Aviso: Gore e tortura!!! Não leia se for sensível 🔴
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Apesar da expressão distorcida de dor que Sage assumia ele ainda mantinha uma falsa elegância, e sua arrogância não podia ser facilmente quebrada.
— Isso é ridículo, eu lhe servi por anos e é isso que eu ganho, ainda não entendo o que fiz de errado.
— Oh, me desculpe, acho que acelerei os acontecimentos, eu devia ter lhe contado antes.
Richard fez uma expressão culpada.
— Eu não fiz nada, eu juro que eu não fiz nada. — O homem chorou alto.
A gargalhada de Hayley ficou mais alta.
— É tão feio, é pior que um cadáver, onde está agora a sua arrogância seu verme. — Ela zombou pisando na sua mão.
Richard nem sequer piscou ao ouvir o som dos ossos se quebrando enquanto a outra mão agarrava com força a neve para tentar se sustentar em qualquer coisa, como se algo pudesse lhe salvar.
— Acha isso divertido?
Hayley não parou mas desviou seu olhar para ele.
— Você não acha?
Richard pensou por um momento e um pequeno sorriso se formou no seu rosto.
— De fato é um pouco divertido.
Ele se perguntou o que Kolin pensaria se soubesse sobre isso, apesar de ele ser violento, ele não era a favor da violência gratuita, na verdade todas as vezes que ele bateu em alguém foi por defesa própria ou pela raiva.
Fora isso ele constantemente críticava Richard toda vez que ele sequer provocava alguém verbalmente.
Apesar de saber que seria reprovado ele se sentia feliz por saber que Sage estava sofrendo, aquela pessoa cruel em quem ele confiou a sua vida.
Richard o tinha na palma das suas mãos, se ele quisesse o homem morreria ali, seria simples e fácil, mas ele não o mataria ainda.
— Onde estão os seus filhos?
O homem arregalou os olhos.
— O que você está falando, eu não tenho filhos.
— De fato eles não estão registrados no seu nome, doze crianças, sete estão no orfanato por que suas mães morreram de causas misteriosas e as outras cinco estão desaparecidas.
— Isso é mentira, é tudo mentira, eu nunca fiz nada, eu sou inocente.
Hayley agarrou a gola do seu terno e desferiu um soco na sua mandíbula, ele soltou um berro de dor e chorou mais.
— Sage, meu bom instrutor, você sabe que se confessar as coisas seriam bem mais fáceis para você, não sou mesquinho, também sei o que é perdão.
Sage arregalou os olhos inchados com esperança, ele não ousaria agarrar novamente a sua perna mas se curvou no chão, seu lado covarde finalmente ganhando luz.
— Eu não tenho certeza sobre essas crianças, apesar de eu ser o pai, não sei o que houve com as mães delas.
Hayley se aproximou para desferir mais um chute mas o homem se encolheu com medo se afastando mais.
— Certo, eu admito, afinal eram apenas demônios, eles não são nada na sociedade, nada, então aquelas mães que não consigui me livrar eu entreguei aos laboratórios para experimento. — Ele gritou admitindo.
— Entendo. — Richard sorriu para ele.
O homem limpou o rosto retribuindo um sorriso bajulador.
— Eu já confessei, agora você vai me perdoar certo?
Richard voltou a lhe olhar com frieza.
— Você cometeu um erro. — Ele balançou a cabeça negativamente e deu um estalo com a língua.
— O que eu-
Antes que ele terminasse Hayley pisou no seu calcanhar quebrando mais os seus ossos, um grito estridente escapou do homem sua expressão se tornando assustadora.
— Você sabe o seu erro? — Ele sussurrou.
Richard se agaixou próximo do homem e segurou o seu queixo.
— Me perdoe, eu não sei.
— Oh, não era isso que eu queria ouvir.
Ele tirou um isqueiro das roupas e entregou para Sage.
— O que, o que eu devo fazer com isso?
Hayley que o olhava com desprezo deu um sorriso maligno.
— O que você acha seu pedaço de merda? - Ela disse revirando os olhos.
Richard a olhou com dúvida.
— Não Hayley, dessa vez ele está certo, não tenho certeza do que fazer. — Ele inclinou a cabeça pensativo.
— É uma decisão difícil? — Ela compartilhou da brincadeira.
— Estou em grande dúvida, faço ele queimar os olhos ou a virilha?
Os olhos de Hayley brilharam.
— Definitivamente é uma decisão difícil, ah, eu tenho uma ideia, por que não deixamos ele escolher.
— Você é tão inteligente. — Ele sorriu para ela.
— O que? O que vocês estão falando, escolher o que? Não podem estar falando sério, vocês enlouqueceram, não podem fazer isso comigo.
— Eu não posso? — Richard perguntou surpreso.
— Definitivamente não. — Ele berrou.
— Eu vou contar até três, a cada número que passar sem você se queimar, Hayley vai quebrar um membro seu, o último será seu pescoço.
— Por favor não, por favor não, por favor. — Ele repetia várias e várias vezes enquanto se contorcia de dor.
— Um.
Hayley prensou seu quadril com uma perna e com as mãos agarrou o calcanhar enquanto puxava para cima quabrando seus ossos e rompendo a carne.
De repente a diversão sumiu dos olhos de Richard, ele já não achava mais tanta graça.
— Eu não aguento mais, eu não aguento mais, me perdoe por favor.
— Sabe o que fazer. — Richard disse apenas.
O homem sem hesitação levou o isqueiro até um dos olhos e o acendeu uma vez, rapidamente seus cílios e sua sobrancelha pegaram fogo o tornando incapaz de ver, seus gritos se tornando ainda mais alto, até ele parar por fim apenas chorando baixo.
— Isso foi mais chato do que eu esperava. — Hayley disse entediada.
— Faça o que quiser, só não o mate.
Os olhos de Hayley brilharam com crueldade e diversão.
— Na verdade, achei interessante o fato de ele escolher o olho a virilha apesar de ter sido ela a causadora de tantas pobres crianças sofrendo.
— O que mais você quer. — o homem lamentou miseravelmente.
— Eu já fui do orfanato e lá não é um mar de rosas, nós passamos fome e somos obrigados a lutar entre nós como animais, você sabia disso?
O homem balançou a cabeça negativamente.
— E apesar disso você não soube o seu erro, Richard disse claramente que te perdoaria se reconhecesse o que fez mas ao invés de se desculpar com as crianças você se desculpou com ele.
— Não foi minha intenção.
— Você quer se redimir então? — Ela perguntou com um tom inocente.
— Sim, eu quero, quero muito me redimir. — Ele implorou tentando toca-la mas ela esquivou.
— Então abre as pernas.
A expressão de Sage paralizou.
— O que?
— Eu mandei abrir as pernas filho da puta.
O homem de repente explodiu de raiva.
— Sua meretriz, você se atreve a me dar ordens? O que você é? Apenas uma mulher, eu já fodi várias como você, o que está fazendo se fingindo de forte, quando eu melhorar vou te estuprar e matar você sua puta. — Ele berrou descontrolado enquanto tentava atingir Hayley.
Ela tentou esquivar mas ele foi mais rápido, no momento em que ele ia atingi-la no pescoço ele foi para no ar pelo poder de Richard que o pressionou no ar e em seguida o jogou no chão.
Quando usado com Kolin o poder era para contensão, ele não usava nem 3% do seu poder, mas com ele Richard não se conteve, o jogando no chão com as pernas abertas.
— Não, eu não entendo, como pode estar ao lado dessa mulher, ela é fraca, é imunda, mulheres não servem para nada, me solte, eu preciso mata-la.
— Silêncio. — Richard mandou.
O homem continuou.
— Aquelas crianças mereceram, todas eram demônios, e por que eu envie as outras ao laboratório? Por que eram garotas, eu estava fazendo um favor a elas, mulheres são fracas.
Hayley o olhou com desprezo e pisou com todas as forças na virilha de Sage, esmagando com força sob seus pés enquanto mais sangue escorria.
Ela se aproximou da sua orelha enquanto ele estava quase desmaiando de dor.
— Acho que pisei forte o suficiente, então se lembre bem dessa dor quando disser que mulheres são fracas.
Ela agarrou o seu cabelo para impedi-lo de desmaiar.
— Se alguém que bate assim é fraca então você não sabe o significado de força, vou ensinar a você.
—Me solte. — Ele disse antes de desmaiar.
— Você é o único fraco aqui.