Download Chereads APP
Chereads App StoreGoogle Play
Chereads

Projeto: Apócrifo

🇧🇷oshino_z
--
chs / week
--
NOT RATINGS
2.4k
Views
Synopsis
uma garota perde as memórias ela esta diferente de antes, isso é clichê eu sei, mas não é o que esta pensando. pois na vida real ninguém ganha tudo de graca só porque sim.
VIEW MORE

Chapter 1 - a amnesia

Carregando…

[tela preta]

**Bem-vindo… ERROR(497)**

**Tentando novamente...**

**ERROR(3R0R)**

**Sistema falhou...**

**Reiniciando...**

Acordo sufocado, engasgado, sem saber como reagir.

[Tosse]

O campo ao meu redor era vasto e levemente acidentado, com gramíneas ondulando suavemente ao vento. O céu acima estava tingido de um azul pálido, sem nuvens à vista, e o ar tinha um cheiro fresco, mas do que importa, vou morrer engasgado. tentei cuspir, meu rosto avermelhado de esforço e desespero, lutando para desengasgar. Finalmente, algo saiu da minha boca - uma criatura semelhante a uma lesma, contorcendo-se de maneira grotesca. Observei horrorizada enquanto ela se debatia no chão, antes de ressecar rapidamente e virar pó, como se nunca tivesse existido.

??? "BLEH! Que desgraça é?"

[Vomito]

??? "M-mas o que,

[tontura]

???: o que aconteceu? Onde estou? Eu morri, não?"

Naquele momento, me senti completamente atordoada. Minha cabeça estava latejando, e tudo parecia girar loucamente ao meu redor. Estava em uma montanha, num grande campo aberto, sem entender nada do que estava acontecendo. Incapaz de ficar de pé devido à tontura, sentei-me, pus a mão na cabeça e tentei me acalmar, respirando profundamente para estabilizar meus animos. Após algum tempo, levantei-me devagar e olhei em volta, ainda perdida e tentando compreender o que se passava.

Naquele momento, após me acalmar, me senti estranhamente feliz, como se no fundo soubesse o que estava acontecendo. O toque suave da grama sob meus pés e a brisa acariciando meus cabelos trouxeram uma sensação de paz. O céu acima era de um azul límpido, com algumas nuvens brancas flutuando preguiçosamente, criando sombras que dançavam sobre a paisagem. Pela primeira vez em muito tempo, senti um alívio profundo, uma felicidade inexplicável, como se um peso invisível tivesse sido tirado dos meus ombros.

Levantei-me devagar, olhei em volta e vi apenas algumas árvores e um grande campo, estendendo-se até onde meus olhos podiam alcançar. Pensei:

???: "Essa dor de cabeça tá estranha, a minha mente tá um branco. Merda, estou completamente perdida.

Fui interrompida pelo ronco agressivo do meu estômago. Levantei-me e dei uma olhada em volta. O chão mostrava sinais de que eu tinha caído de costas. Segui a lógica: se caí de costas, estava caminhando na direção oposta. Avaliei minhas opções. Se estivesse muito longe, poderia demorar para encontrar ajuda, mas se tivesse saído há pouco tempo, seria mais rápido voltar.

A fome me agoniava e, decidida, observei, como cai, tentei supor como cai, parecia ter caido de costa então fui em direção oposto e comecei a caminhar na direção de onde provavelmente vim. Esperava encontrar uma vila, algum abrigo, ou qualquer pista que me ajudasse a entender o que estava acontecendo e, principalmente, algo para comer

Ela caminhou seguindo sua intuição, ela quer mesmo achar algo que seja pelo menos comestível, até que então se deparou com um bosque. As árvores eram incomuns, com aparências bizarras, mas sentia que já tinha visto algo parecido em algum lugar. Ao observar melhor, parecia que foram colocadas artificialmente: a casca, as folhas em formato circular, outras parecendo penas. Várias tinham formas peculiares, parecendo partes gigantes de corpos humanos. A mais peculiar parecia ter um rosto, com galhos ao redor, como se estivesse tentando sair.

No meio desse cenário todo estranho, ela viu umas frutas penduradas nos galhos retorcidos das árvores. A fome tava apertando cada vez mais, e mesmo sabendo que não era uma boa ideia, ela foi chegando mais perto.

A cada passo que ela dava, mais ela sentia que não devia estar ali. Era como se estivesse invadindo um lugar onde não era bem-vinda, como se a própria floresta rejeitasse sua presença. Mas a fome tava falando mais alto.

Com um suspiro meio resignado, ela arrancou uma das frutas e mandou pra dentro, ignorando os arrepios que tava sentindo. Cada mordida era uma mistura de prazer e desconforto, uma promessa de alívio junto com a sensação de que tinha coisa sinistra rondando na sombra da floresta, ate que então:

???: "Hum? Mas o qu? AAAAAAAHHHHHHH!"

Ela gritava em desespero enquanto sentia algo invadindo seu corpo, seu sistema nervoso pulsando como se fosse explodir a qualquer momento. E essa dor exorbitante força ela a apagar.