Quando ela chegou ao hospital, confirmou que era realmente porque ela havia sido a sua última ligação, então o hospital a chamou primeiro.
Pensar que essa ligação era para lembrá-la de telefonar para ele se alguma vez se metesse em problemas...
A própria ideia disso a divertia bastante.
Ela entrou depois de receber uma resposta do outro lado da porta. "Tudo bem, professor?"
Vendo-a ali, o homem bonito cobriu o rosto com um braço envergonhado, mas a voz bonita dela acalmou seus nervos o suficiente para que ele pudesse responder à pergunta dela.
"Desculpa pelo transtorno." Ele disse, "Eu não pensei que eles ligariam para alguém, especialmente você."
Entrando, ela trouxe para ele uma cesta de frutas com os utensílios necessários para prepará-las.
"Sem problemas, professor. É o mínimo que eu poderia fazer com toda orientação que você nos deu."
Disse ela e sentou na cadeira, preparando as frutas. Ela começou cortando as laranjas, antes de prosseguir descascando as maçãs.
Ele ficou constrangido por ela se ocupar tanto. No entanto, não poderia constrange-la também, parando ela no meio do caminho.
"Obrigado." Ele apenas disse, olhos nela mais calorosos do que o usual.
Ela sorriu para ele e apenas continuou com a tarefa.
Antes de entrar no quarto ela já tinha uma ideia do que aconteceu.
Aparentemente, quando ele estava fazendo suas compras em algum lugar no mercado, teve um encontro infeliz com uma ex-namorada.
Ela estava fazendo compras com seu namorado atual, que também era um fisiculturista. Tudo começou educado e civilizado, com o professor respondendo às perguntas deles com decência.
Infelizmente, a garota sempre queria flertar com ele sempre que o namorado desviava o olhar.
Às vezes, ela esbarrava nele de propósito, como se não houvesse espaço em outro lugar. Às vezes, até tentava segurar a mão dele.
Em vão, claro.
Na sua tentativa de evitar o contato, ela perdeu o equilíbrio. Ela gritou de forma lamentável, fazendo parecer que ele a empurrou.
A garota fez um teatro digno de uma Green Tea, fazendo o namorado pensar que o professor estava seduzindo ela, e que ele a empurrou quando ela se recusou.
Foi bem dramático e a narração foi muito colorida.
Ela ficou sabendo disso através de enfermeiras fofoqueiras (que ouviram das pessoas que trouxeram o professor 'desacordado'). Elas baixaram a guarda para meninas nerds e doces como ela.
O que ela ainda não sabia era por que ele desmaiou, embora os doutores tenham dito que provavelmente foi uma reação ao estresse.
Na realidade, para evitar o conflito, ele fingiu desmaiar, o que de fato foi um pouco embaraçoso para um homem.
Mas ele era um professor, afinal de contas, não valia a pena revidar, especialmente contra um fisiculturista.
Mais importante, não valia a pena arriscar sua carreira por causa de uma mulher como essa.
Ele não tinha escolha a não ser continuar atuando. Até que usaram o telefone dela para chamar um número, e ele acabou ouvindo a voz dela de onde estava deitado.
Para ser honesto, quando ele soube que ela estava vindo, ele se sentiu extremamente complicado. Estava envergonhado, claro, mas uma parte dele estava ansiosa por isso.
Entraram em um silêncio cúmplice comendo as frutas e conversando até que o médico o liberou.
Mas as coisas ficaram um pouco embaraçosas quando perceberam que ele, o homem de 27 anos, não podia se dar alta por causa da natureza do seu caso.
Felizmente, aconteceu de ela ter acabado de completar 18 anos hoje, então ela foi autorizada a fazer isso.
A enfermeira devolveu a identidade dela depois, sorrindo. "Feliz aniversário."
Ela agradeceu sorrindo e virou a cabeça para ver um Cauis muito culpado.
"Desculpe." Ele disse. "Eu devo ter estragado seu aniversário..."
"Tudo bem." Ela deu de ombros. "Não é como se eu festejasse mesmo."
Isso fez o professor pausar, olhando-a profundamente. "Comigo é igual." Ele disse sem pensar.
Ela parou e olhou para ele. Agora que pensava nisso... ele provavelmente também estava sozinho, como ela estava.
Eles se olharam e sorriram, e Cauis não pôde deixar de se sentir um pouco aquecido.
"Então, vamos celebrar? Eu sou um bom cozinheiro." Disse ele, querendo retribuir o favor.
Ele nem mesmo pensou que era inapropriado até estarem lá, simplesmente querendo passar esse dia com ela.
Khalifa concordou com a cabeça e eles compraram os ingredientes no mercado. Felizmente, não havia ex-namoradas loucas nas proximidades para incomodá-los.
Eles compraram a carne e os vegetais necessários, assim como algumas frutas e condimentos.
"Este é bom." Khalifa disse, escolhendo os melhores vegetais na pilha. Ele sorriu e concordou, cenários similares acontecendo enquanto caminhavam corredor por corredor.
Eles estavam tão sincronizados que Cauis teve a ilusão de que eram um casal casado.
Cauis imediatamente descartou o pensamento e inconscientemente andou um pouco mais rápido com o carrinho.
Enquanto caminhavam pelos corredores, ela viu Cauis sobrevoando a área de álcool, ponderando.
"Sou adulta agora, você sabe."
"Sim, eu sei. Mas... Eu não bebo mais faz um tempo. Eu me enrolei com aquela mulher por causa disso."
Então ele percebeu que falou demais e corou. Nos olhos de Khalifa, era fofo.
O digno professor dela mostrou tantos momentos de vulnerabilidade, mostrando a ela a combinação de
beleza e fofura.
Ela gostou muito disso.
Sem mencionar, ela estava um pouco insatisfeita por ter sido prematuramente interrompida da sua sessão anterior com Jacob. Ela estava um pouco... excitada.
Seus olhos não puderam deixar de se concentrar nesse homem novamente, olhando para o rosto bonito dele, enquadrado bem pelos óculos, ao seu corpo bem-construído, ombros largos e braços fortes, exibindo seu estilo de vida saudável.
Ah... ela realmente queria fazer esse homem.
E fazer, ela fará.