Após a conferência, Ana seguiu Ricardo até um bar próximo, onde ele costumava ir após suas palestras. Sentando-se ao seu lado, ela iniciou uma conversa, sua voz doce contrastando com a frieza do que ela dizia. "Sua palestra foi fascinante. Parece que você entende a mente dos psicopatas como ninguém."Ricardo ergueu uma sobrancelha, intrigado. "A criminologia é uma ciência que exige empatia e distanciamento ao mesmo tempo. É uma dança delicada."Ana sorriu, empática.
"Que palavra interessante. Você já se perguntou como seria estar do outro lado da análise? Ser o objeto de estudo em vez do observador? "Ricardo sorriu de volta, um brilho perigoso em seus olhos. "Já pensei nisso, sim. Mas, e você? Uma jornalista tão bem informada... Por que tanto interesse na mente dos psicopatas?" "Talvez eu queira entender melhor a mim mesma," respondeu Ana, sem perder o sorriso.A partir desse momento, iniciou-se um jogo de poder e sedução, onde cada um tentava decifrar e manipular o outro. Eles trocavam mensagens criptografadas, pistas e desafios que testavam os limites de suas habilidades mentais e morais.