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Chapter 41 - 41Claude é um...

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Claude apareceu assim que Cedric disse essas palavras. "Não seria ótimo ter seu amor mais ativa durante todo o dia, mas ela é especial no sentido de que dorme para acumular seus poderes. Tenho certeza de que, com o tempo, as coisas podem mudar."

"Você pode estar certo, Claude. Acredito que vou receber uma ligação em breve e terei que ir ver minha tia. Sophia pode não ter ido para casa, mas é melhor para nós se ela tiver ido para lá." Cedric virou-se e voltou para o banheiro. "Atenda o telefone para mim."

"Sim, senhor." Claude senta-se em uma cadeira perto da janela e garante que todas as janelas estejam fechadas corretamente. Então, ele olha para a cama. 'Ele realmente está te tratando como uma escrava para encobrir tudo.' Nesse momento, o telefone ao lado dele toca e no terceiro toque ele atende. "Castelo do Cedric onde acontece merda pra caramba. Como posso ajudá-lo?"

Claudia estava prestes a surtar, mas, ao ouvir que não era a voz de Cedric, sua voz ficou firme, "você não deveria atender o telefone do meu sobrinho dessa maneira."

"Por quê não? Não é como se mais alguém ligasse para esta casa. Então, qual é o motivo desta ligação?" Claude revirou os olhos.

"Se você não vai agir direito, não se dê ao trabalho de atender o telefone. Onde está Cedric? Estou ligando para ele e não para você." Claudia dá um muxoxo e fulmina o telefone com o olhar.

"Oooooo, estou morrendo de medo, tremendo nas minhas botas de couro. Cedric está no banho, então você vai ter que se contentar comigo por enquanto.~" Claude ouve um clique, cai na gargalhada e desliga o telefone. Ele observa Yuki dormindo e suspira. 'Teria sido melhor se ela tivesse ficado escondida na escuridão, mas agora seu foco é recuperar suas memórias perdidas. Eu me pergunto como ela se sentirá depois de recuperar todas as suas memórias? Não é como se eu soubesse como ela vai se sentir. Eu sou eu mesmo e não tenho muitas emoções mais.'

Cedric sai do banho, se veste rapidamente e então saí para ver Claude rindo. "O que é tão engraçado?"

"Ah, acabei de ter minha dose diária de diversão. Tenho certeza que sua tia agora me odeia mais do que você, mas ambos sabemos que não sou eu quem ela mais odeia." Claude olha para Yuki.

Cedric suspira, "Eu já sei o que você está pensando. Graças a você, ela estará protegida. Eu vou ligar de volta para ela." Ele pega o telefone, disca o número e espera a chamada conectar.

Claudi atende o telefone que toca. Com raiva, ela disse, "Não teve o suficiente na primeira vez?"

"Se é assim que você quer agir, eu vou desligar," Cedric respondeu em um tom frio e seco.

"Não, me desculpe, Cedric. Aquilo não era para você, mas para outra pessoa." Cláudia entra em pânico e pode sentir um suor frio escorrer pelas costas. "Eu estava ligando para perguntar sobre sua escrava? Você acabou com a minha secretária."

"Eu preciso te dar satisfação quando quebro algo que é meu?" A voz de Cedric desceu uma oitava. "Quanto a Sophia, foi você quem a enviou para mim. Não foi um presente que eu poderia desfrutar? Você sempre a enviou para mim no passado, então pensei que poderia continuar a satisfazer minha luxúria e depois libertá-la de volta para você."

Claudia estremeceu e pôde ouvir o que Cedric estava dizendo. "Ao menos ela voltou para mim. Prefiro meus bons funcionários inteiros. Notei que você tem pedido mais chocolates que o normal, está tudo bem?"

"Se houvesse um problema, estaríamos conversando calmamente ao telefone?", ficando entediado com a conversa, Cedric abriu o umidor, pegou um charuto marrom médio, fez um furo na ponta e então o acendeu. Lentamente começou a fumar o charuto e a fumaça começou a encher o quarto. Ele estendeu para Claude.

Claude pegou o charuto, deu uma tragada e depois o devolveu sem dizer uma palavra.

"Bem, isso é verdade, mas ouvi por aí que você contratou o Claude para fins de segurança. Com ele atendendo o telefone, vejo que isso é um fato e não um rumor." Claude sentou-se em sua cadeira com um olhar de animal pego no farol. Ela se sentiu intimidada pela aura que sentiu através do telefone.

"E daí? Eu posso empregar quem eu quiser. O Claude está aqui porque eu quero um guarda para minha casa. Parece que tem havido muitos arrombamentos ultimamente. Ouvi dizer que alguém invadiu a mansão dos Vampiros Reais. Então, estando eu como próximo na lista de alvos, por que não protegeria minha propriedade?" Cedric fumava o charuto e batia as cinzas no cinzeiro.

"Ah, entendi. Isso faz sentido. Desculpe por incomodá-lo quando você está tão ocupado. Quando terminar seus negócios, poderia por favor vir ao local de trabalho, pois há alguns arquivos que preciso que você venha revisar e assinar. Como sou apenas a figura decorativa desta empresa, não posso fazer muito sem a sua permissão."

"Então essa é a verdadeira natureza da sua ligação. Em vez de perder meu tempo com conversa fiada, da próxima vez pergunte diretamente. Terei tempo ao meio-dia hoje. Se isso é tudo, vou desligar." Cedric não esperou uma resposta e desligou a chamada.

"Você pode sentir o medo vindo da sua tia. Esse medo alimenta o seu demônio. Você é ótimo e eu tenho sorte de ser seu melhor amigo. Cláudia está conspirando contra você. Sephira vai ser uma ótima conquista para ter controle. Espero que Cláudia a envie para mim. Eu quero provar dela. Afinal, eu sou um lobisomem. Talvez eu não viva tanto quanto você, mas minha vida ainda é mais longa que a de um humano. Eu preciso satisfazer minha luxúria e uma virgem é um prato raro que, ter como minha escrava agora, será fantástico." Claude treme de antecipação.

"Não se esqueça por que eu te dei ela. Se eu puder descobrir a causa da destruição do meu clã enquanto eu estava fora, farei isso e encontrar um necromante é a melhor maneira de descobrir. Quero minha vingança e meu sangue ferve." Claude aperta a mão em um punho e suas unhas cortam a palma das mãos.

"Você está adicionando mais sangue ao ar. Melhor ir comer algo, pois vou sair depois que você comer." Cedric sentou-se na cadeira e continuou a fumar o charuto.

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