Em uma cidade onde os dias se misturam em uma monótona rotina, duas mentes brilhantes, mas distorcidas, preparavam seus próximos movimentos. Ricardo era um homem de meia-idade, meticuloso e calculista, cuja frieza se refletia em seus olhos de um azul glacial. Ele passava os dias como um respeitado professor universitário de criminologia, mas à noite, sua verdadeira paixão era satisfazer sua sede de controle e manipulação.
Ana, por outro lado, era uma jovem jornalista investigativa. Sua aparência angelical e sorriso cativante escondiam um intelecto afiado e uma mente perversa. Ana não se contentava em relatar os horrores do mundo; ela ansiava por ser a autora de seu próprio caos.
Seus caminhos se cruzaram por acaso em uma conferência sobre psicopatia. Ricardo estava apresentando uma palestra sobre os métodos mais eficazes para detectar traços psicopáticos, enquanto Ana, disfarçada de repórter curiosa, fazia perguntas perspicazes que revelavam um profundo entendimento do tema. Algo na intensidade do olhar de Ricardo prendeu a atenção de Ana, e ela sentiu uma estranha conexão.