"Kiba, é só esperar. Vou fazer você aprender que não importa o quão poderoso você seja, é inútil diante de uma Corporação inteira! Vou fazer você se arrepender de ter nascido!" Jack jurou silenciosamente dentro de si.
Ele virou seu olhar em direção a Kiba, envolvido em conversa com Eva e Richard. Jack notou como Kiba tentava persuadir Eva a concordar com sua 'proposta' com um sorriso desarmante.
Embora Jack não estivesse a par dos detalhes da proposta, a careta no rosto de Richard deixava evidente que estava longe de ser respeitável.
"Eva, que tipo de noiva você seria se não pudesse ajudar seu prometido? Deixe de lado o seu orgulho e me dê uma mãozinha, para que eu possa ajudar seu noivo," Kiba insistiu pacientemente.
"Kiba, não exagere!" Richard advertiu.
Como Jack poderia tolerar as investidas de Kiba em sua noiva bem na sua frente?
O que mais o irritava era a tentativa de Kiba de usá-lo como pretexto para seduzir sua noiva!
Esse desgraçado maldito!
"Richard, por que tão agitado? Será que ambos estão comovidos com meus gestos sacrifícios?" Kiba perguntou com uma expressão pensativa.
"Você!" Richard lutou para encontrar palavras para tamanha audácia!
"Eva, Richard, por favor, relaxem. Não me importo de fazer sacrifícios se for para beneficiar vocês. Como alguém sábio uma vez disse: 'Às vezes, quando você sacrifica algo precioso, não está realmente perdendo-o. Você está apenas passando adiante para outra pessoa.' O mesmo princípio se aplica aqui. Não estou perdendo nada; estou simplesmente transferindo meu afeto para Eva," Kiba explicou, com um ar que sugeria que ele acolhia o 'sacrifício'.
Richard cuspiu mais um bocado de sangue pura raiva!
Sem vergonha! Completamente sem vergonha!
Ele nunca tinha encontrado tamanha insolência em toda sua vida!
"Senhor Kiba, por favor, pare," Carole interveio.
Ela sabia que tinha que interromper as investidas de Kiba antes que Richard perdesse o controle. Se isso acontecesse, Richard provavelmente enfrentaria o mesmo destino que Jack—um tapa. Isso apenas aumentaria a bagunça que ela teria que limpar.
O chefe da segurança, que havia dividido a unidade médica antecipando um potencial incidente de 'tapa', suspirou desapontado ao ver a intervenção de Carole.
Ele se sentiu desanimado ao ver seus esforços bem-intencionados sendo desperdiçados.
Pela primeira vez na história, os guardas haviam sido divididos em duas equipes para lidar com uma situação potencial de tapa, mas agora parecia que não haveria nenhuma!
Os guardas subordinados ficaram sem palavras ao testemunhar a expressão de desânimo no rosto de seu líder.
"Por que o chefe da segurança está desanimado quando nosso trabalho diminuiu!?" os guardas ponderaram.
Richard sentiu um alívio ao ver Carole vir em sua ajuda. Pelo menos ele poderia salvar alguma dignidade na presença de Eva agora.
"Carole, não precisa 'por favor' comigo. Uma mulher refinada como você não precisa implorar por nada," Kiba comentou, acompanhado de uma piscadela sugestiva, insinuando o significado subjacente de suas palavras.
Carole já estava acostumada com a postura descarada de Kiba, então não se ofendeu. Às vezes, ela achava sua natureza flertadora preferível àqueles que faziam comentários depreciativos pelas suas costas. Ele podia ser descarado, mas nunca tentou forçar se sobre ela—um traço raro no mundo de hoje.
"Senhor Kiba, vamos prosseguir para o lounge onde o Presidente Hank aguarda por você," Carole sugeriu, tendo pegado a mala de Kiba mais cedo. A mala continha os minerais que Kiba tinha roubado dos mutantes do Grupo Demônio Celestial, o principal propósito de sua visita.
"Carole, você não ouviu o provérbio, 'Só trabalhar e nada de brincar faz de Jack um chato'?" Kiba indagou, sua noção de 'brincar' evidente.
Ela estava resplandecente em sua blusa vermelha de mangas boca-de-sino e saia estampada. O conjunto apenas realçava sua beleza, especialmente a blusa chamativa com suas mangas boca-de-sino alongadas. Seus cabelos loiros somavam ao encanto desta beleza exuberante.
"Estou familiarizada com o provérbio, mas duvido muito que ele carregue a conotação que você está insinuando," Carole respondeu com um sorriso, uma ocorrência rara que apenas realçava sua beleza.
"Que tal um encontro para discutir a interpretação do provérbio?" Kiba propôs.
"Seria realmente apenas um encontro, ou algo a mais?" Carole perguntou com um ar de coqueteria.