Reencarnação em My Hero Academia (Continuação)
Depois de descobrir sua primeira individualidade, Ater passou todo o seu tempo livre investigando seus usos e como ela afetava seu corpinho de bebê. Com tanto tempo livre à disposição, ele acabou descobrindo algo bem interessante.
"Parece que o fator individualidade está concentrado no cérebro, ou pelo menos definitivamente na cabeça," pensou Ater, com seus 10 meses de idade.
"Mas o que é essa sensação estranha no meu peito?" ele se perguntou, percebendo uma sensação calma e quente em seu peito.
Concentrando-se ao máximo, ele começou a estudar essa energia estranha no peito. Após um mês de treino, finalmente conseguiu movê-la.
Isso causou um fenômeno bizarro: a área ao redor tremeu em resposta à energia em seu peito, e uma energia similar começou a entrar por seus poros.
Agindo apenas por instinto, Ater continuou a puxar mais energia para o corpo através da respiração superficial. Ele sabia que a quantidade era mínima devido às limitações impostas pelo seu corpo de bebê.
Mesmo não sendo um fenômeno grandioso, suas roupas e os tecidos do quarto começaram a tremer. Depois de 15 minutos, tudo voltou ao normal. Sorte sua estar sozinho no quarto, pois se sua mãe superprotetora estivesse por perto, com certeza chamaria vários heróis para investigar a situação.
Pouco depois desse evento, Yor entrou no quarto correndo, pois sentiu uma forte rajada de vento vinda de lá.
"Meu filhinho, o que aconteceu?" perguntou ela, preocupada.
Mas ao confirmar que não havia nada estranho no quarto, fechou as janelas e levou Ater para assistir televisão na sala.
Enquanto olhava para a tela da TV, que exibia a prisão de um vilão qualquer, Ater teve vários pensamentos:
"O que é essa energia estranha?
Como posso ter duas individualidades?
Por que o ar reagiu de forma esquisita?
Se eu tivesse reencarnado em um romance de fantasia ou cultivo, eu entenderia, mas essa história não tem essas coisas.
Ou sempre esteve lá e eu nunca soube?"
Essas e outras perguntas passaram por sua mente.
Uma coisa, porém, ele tinha certeza: ficou muito mais forte. Antes, com seu corpo pequeno, não conseguia levantar nem 1 kg de metal. Mas após esse evento, sentia que podia levantar mais de 10 kg.
"Vamos deixar essas perguntas de lado por enquanto, porque não vou encontrar respostas agora mesmo. O importante é treinar e ficar mais forte, para me tornar um herói e enfrentar várias lutas no futuro."
"Vou chamar essa energia, ou segunda individualidade, de mana e esse evento de despertar. Igual àqueles romances de fantasia onde o protagonista desperta seu mana aos 2 anos e destrói a casa no processo," pensou ele, imaginando várias maneiras de usar essa energia no futuro. Seus olhos ficaram pesados e ele caiu no sono. A vida de bebê não é fácil mesmo.
...
Em um jardim florido com um terreno vazio, treinava uma criança muito fofa, de cabelo lindo e sedoso, de um roxo escuro, com olhos da mesma cor que brilhavam com poder e mistério. Uma expressão de indiferença estampava seu rosto de 3 anos.
Era Ater, treinando sua "individualidade" no quintal.
Ele descobriu quatro maneiras de usar o mana em seu corpo: a primeira foi que ele descobriu que o mana fortalecia seu corpo passivamente, tornando-o mais resistente e rápido. Aos 3 anos, ele já podia superar o homem mais rápido e mais forte de seu mundo anterior.
A segunda permitia circular o mana do coração (que aparentemente era o núcleo) para o resto do corpo, quase dobrando sua destreza física já insana.
A terceira lhe permitia aumentar seus sentidos. Ao concentrar o mana nos olhos, ele podia ver muito mais do que o normal. O mesmo acontecia com seus outros sentidos, como tato, paladar e audição.
O mais incrível era que, se concentrasse o mana ao redor dele, podia ver e sentir as coisas sem realmente vê-las. Era basicamente um sexto sentido.
Sim, havia mana no ambiente, aparentemente ele era o único que podia senti-lo devido ao baixo nível de mana na atmosfera e ao seu corpo especial e mais sensível, o que lhe permitiu despertar quando tinha menos de 1 ano.
A quarta forma permitia manifestar mana externamente em seu corpo, tornando seu braço mais duro que aço. Ele também podia colocar mana em um objeto, como uma vara, para que perfurasse concreto.
Ele também descobriu que a quantidade de mana era limitada.