"Eu não discrimino entre as belezas, independentemente da etnia delas. Se uma mulher é casada ou solteira, isso não importa para mim," Kiba continuou com uma expressão solene. "Nem me importo se uma mulher é virgem ou não. Para mim, beleza é beleza, para ser apreciada e amada."
Kiba suspirou e balançou a cabeça, como se ninguém no mundo pudesse compreender o peso do fardo que ele carregava.
Carole: "...."
Jack e Richard ficaram sem palavras. Eles não sabiam como rebater um indivíduo tão descarado, cuja pele grossa parecia impenetrável até por uma bala.
Até Eva—que conhecia Kiba melhor—ficou sem palavras. Se ela não o conhecesse tão bem, poderia ter acreditado que ele falava sério. Mas conhecendo a verdadeira natureza dele, ela entendeu que ele estava apenas tentando provocar Jack e Richard. Outros poderiam não ver através da sua fachada, mas ela via.
"Você poderia dizer que eu sou um admirador universal da beleza," Kiba concluiu.
DESCARADAMENTE SEM VERGONHA!
Você considera seu comportamento promíscuo um sinal de admiração universal?!?
Como os deuses permitem que tal indivíduo descarado exista neste mundo!?
Ele merece ser atingido por um raio por proferir tais palavras!
"Carole, vamos encontrar aquele velho," Kiba a lembrou. Ele já tinha se divertido o suficiente e queria focar no seu objetivo original.
"Ah, sim!" Carole recuperou a compostura e respondeu afirmativamente.
Parte dela se arrependia de ter aceitado a proposta de encontro.
"Com certeza ele não vai se comportar assim durante o encontro, certo?" Carole se perguntava.
Pelo que ela sabia, ele nunca havia falado assim antes. Ela esperava o melhor enquanto guiava Kiba até o elevador.
Eles estavam atualmente no 83º andar da Corporação Anjo Branco.
...
Presidente Hank os aguardava no 90º andar. Todo o andar era reservado para convidados VIP, com vários salões e instalações de entretenimento.
Kiba, Carole, Eva, Richard, Jake e outros chegaram ao andar.
Como dono da empresa, Hank tinha seu orgulho. Ele não podia sair para receber Kiba pessoalmente, mas também conhecia a importância de agradá-lo. Por isso, ele o cumprimentou pessoalmente ali.
Hank Webley aparentava estar no início dos cinquenta, calvo, com uma barriga de cerveja notável indicando sua falta de atividade física.
"Bem-vindo ao meu humilde lar," Hank disse enquanto avançava para abraçar Kiba.
"Humilde de fato," Kiba riu. "Você é tão modesto que eu invejo sua humildade."
Ele rapidamente se desvencilhou do abraço. Ele preferia abraçar mulheres, não homens.
"Tenho certeza de que você vai me superar em breve," Hank respondeu.
"Só o tempo dirá," Kiba respondeu. "Mas antes de mais nada..."
"Pergunte-me qualquer coisa, meu amigo," Hank disse, sorrindo largamente.
"Eva é realmente sua filha?" Kiba perguntou com uma expressão pensativa.
"Com certeza, ela é minha filha," Hank declarou orgulhosamente.
"Isso é realmente surpreendente!"
Kiba comentou, olhando genuinamente espantado.
"Eu não consigo entender como um homem tão pouco atraente como você poderia ser pai de alguém tão bonita como Eva!"
Carole, Eva, Jack e Richard se contorceram. Eles não podiam acreditar que ele havia insultado um dos homens mais influentes da Cidade Delta tão casualmente.
"Haha, a mãe de Eva era deslumbrante, então felizmente ela herdou os genes dela," Hank respondeu, rindo. Ele tinha muita experiência em lidar com Kiba e sabia que tinha que tolerar suas excentricidades.
Aunque parecesse uma brincadeira, Hank entendia que Kiba estava tentando provocá-lo para cometer um erro. Apesar do seu orgulho, Hank sabia melhor do que se irritar com tais insultos mesquinhos.
Aqueles em posições altas tinham que desenvolver uma pele grossa; caso contrário, seus adversários explorariam suas vulnerabilidades.
Ao pensar no comportamento passado do filho, ele não podia deixar de se sentir decepcionado. Ele até questionou se o filho era apto para ser seu sucessor, mas com Eva sendo uma mulher, como ele poderia passar o seu trono para ela?
"Entendo," Kiba assentiu, parecendo compreender. "Faz sentido."
Richard cerrava os punhos. Eva era sua noiva, e ainda assim Kiba estava fazendo comentários depreciativos sobre ela na frente dele.
"Kiba, vamos prosseguir. Você deve estar cansado do seu encontro com os mutantes do Grupo Demônio Celestial," Hank sugeriu, guiando Kiba para um salão.
"Você não faz ideia de quão exaustivas foram as minhas batalhas," Kiba comentou, lembrando-se das suas três 'batalhas' com Eva.
"Preparei alguns aperitivos para você!" O sorriso de Hank insinuava o tipo de aperitivos que esperavam Kiba.
"Oh?" Kiba levantou uma sobrancelha surpreso. Ele podia imaginar o tipo de aperitivos que Hank tinha preparado.
Hank instruiu os outros a saírem enquanto ele e Kiba entravam no lounge. Carole suspirou, sabendo que Kiba nunca mudaria.
...
O lounge era suntuoso, equipado com comodidades modernas e um minibar. Duas mulheres quase sem roupas se encontravam atrás do bar, ocupadas preparando três taças de vinho.
"Tenho certeza de que você as reconhece dos filmes, mas só para garantir, deixe-me apresentá-las," Hank começou as formalidades.
A mulher à esquerda era Olivia, enquanto a da direita era Katey. Ambas eram atrizes em filmes comerciais.
Olivia era morena, com olhos azuis marcantes, uma figura voluptuosa e seios fartos. Katey era loira, com olhos preto cativantes, curvas naturais e uma bunda arredondada. Elas encarnavam o fascínio da indústria do entretenimento.
"Kiba, vou deixá-lo nas mãos capazes dessas senhoras. Tenho certeza de que estão prontas para servir a você alguns aperitivos deliciosos," Hank disse enquanto saía do lounge.
"Tenho certeza de que estão."