Assim, quando ela colocou sob a mesa, Harry estranhou ao que via:

 

- Ahm, com licença. - Harry chamou a ruiva. - Eu nem perguntei seu nome ainda? - Indicou ele em cumprimento com as mãos.

 

 

- É Abaddon Rosmerta, querido. - A ruiva sorriu quando o cumprimentara e ele beijara as costas da mão dela. - Mas que cavalheiro. - Riu ela ainda mais.

 

 

- Tudo bem, Madame Rosmerta, eu sou Harry... e acho que não pedi isso. - Indicou ele a taça da bebida com seja lá o que dentro.

 

 

- É um Cocktail Rosemary, querido. - Respondeu ela. - E foram aqueles cavalheiros ali quem pagaram. - Indicou ela a um trio de homens mais velhos que o encaravam numa mesa na porta.

 

 

- Heh, pagaram é. - Harry sorriu para eles quando seus olhos reluziram fortemente em esmeralda, com a mulher arqueando as sobrancelhas em dúvida.

 

 

Podia ela não notar, mas Harry notava já a um tempo, o fedor de magia negra impregnado no local que adentrara quando as três figuras chegaram, junto ao cheiro de baunilha que adentrou pouco tempo depois quando uma loira se sentara em outra mesa perto da porta.

Assim, com seu olhar reluzindo fortemente em meio ao local escuro dali, voltara seu olhar com a bebida, e na visão de terceiros, estudara ele alguma coisa, para logo sorrir quando bebera da taça.

 

 

- É bom, não minha bebida preferida... mas bom. - Harry sorriu para a Abaddon. - E será que você poderia levar um Blood Mary?

 

 

- Para o trio de rapazes ali? - Indagou ela surpresa pelo desenvolvimento, somente para escutar seu cliente rindo com leve sarcasmo.

 

 

- Não, meu anjo, admito que esses homens não são feios como eu esperava da população de feiticeiros, mas não creio que eu jogue no mesmo time que você. - Indicou ele a loira sentada do outro lado. - Leve uma bebida para aquela linda feiticeira ali. - Sorriu ele para mulher, quando ela o encarara mais uma vez como vinha fazendo na última hora, somente para dessa vez Harry demonstrar claramente que já notava sua presença, assim piscando um dos olhos de forma maliciosa a ela.

 

 

- Isso vai machucar o ego dos rapazes... - Rosmerta disse pensativa. - Eu acho que vou adorar ver alguma briga de bar. - Seguiu assim ela cantarolando enquanto levava uma taça em direção aos homens, que sorriram por isso, somente para a ruiva passar direto por eles e assim chegar até a loira, onde dissera algumas coisas, com a loira prontamente se levantando e vindo em direção à mesa a qual Harry novamente voltava sua atenção as anotações.

 

 

- Olá... aqui está um pouco cheio, gostaria de ir para outro lugar. - Sorriu ela de forma sedutora, com Harry elevando o olhar e estudando seus olhos fixamente, algo que não fazia muito, mas sentia que não precisava defender sua mente nesse momento.

 

 

- Eu adoraria. - Harry indicou que se levantaria, sob sorriso da mulher, mas que logo sumira quando ele se sentou de novo. - Mas não acho que um relacionamento com aluno seja muito bem-visto... ao menos isso na sociedade No-mag não pega muito bem. - Harry continuou sob arregalar dos olhos da loira. - Não é mesmo... professora?

 

 

- Mas como você sabe disso, rapaz? - A loira se sentou abruptamente enquanto se apoiava na mesa e cochichava com Harry, não querendo que essa informação vazasse.

 

 

- Quando você passa sua infância sem amigos e carinho familiar, passa a dar valor as mínimas coisas... e eu realmente adorava como até antes dos meus sete anos sempre tinha uma gatinha da vizinhança que brincava comigo enquanto eu capinava o jardim... ah bons tempos... ela era linda sabe, diferente de todos os gatos que já vi, grande, imponente, com pelo malhado e aquele olhar azulado reluzente que me cativava tanto. - Harry parecia fazer uma pose de sonhador agora, com a mulher captando cada informação. - Isso até um dia que ela parou de aparecer, partiu meu coraçãozinho inocente, devo ter chorado por semanas. - Agora era vez do sarcasmo presente em sua voz, como muitas vezes a mulher viu em outro Potter muito querido a ela. - E então, um dia... quando me aventurei em um mundo novo, conheci uma mulher severa e rígida... com olhos azuis tão lindos e reluzentes, que me fez de cara me recordar de uma gata, mas era impossível, com certeza minha mente brincara comigo... mas não parou por aí, pois logo na minha primeira aula com ela, uma gata idêntica à qual eu brincava e amara tanto na infância, se encontrava no meio da classe, e essa gata também tinha aqueles olhos azuis magníficos... imagine minha surpresa quando ela se transformou na minha professora. - Harry sorriu para mulher enquanto a deixava engolir as informações por curtos segundos.

 

- E agora, uma loira exuberante de olhos azulados incríveis e únicos que tanto assimilei a uma única pessoa, que tem me seguido desde que pousei nessa vila, que me seguiu enquanto eu caminhava, que me seguiu quando eu comprava sorvete horas atrás, que me seguiu quando entrei nesse PUB... e que agora está na minha frente... sim... realmente eu sei que é você, Minerva McGonagall.

 

 

- Incrível mesmo como sua mente assimila as coisas, realmente não acreditei quando Hermione disse que você analisava tudo que ocorria a sua volta silenciosamente e passos à frente de todos os outros como se adentrasse em um mundinho totalmente seu. - Minerva disse com Harry estudando as feições joviais dela, pois assim como Albus fazia, sua professora também parecia manter um Alter Ego de envelhecimento, ocultando sua verdadeira fisionomia jovial. - Mas não só contente com a bagunça que fez ao pular do expresso de Hogwarts, agora se encontra aqui em um PUB, bebendo em meio a feiticeiros e ex-comensais da morte.

 

 

- Ah, são isso que eles são. - Harry indicou aos três homens sentados perto da porta.

 

 

- Sim, não sei o que querem fazer, mas não deve ser nada bom. - Minerva disse autoritária. - A fofoca de sua presença em Hogsmeade espalhou feito formiga no doce, e de mesmo modo que cheguei aqui, esses três também apareceram.

 

 

- Bom, que tal irmos conversar com eles? - Harry riu enquanto guardava seu bloco de anotações, amarrava sua espada na cintura e assim acenava com a mão aos homens quando se levantara.

 

 

- Mas o que pensa que está fazendo!? - Minerva praguejou quando se levantara e puxara sua varinha, mal notando Harry jogar algumas moedas como pagamento pelas bebidas, e assim tocara as costas de Minerva.

 

 

- Mais sorte da próxima vez, comensais de merda! - Finalizou ele quando puxara Minerva para trás, e assim ambos caiam em um portal que faiscava em puro esmeralda.

 

 

Assim, em meio a comoção do bar quando o Garoto-Que-Sobreviveu "sequestrou" uma bruxa, foi que ambos caíram em uma cama do outro lado do portal.

Minerva estava perdida no que ocorrera, somente sentindo que qualquer sensação de perigo desaparecera, tendo o homem a seu lado e seu aluno, rindo descaradamente de como deve ter deixado o trio com cara de tacho em meio ao bar.

 

 

- Não é engraçado, pare de rir, Potter! - Minerva gritou com ele, tendo seu aluno rindo ainda mais, quando a puxara na cama e a prendera abaixo dele. - E como fez isso, não foi chave de portal, e você nem mesmo deveria saber aparatação.

 

 

- Mas é lógico que é engraçado... - Harry riu como nunca ela viu nele, parecia idêntico aos membros elites dos aurores, aurores esses experientes em matar e que riam de suas vanglórias após exterminar ameaças em suas missões. - Realmente achou que eu não sabia sobre eles, escute, pois vou dizer só uma vez... tudo que a de perigo ao meu redor, eu estudo e classifico em como devo reagir, e eles... eram peixes pequenos, não é arrogância aqui falando mais alto, eu só aprecio minha liberdade, mas isso não quer dizer que estou indefeso... pois se tivesse indefeso, agiria silenciosamente como durante todo meu primeiro ano letivo em Hogwarts. - Explicou ele rindo, com a mulher notando como ele estava embriagado.

 

 

- Eu deveria é reportar você por beber tão jovem. - Minerva o censurou, não conseguindo se desvencilhar das mãos dele.

 

 

- Vai tirar pontos de casa? - Harry pareceu abismado. - Isso é possível nas férias? Pois, então, fudeu. - Riu ele enquanto agora se virava e deitava ao lado dela na cama. - Se for idade o problema, relaxe porque eu sou bem mais velho do que você acredita.

 

 

- Albus vai enlouquecer quando souber disso. - Minerva suspirou em derrota, sabendo que o rapaz não a ouviria.

 

 

- Por que Albus deveria saber de alguma coisa? - Harry indagou confusamente, enquanto no final soluçava levemente. - Bom, não importa... você tem mestrado em transfiguração, não é? - Harry indagou sorridente agora, cortando qualquer assunto anterior.

 

 

- Sim, eu tenho. - Estranhou ela, onde isso estava levando.

 

 

- Então vamos mudar o mundo juntos! - Elevou ele enquanto se levantava da cama, só para tropeçar quando a vertigem junto ao efeito do álcool cobrou o preço. - Ou quase isso.

 

 

- Por Merlin, se recomponha, Sr. Potter. - Minerva disse enquanto o puxava para cama, e fazia ele se sentar.

 

 

- É só Harry, Minnie. - Harry riu para ela, que corara com o apelido carinhoso no qual um de seus alunos preferidos deu a ela no passado.

 

 

- Bom, e o que é isso de mudar parte do mundo? - Minerva indagou transfigurando uma cadeira a partir do nada, sob olhar admirado de seu aluno, a fazendo sorrir orgulhosa por tirar um olhar verdadeiro do rapaz.

 

- "Pelo visto o efeito do álcool faz ele expressar bem mais do que se permitia em um estado total de sanidade." - Pensou ela em como as crianças de sua classe não eram maduras ainda para notar, mas como todos os adultos percebiam os atos, faltas de expressões e sorrisos verdadeiros, sempre vendo ele criar algum tipo de máscara falsa de alegria, contentamento, sorriso ou risadas, mas nunca vendo nada verdadeiro presente na face dele.

 

 

Vendo como ele revirava os bolsos de seu blazer, o mesmo tirara um bloco de anotações, onde abrira numa página em questão e mostrara a mulher:

 

== Supermercados ==

 

[ Setores ]

Gerencia: 4 Colaboradores.

Frente de Caixa: 50 Colaboradores.

Bazar: 25 Colaboradores.

Padaria: 15 Colaboradores.

Confeitaria: 15 Colaboradores.

Frios: 15 Colaboradores.

Açougue: 15 Colaboradores.

Hortifruti: 25 Colaboradores.

Depósito: 25 Colaboradores.

Mercearia: 25 Colaboradores.

-------------------------------------------------------------------------------

[ Salários ]

 

Auxiliar: O Auxiliar de Loja é o profissional responsável pela organização das mercadorias de forma que fique atrativa nas vitrines, em pontos estratégicos de vendas.

Cada funcionário recebe um salário mínimo de R$ 2.000,00, com auxílio de Pó de Flú e vale-alimentação monetário de R$ 500,00. (25 Galeões Mensais)

 

Responsável: Vai desde alguém experiente no que está fazendo, como um padeiro comparado a um auxiliar de padaria, até alguém responsável pela segurança do local de trabalho.

Cada funcionário recebe um salário mínimo de R$ 2.500,00, com auxílio de Pó de Flú e vale-alimentação monetário de R$ 500,00. (30 Galeões Mensais)

 

Líder de Setor: Lidera e orienta as atividades de equipe, acompanha processos e produtividade da área e elabora relatórios de acompanhamento dos resultados.

Cada funcionário recebe um salário mínimo de R$ 3.000,00, com auxílio de Pó de Flú e vale-alimentação monetário de R$ 500,00. (35 Galeões Mensais)

 

Encarregado(a): Coordenar e fiscalizar os serviços da equipe, verificando o desempenho e controlando a utilização e manutenção de equipamentos e materiais.

Cada funcionário deste setor recebe um salário mínimo de R$ 4.000,00, com auxílio de Pó de Flú e vale-alimentação monetário de R$ 500,00. (45 Galeões Mensais)

 

Recursos Mágico: É responsável pela organização da instituição, pelos treinamentos, por traçar um plano de carreira, cargos e salários, pelas pesquisas de clima, entre outras inúmeras tarefas.

Cada funcionário deste setor recebe um salário mínimo de R$ 5.000,00, com auxílio de Pó de Flú e vale-alimentação monetário de R$ 500,00. (55 Galeões Mensais)

 

Subgerente: É o profissional que trabalha dando suporte ao gerente e desempenhando atividades de controle e gestão dos processos operacionais e estratégicos da empresa, tais como: vendas, estratégias de comercialização, controles de orçamentos financeiros, controles e estratégias de movimentação, entre outras funções.

Cada funcionário deste setor recebe um salário mínimo de R$ 6.000,00, com auxílio de Pó de Flú e vale-alimentação monetário de R$ 500,00. (65 Galeões Mensais)

 

Gerente: Indivíduo responsável pelo planejamento e controle da execução dos trabalhos de seus subordinados no dia-a-dia de uma determinada empresa.

Cada funcionário deste setor recebe um salário mínimo de R$ 7.000,00, com auxílio de Pó de Flú e vale-alimentação monetário de R$ 500,00. (75 Galeões Mensais)

 

Supervisor(a): Supervisiona a equipe, acompanha rotinas de vendas, define escalas e horários, organiza as lojas e confere entrada e saída de mercadorias, com objetivo de cumprir as regras estabelecidas pela empresa. Identifica a necessidade de programas de treinamento e participa no planejamento de estratégias de promoção e propaganda.

Recebe um salário mínimo de R$ 8.000,00, com auxílio de Pó de Flú e vale-alimentação monetário de R$ 500,00. (85 Galeões Mensais)

-------------------------------------------------------------------------------

[ Gastos Totais ]

Todo mês é fornecido um fluxo de caixa mensal de R$ 100.000,00 (1.000 Galeões), em prol da supervisora, "ainda a escolher", poder manter em ordem todo oabastecimento da loja durante vinte e quatro horas, sem necessidade de interferência do próprio Harry.

-------------------------------------------------------------------------------

 

- Nossa... - Minerva se surpreendeu com a ideia que nunca tinha visto, e principalmente como envolvia um enorme gasto para ser feito. - É interessante, devo dizer... mas onde conseguiria esse dinheiro?

 

 

- Vendendo meu corpo. - Harry respondeu diretamente, sob olhar analítico da mulher, que logo viu ele começar a rir, rindo levemente junto a ele. - O que gostaria de saber, é que se eu apresentar os projetos de maquinários e seus métodos de trabalho, se você conseguiria transfigurá-los para funcionar.

 

 

- Maquinários? - Indagou Minerva, não compreendendo a expressão.

 

 

- Equipamentos de trabalho que facilitam o processo, quase como os caldeirões que Severus utiliza em poções. - Harry explicou. - Porém, aqui, por exemplo... - Disse ele mostrando uma nova página. - Essa seria uma masseira para 50kg de massa, você coloca os ingredientes aí dentro, regula ela para começar a bater por um período, e assim ela entra em funcionamento. - Harry disse com um ar totalmente novo a qual só Hermione vira nele quando ambos conversavam juntos na biblioteca do castelo ou pelos jardins do terreno.

 

- Isso já existe na sociedade No-mag, funcionando mediante eletricidade, mas o que quero é algo inovador por matrizes mágicas, precisaria é claro de runas de armazenamento magico para servir de combustível de funcionamento, desde que não há energia elétrica na sociedade mágica e nem quero incluir isso... mas o que gostaria de saber no momento, é se com essas ilustrações e medidas precisas, se você conseguiria transfigurá-las e moldá-las no que preciso. - Indagou ele com a mulher estudando novamente as notas e ilustrações.

 

 

- Eu até poderia, com medidas tão precisas não seria difícil. - Minerva disse um pouco animada, mas que logo suspirou. - Porém, não tenho tempo.

 

 

- Eu sei, você é professora e tudo mais... deve ser muito ocupada. - Harry disse. - Mas não estou pedindo um favor, estou pedindo um serviço, e eu pagaria muito bem por isso. - Harry explicou sorridente. - Vamos lá, nós iremos passar praticamente um ano junto em um castelo, dá para trabalharmos juntos nisso. - Tocou ele nas mãos dela, enquanto puxava para perto e dava um olhar de cachorrinho abandonado.

 

 

- Ah, tudo bem... - Minerva suspirou sabendo que precisava de algo para sair da rotina de sempre só direcionar Hogwarts e lecionar. - Mas isso só irá funcionar quando eu lhe convocar para detenções noturnas diárias, não quero que os outros pensem que a algo suspeito entre nós... e vê se resolve logo seus problemas com o Albus, está acabando com ele o fato de achar que você caiu nos braços dos comensais.

 

 

- Tá bom, eu me resolvo com ele... então vem cá, me explica como funcionaria de criar essas coisas, eu sei que transfiguração é um ramo capaz disso, mas é impossível eu ver isso funcionando com aquilo do meu primeiro ano.

 

 

- Mas é lógico que é impossível, você só passou pela introdução magica de Hogwarts. - Minerva riu quando Harry estranhou isso. - É no segundo ano que mostramos a verdadeira face da magia, que ensinamos o porquê durante o último milênio continuarmos sendo a escola mais avançada e poderosa da sociedade mágica mundial.

 

 

- Parece interessante... - Harry riu, quando desviara seu olhar para algo atrás de Minerva, no qual ela não conseguia ver e nem sentir, mas que notou a mudança abrupta do olhar de seu aluno. - Tá bom... a noite é longa e precisamos de mais bebida. - Puxou assim ela pelas mãos, enquanto saiam porta afora, deixando para trás o quarto do caldeirão furado que Harry invadira.

 

 

Minerva sorriu contente por ainda ver um pouco dois pais da criança presente nele, se preocupara muito em como viu ele em Hogwarts, mas pelo visto era tudo questão de como interagiam com ele.

Ainda era cedo e pelo visto, sim, a noite seria muito longa, onde o lado obscuro de Harry aceitou verdadeiramente alguém do seu lado, junto ao lado animago de Minerva, que estranhamente passou a ronronar em seu interior com base no que bebiam juntos e debatiam do que fazer a seguir.

Pouco notando os dois que essa nova interação, acabara de mudar toda uma história escrita para os dois, onde ambos teriam somente uma relação de professora e aluno, agora começara a evoluir ainda mais e mudaria toda uma história futura deles que passariam noites e noites juntos, aprofundando ainda mais seu relacionamento.

-----------------------------------------------------

E com isso dou fim ao nono capítulo do segundo livro da Changed Prophecy.

Espero que estejam gostando e não se esqueçam de comentar.

Muitas coisas nesse capítulo, então peço que se tiverem dúvidas, podem mandar nos comentários, estou criando ações que irão envolver o próximo livro e segredos de Harry que pouco a pouco vão sendo expostos aos leitores.

Realmente espero que esteja do agrado, então aguardo geral na seção de comentários logo abaixo, vocês são fera. XD

-----------------------------------------------------

-- Personagens Apresentados --

Selene Flume:

-----------------------------------------------------

Ambrosius Flume:

-----------------------------------------------------

Amanda Flume:

-----------------------------------------------------

Exemplos de Desenhos do Harry a Criar para Loja de Roupas:

-----------------------------------------------------

Entidade que somente Harry consegue enxergar:

-----------------------------------------------------

Abaddon Rosmerta (Dona do Pub Três Vassouras):

-----------------------------------------------------

Minerva McGonagall (Alter Ego de Envelhecimento):

-----------------------------------------------------

Minerva McGonagall (Aparência Real Oculta):

-----------------------------------------------------