Reencarnação em My Hero Academia (Continuação)
Depois do jantar com a família, Ater foi para o quarto para dormir. Mas, em vez de pegar no sono, começou a raciocinar e pensar sobre sua situação e o futuro que o aguardava.
"Preciso começar a me preparar para cenários futuros. Já sei tudo o que vai acontecer nessa história, então devo refletir: devo intervir ou apenas aproveitar meu conhecimento?" pensou profundamente.
Primeiro, anotou todos os eventos que se lembrava e pensou em vários cenários possíveis que mudariam com sua intervenção. Chegou à conclusão de que se envolveria indefinidamente nos arcos principais da história.
Como adorava lutas emocionantes, também não tinha intenção de esconder seus poderes. Ater detestava aqueles protagonistas superfortes que fingem ser fracos – para ele, isso era besteira. Qual a graça de ter poder se não pode usá-lo livremente? Simplesmente não fazia sentido.
Portanto, seu primeiro objetivo ao se tornar herói seria abrir sua própria agência. Com seu poder absurdo, que só aumentaria, ele a elevaria ao primeiro lugar.
"Mas o que torna uma agência de heróis bem-sucedida?"
A resposta era simples: ter bons heróis trabalhando nela. Sabendo que tinha mais ou menos a mesma idade do elenco principal, formado pelo protagonista e seus companheiros, ele decidiu recrutar alunos da U.A. para sua agência.
Na verdade, seria bem fácil, já que atualmente todos eram apenas crianças e ninguém conhecia o próprio potencial. Além de alguns que já tinham um caminho traçado, como Shoto, que naturalmente iria trabalhar com Endeavor, e mais alguns com futuro definido, se jogasse as cartas certas, poderia até mesmo fazer o protagonista trabalhar para ele.
"Vou interagir com o protagonista, ou melhor, vou manipulá-lo para criar a agência de heróis mais forte do Japão, não do mundo," pensou com ar contemplativo.
Mal sabia ele que esse novo mundo guardava muitas surpresas para o futuro.
Apesar de não sentir emoções na maioria das ações da vida, Ater sempre apreciou seus pais. Era eternamente grato por tudo que faziam por ele, por cuidarem dele e o amarem, mesmo que não entendesse bem esse sentimento. Ele ainda assim o apreciava.
Eram apenas quatro pessoas com quem Ater realmente se importava em sua vida passada: pai, mãe, irmã mais nova e namorada. E nesta vida não era diferente.
Então, em todos os seus planos, acrescentou medidas para garantir a vida de seus entes queridos. Mas, em meio a todas essas precauções, só tinha um pensamento: "Preciso me tornar muito forte para derrotar qualquer vilão que apareça, seja dos já conhecidos ou um novo que minha interferência possa criar."
Seus planos eram simples:
* Ficar muito mais forte;
* Ganhar dinheiro, muito dinheiro;
* Fazer os personagens principais trabalharem para ele;
* Criar a agência de heróis mais forte e mais capaz do mundo;
* Explorar esse novo mundo, observando como as individualidades afetaram a sociedade;
* Proteger as pessoas com quem se importa;
* E o mais importante, viver sua nova vida da maneira mais emocionante possível.
Para alcançar esses objetivos, precisava treinar muito. Não apenas condicionar seu novo corpo, mas também registrar em sua memória todas as técnicas de artes marciais que guardava na mente. Porque, mesmo sendo praticamente um mestre das artes marciais na mente, se o corpo não aguentasse, de nada adiantaria.
Também treinaria muito sua individualidade de controle de metal, pois a cada treino percebia que ela não era tão simples quanto parecia. As possibilidades de uso do metal eram enormes.
Trabalharia também o seu mana. Tanto o controle quanto a quantidade precisavam ser aprimorados. Como esse recurso era limitado, ele continuaria a absorver cada vez mais para aumentar a reserva de seu corpo.
Com esses planos em mente, foi dormir, ansioso por um novo dia de treinamento. Nada que um viciado em treino como Ater em sua vida anterior não pudesse aguentar.
"Só espero conseguir aproveitar ao máximo esta nova vida cheia de oportunidades e experimentar todas as emoções que nunca senti antes," disse Ater com voz sonolenta.
Mal sabia ele que a vida não seguiria seus planos tão facilmente. Teria que se esforçar muito para alcançar tudo isso.
...
Assim, os dias se passaram enquanto Ater seguia uma dura rotina de treinamento. Agora, ele tinha 5 anos.
Seus pais nunca perceberam o quanto ele se esforçava, pois nunca mostrou toda a sua habilidade e o estilo completo de treinamento.