O menino começou a soluçar novamente e Naia se sentiu um pouco perdida e também triste. Ela sentia que o menino estava incrivelmente aterrorizado com o que estava por vir e ela queria muito confortá-lo.
Mas o que ela deveria fazer?
Naia revirou seu limitado reservatório de conhecimento, acessando as memórias de quando era uma criança assustada.
Foi quando sua mãe morreu e ela percebeu que nunca mais a veria. Foi a Anciã Baba que a confortou. Abraçou-a fortemente e então cantou para ela.
Naia fechou os olhos ao lembrar. Internalizou a lembrança por um momento e quando saiu de sua boca já estava traduzida.
/No mar, não há luz solar, mas há luz de criaturas que vivem dentro/
/Não importa o que a escuridão traga, se você é corajoso e enfrenta seus medos, então as criaturas vão adorar iluminar para você./
O menino fungou, interrompendo todos os soluços enquanto olhava para a mulher ao seu lado com os olhos arregalados.