Em desespero, chutei com tudo que tinha o peito do Akuro-o Otake, antes dele completar o segundo movimento com sua arma, movimento que iria acabar com minha vida, coisa que o primeiro, quase conseguiu fazer, melhor dizendo, está fazendo. No meu desespero, minha Energia Amaldiçoada reagiu estranhamente como uma explosão jogando a Maldição Grau Especial como uma bola em alta velocidade contra as outras duas um pouco mais atrás.
Sem ligar para isso, abaixei meu corpo e pulei o mais alto que consegui para trás, cai em cima de um teto de caminhão a uns seis metros acima da rua para logo em seguida pular de novo caindo agora no telhado de uma construção no primeiro andar a minha esquerda, foi só então que coloquei minha mão sobre o ferimento ficando de joelhos no chão sentido a dor e choque.
Parecia até mesmo que meu peito foi aberto em dois, é essa minha sensação segurando o ferimento e deixando o sangue escorrer todo meu corpo, estou fora da luta? Talvez.
"Você continua vivo!" Gritou uma voz feminina abaixo de mim, bem de frente para esse prédio.
Era Manami Suda, a mulher elegante sem um braço que me atingiu nas costas sem eu perceber, foi um ferimento de nada comparado ao que sofre em seguida, mesmo assim, ele também está acabando comigo.
"Por que você não vem aqui em cima e tenta acabar com o serviço!?" Gritei com ela me levantando do chão, quase cai para frente sofrendo dores, agora estou um pouco tonto também.
"É o que eu mais quero na vida agora, mas estou sobre um Voto Vinculado, um ferimento não fatal hoje, em troca, você não perceberia minha presença até o golpe acontecer."
Entendo, agora faz sentido.
É um custo grande não poder atacar seu inimigo apenas para dar um golpe não fatal, mas ela não precisa acabar com trabalho pessoalmente, só abrir uma chance para as outras Três Maldições que estão se aproximando lentamente dela, parando um metro atrás de suas costas, como Geto não está aqui, ela é quem está os controlando.
Fechei os olhos respirando fundo englobando todo o lugar com os meus sentidos. Foi novo, estou sentindo mais longe que o normal, talvez eu realmente esteja morrendo e esse é o último esforço real do meu corpo, mas que seja, Gojo-sensei, não está mais lutando na cidade, quer dizer que meus amigos estão salvos, me sinto mal por não estar com ele, mas que seja, ainda tenho meu problema para cuidar aqui.
"Sabe, eu deveria ter arrancado sua cabeça, e não seu braço!" Ri dela falando isso sangrando pelas laterais da minha boca.
Manami Suda, estava falando muito, não quero adiar isso mais, a cada segundo que passa, me sinto um pouco mais fraco, não, quero acabar com isso logo, por isso a provocação que dá muito certo.
"Ei, vocês três, eu quero a cabeça dele!" Ordenou Manami, e as três Maldições atrás dela pularam na minha direção querendo um pedaço de mim.
Pulei para trás indo até o fim do pequeno telhado bem no momento em que as três pousaram no início do telhado onde eu estava, antes da luta começar, toquei meu ferimento deixando todo meu tronco cinza, não, foi mais do que isso, todo meu corpo está sem cor cinza, e foi até que fácil conseguir isso.
"Venham!" Gritei com eles suprimindo meu ferimento, assim conseguindo lutar pelo menos um pouco.
Amanojaku, veio primeiro disparando para frente com seu braço e dedos esticados mirando minha cabeça, desviei para o lado e o soquei duas vezes, um acertou seu braço já quebrado o fazendo rugir de dor, e o outro atingiu a lateral do seu rosto o jogando contra o chão. Akuro-o Otake, veio em seguida balançando seu machado manchado com meu sangue, tive que sair do caminho e dessa vez o ignorei avançando contra o Ganesha, que usou duas palmas para me atacar.
Usei seu braço como apoio depois de desviar me jogando para cima, e quando fiquei mais alto do que ele, girei meu corpo chutando a lateral do seu rosto de elefante o jogando para fora do telhado.
"BLOMOMO!"
Nem liguei para onde e o que ele destruiu com seu corpo, tive que virar minhas costas para defender um ataque do Amanojaku, e depois outro do Akuro-o Otake, mas a segunda rodada me fez perde o folego, então pulei do telhado para escapar dos dois com outro pequeno corte abaixo do meu pescoço, cortesia das garras do Amanojaku.
"BLAWWWWWWWWW!"
Meu salto não foi nada bonito ou controlado, na verdade, perde o controle do meu corpo no meio do caminho e acabei caindo em cima do teto de um carro, o metal foi menos doloroso do que imaginei que seria.
Vi a sombra dele antes de o vir, então rolei para esquerda caindo no chão.
"BLAWWWWWWWWWWWWWW!"
O corpo gigante do Ganesha, amassou o carro como se ele fosse feito de gelatina jogando alguns pedaços dele contra mim que acabei de levantar do chão com grande dificuldade e ofegante. Posso ter parado o sangramento, mas às feridas continuam doendo ou ponto de eu não conseguir aguentar, fora também a perda de sangue que aconteceu até eu suprimir o ferimento.
As Maldições que ficaram no telhado pularam caindo na minha esquerda e direita, estou agora no meio dos três. Eles realmente querem me matar, não é?
Preciso matar o três usando minha Técnica Inata, de preferência num só golpe, não tenho outra opção, só que se eu usar um Técnica, não vou poder mais conter o sangramento naquele momento, e tudo vai para o espaço, só tenho uma chance.
De longe, ainda vejo a desgraçada com um sorriso no rosto, Manami, continuou próxima, ela provavelmente vai dar ordens às Maldições assim que perceber que vou fazer alguma coisa. A falta de inteligência deles, minha maior vantagem, acabou de desaparecer.
"Ha!" Não pude deixar de rir.
Akuro-o Otake e Amanojaku, pularam vindo atrás de mim, Akuro-o, foi o mais rápido dessa vez com seu machado preparado acima da cabeça pronto para me dividir ao meio, dei um mortal para trás saindo do caminho e me afastando do Amanojaku, que enfiou suas garras no chão, tive que me afastar mais quando Ganesha, avançou contra mim em alta velocidade de cabeça baixa como um touro.
"BLAWWWWWWWWWWWWW!"
Desviei para esquerda e ele entrou numa das lojas fechadas destruindo todo térreo enquanto eu lutava com o Amanojaku, ficando bem próximo dele atingindo seu corpo com força enquanto desviava do machado do outro, que quase me pegou mais uma vez. Ganesha, fez a volta na loja que ele destruiu e avançou de novo vindo pelas minhas costas, chutei querendo afastar o Amanojaku e o Akuro-o para escapar e consegui, mas quando ele estava passando próximo de mim, o maldito elefante abriu seus braços os esticando dessa forma me pegando.
Parecia até que fui atingido por uma barra de metal em alta velocidade no centro do meu corpo, doeu como nunca piorando minhas feridas, para melhorar, ele me arrastou por metros e metros até atingir de frente outra construção atravessando a parede e depois outra saindo do outro lado da rua dando de cara com alguns carros.
"BLAWWWW!"
Rolei no chão e tive que me levantar imediatamente já que Akuro-o, já estava com a arma pronta para dar um fim em mim, e assim que ele atingiu o asfalto onde eu estava, me aproximei dele dando um bom gancho no seu queixo já sangrando do meu golpe anterior. Amanojaku, saio do buraco que Ganesha, criou junto comigo vindo em alta velocidade, desviei para a esquerda deixando suas garras passarem pela minha barriga acima do umbigo, outro ferimento leve, antes dele se afastar, segurei seu cabelo e ombro o puxando na direção do meu joelho que atingiu o centro das costas dele.
Akuro-o, tentou se aproximar, mas girei o Amanojaku o jogando contra ele e conseguindo assim algum espaço para respirar.
"Haaa, Haaa!"
Cai de joelhos de novo e sangrei, perdi o controle da minha Técnica e o meu corpo ficou tingido por cores de novo, a dor era intensa, minha visão está embaçada, para piorar, estou agora a metros de distância da batalha real acontecendo no centro da cidade, posso ver Yaga-san junto de outros Feiticeiros ainda numa dança mortal, o chão está coberto de corpos e o cheiro de sangue metálico no ar é um tanto insuportável, quanto hipnotizante.
"Tummm!"
Ganesha, se recuperou do golpe e me cercou junto dos outros dois, mas eles não avançaram imediatamente me dando tempo para respirar algumas vezes acalmando minha mente e recuperar o controle da minha Técnica cobrindo meu corpo, mas isso não ajudou em nada na questão da minha visão, ela continua embaçada, meu corpo também não está se movendo tão bem quanto antes.
Ombro, tronco, pernas, todos estão feridas, acho que o último golpe do Ganesha, também quebrou as minhas costelas, posso sentir elas ferindo meus pulmões toda vez que respiro profundamente, é quase um milagre eu estar em pé agora.
"Coff!" Coff!" Tossi sangue no chão, mesmo assim, não tirei meus olhos dos três, posso sentir o fim.
Limpei o sangue da boca e deixei meu corpo reto, nem tudo são mais notícias, ainda tenho uma quantidade substancial de Energia Amaldiçoada graças ao meu Shikigami, que agora está voando acima de nos observando a Manami, não acreditei que ela não pode fazer nada contra mim, é melhor garantir isso, fora também que meu Shikigami, está pequeno demais para me ajudar nessa batalha, então é melhor o deixar de olho nela.
"Fujiwara!!" O grito veio de longe, do campo de batalha, Yaga-san, gritou desesperado lutando no meio de várias Maldições e Feiticeiros, talvez tentando chegar até onde estou.
O quão ruim eu devo estar parecendo agora para ele demonstrar tanta emoção.
Qualquer pessoa ruim jogaria as Maldições em cima deles e sairia correndo, nesse mundo, isso pode até ser visto como uma jogada muito inteligente em vez de puro egoísmo e covardia, só que me recuso a cair assim, me torna como aqueles velhos idiotas que acham que tem poder, não, eu vi como é o poder de verdade, como ele se comporta, e até mesmo entende um pouco do peso de tal força.
Então, respirei fundo lutando contra dor, e dessa vez, fui em que tomei a frente atacando o Amanojaku, ele tentou me acertar com seu único braço bom, mas desviei e atingi o ombro ferido dele e depois dei um passo para trás atingido um chute alto no meio do se queixo para em seguida girar meu corpo dando outro chute vindo da esquerda o jogando no chão.
Akuro-o, avançou pela minha esquerda, fiz o mesmo que da primeira vez, corri na direção dele segurando o cabo do seu machado longo, puxei ele para mim acertando uma cabeçada na sua cabeça ferida bem onde deve ficar seu nariz, não consegui tomar a arma dele, mas pude girar seu corpo o jogando do outro lado da rua. Sem descansar ou respirar, movi meu corpo chutando um pedaço de construção no chão do tamanho de uma bola de basquete que voou na direção do Ganesha.
"clap!"
Ao bater de palmas, a bola desapareceu e ressurgiu caindo em cima de mim.
"BLAWWW!"
Eu não fiquei parado no lugar depois que chutei abola, na verdade, avancei contra ele. Deduzi que há um certo limite de tempo para Genesha poder usar sua Técnica Inata, por isso chutei a pedra, me dando a chance de me aproximar dele sem surpresas. Com meus braços e corpo sem cor envolvidos por uma forte aura de Energia Amaldiçoada, atingi com força sua barriga com quatro socos rápidos o fazendo dobrar o seu corpo me deixando agarrar sua tromba, o puxei na minha direção até ele ficar na altura do meu peito de lado para mim, dessa forma, sem misericórdia, enfiei dois dedos no seu olho negro o mais fundo que consegui.
A Maldição gritou de dor e levantou seu corpo com violência e força tirando-me do chão, no ar, ele girou seu corpo usando dois braços mirando com seus antebraços no meu tronco, cobri meu corpo levantando meus pés sobre minha barriga e colocando os braços juntos na frente protegendo peito e cabeça, mesmo assim, vai doer.
"BLAWWWWWWWWWWWWWWWW!"
Eu sou uma mosca e ele era uma palma super poderosa, foi jogado do outro lado da rua entrando em outra construção e saindo do outro lado para cair de costa no asfalto. Mais uma vez perde o controle da minha Técnica Inata e os meu ferimentos se abriram completamente. Retomei o controle assim que levantei do chão, mas o dano já está feito.
Todo esse meu ultimo ataque, foi à última atividade da chama antes dela se apagar.
Limpe meu rosto, percebi então que meu pulso estava deslocado impedindo a movimentação dos dedos, foi um ferimento tão pequeno comparado a tudo, que nem mesmo senti isso acontecer, também não senti quase nada depois de o colocar no lugar de forma bruta e talvez até mesmo errado, mas os dedos estão se movendo normalmente agora, isso é o que importa.
"BLAW!"
Akuro-o, quebrou uma janela a minha esquerda se movendo em alta velocidade pronto para se vingar de tudo atacando com seu machado a esquerda, abaixei meu corpo e tentei contra-atacar, mas minha velocidade diminui por conta dos ferimentos, ele conseguiu se afastar de mim e atacar de novo mirando meu ombro, torci o corpo para esquerda e chutei a lâmina da arma dele, em resposta, ele girou seu corpo mirando meu pescoço, avancei colocando meu braço na frente do cabo e depois chutei sua barriga o afastando alguns passos, isso abriu espaço o bastante para desviar do Amanojaku.
Os dois se viraram e voltarem a atacar juntos, mostrando uma união única esse momento, um verdadeiro trabalho em equipe, e se não fosse pelo braço quebrado do Amanojaku, eu estaria realmente em perigo, mas consegui encaixar alguns socos aqui e ali, mas eles foram ridículos, causando quase nenhum dano.
"BLAWWWWWWWW!"
Com a delicadeza de um tanque, Ganesha, explodiu outro prédio à minha esquerda e se juntou à batalha colocando todas as chances contra mim de uma vez.
"HaHaHaHaHaHa!"
Eu ia morrer, posso sentir isso, se isso continuar, eu vou morrer, que seja então, vou levar essas idiotas comigo arriscando tudo.
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Masamichi Yaga, se esforçou dentro do possível para ajudar seu aluno após ver sua situação de forma passageira, mas ele não arriscaria a vida de todos aqui largando o centro da batalha contra as Maldições para ajudar apenas um aluno, era um cálculo frio, mas necessário para vencer essa guerra.
"Kusakabe! Vá logo até lá, você sabe muito bem o que vai acontecer quando ele for derrotado!" Gritou Yaga-san, para o segundo Feiticeiro Grau Um presente no momento a sua esquerda.
"Você está louco!? Você não viu o que eles fizeram com o Monstro Adolescente!?" Gritou Kusakabe, cortando algumas Maldições num só movimento de sua Katana como se elas não fossem anda.
Yaga, sabia muito bem da personalidade do Atsuya Kusakabe, ele não vai se mover até precisar se mover, no último segundo, esse é o estilo cuidadoso dele, pode se dizer que ele é um covarde, mas ninguém nessa sociedade vai o culpar por agir dessa forma, na verdade, até mesmo ele, aprova tal postura.
"BLOMMMMMMMMMMMMMMMMM!"
A explosão foi próxima, a vinte metros de distância da batalha sangrenta que eles estão travando, um prédio inteiro simplesmente explodiu para esquerda jogando pedras e poeira na rua, no meio dessa confusão, Yaga e todos aqui viram Yamamoto, junto das outras três Maldições num combate intenso e sangrento, a cada troca havia sangue dos dois lados, o mais chocante, foi a aparência do seu aluno, seu corpo inteiro estava sem cor, era estranho e um pouco perturbador o quanto isso chamava atenção, como um personagem preto e branco no meio de um filme colorido, não, havia outra coisa também, seu sorriso aberto e louco de felicidade junto dos seus cabelos cinza rebeldes e lisos o lembravam de outro aluno louco.
"BLOMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMM!"
Yamamoto, acabou de explodir outro prédio jogando uma Maldição que se parecia um elefante gigante contra ele enquanto arrancava o braço de outra Maldição que tinha uma máscara de Oni azul, um segundo depois, ele recebeu um corte nas costas de um machado.
Durante esse combate, a Energia Amaldiçoada usada e expelida pelos dois lados atraio muitas Maldições que estavam lutando contra eles, elas correram como loucas pela rua, mais de cinquenta Maldições vão se juntar a batalha assim enterrando seu aluno.
Esse aliviou no meio da batalha vai os dar a vitória mais fácil, isso é certo, mas a vida do seu aluno vai ser o preço.
Sem hesitar, ele moveu parte das suas Marionetes Amaldiçoadas atrás das cinquenta Maldições, ele não pode fazer nada para ajudar seu aluno contra essas Maldições de Grau Especial, mas com certeza, vai tentar atrasar as cinquenta outras.
"BLOMMMMMMMMMMMMMMMMM!"
Depois de mais uma explosão, os quatro ficaram no meio da rua, Yamamoto, estava em pé sobre um poste de luz seis metros acima do chão olhando para baixo, nesse momento, a cor voltou para seu corpo revelando pela primeira vez o sangue que pintou suas roupas pretas assim como o ferimento no centro do seu peito, um ferimento que deveria ter o levado a morte a muito tempo, ferimento que se abriu e sangrou visivelmente como se tivesse acontecido nesse momento.
Mesmo com essa aparência lamentável, os cabelos selvagens cinzas e seu sorriso louco aberto fizeram o ar tremer e ficar parado, todos os Feiticeiros e Maldições ao nosso redor sentiram que algo vai acontecer e focaram sua atenção nele, todos agora são espectadores, não da sua morte, mas talvez do seu triunfo.
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O ar está parado e frio, o corpo de Yamamoto, também está frio devido à perda de sangue, mesmo assim, ele está feliz, essa é sua maior aposta.
Ao parar de suprimir seus ferimentos, ele apostou tudo que tinha num último movimento, se ele não ganhar nesse momento, a única opção restante é a morte, mesmo assim, só se pode ver alegria no seu olhar, a sua cede de batalha finalmente está sendo saciada.
Sobre o olhar das Três Maldições Grau Especiais abaixo dele feridas e sangrando, Yamamoto, lentamente levantou seus braços os colocando na frente do seu peito para em seguida forma um selo com os dedos.
O ar parou de vez, tudo estava aguardando em expectativa o que acontece a seguir, sucesso ou falha.
As Três Maldições abaixo finalmente acordaram do seu choque, duas delas pularam na direção dele enquanto Ganesha, se preparou para bater as palmas dos seus braços inferiores, tudo para parar o que está prestes acontecer. Quem os acordou desse estado foi sua controladora, Manami Suda, que chegou ao local agora após atravessar os entulhos de uma construção destruída pela batalha entre eles a pouco, seu rosto, estava tomado de choque e medo.
Só que todos eles foram lentos demais, antes deles conseguiram fazer qualquer coisa para o parar, ele falou em voz alta cheia de arrogância e poder.
"Ryōiki Tenkai!" {Expansão de Domínio!}
A escuridão caio sobre todos na criação da barreira os contendo, foi rápido, e nem mesmo um segundo depois, algo se materializou do chão atrás do Yamamoto, uma cadeira, não uma cadeira, um trono cinza simples sobre uma plataforma com vários degraus coberta por uma estrutura de quatro colunas cheias de desenhos japoneses, com um teto redondo medindo cinco metros de altura e o dobro disso em largura o cobrindo, ao todo, a construção mede dez metros de altura.
Era como uma miragem, estava lá, mas também não estava, mas seu efeito foi sentido, do trono, uma força invisível veio de cima empurrando tudo para baixo iluminando a escuridão da barreira com um forte luz roubou a cor do mundo inteiro dentro da barreira e de todos dentro dela menos o Yamamoto.
"Shukenja no Yorokobi!" {O Deleite do Soberano!}
Tudo ficou parado.
As Três Maldições Grau Especial junto de todas as outras dezenas que estavam correndo na direção deles e a Manami Suda, que ficou quase no fim da barreira.
Parado, é uma palavra errada para descrever o que está acontecendo, o Domínio não apenas os parou, todas suas funções foram congeladas, e não era só nos seres vivos, o vento, poeira, células e moléculas em todo o Domínio pararam sobre a vontade do Yamamoto, não só isso, não era apenas o tangível e real que estava parado, a luz, morte, pensamento consciente ou qualquer outra coisa que se possa pensar estava congelado pela inércia, era um estado de estase completo.
Então, tão subitamente como aconteceu, tudo desapareceu, o domínio foi cancelado por conta do estado físico do seu usuário, o mundo voltou a ter cor e a barreira os cobrindo desapareceu, mas o que acontece quando se para o movimento de algo completamente, até mesmo o espaço, e do nada, algo em alta velocidade os puxa com força?
O Dominou parou tudo, até mesmo o movimento da Terra dentro dele, e quando ele caio, a Terra retomou sua rotação naquele ponto a força, compensando os novecentos e trinta metros acumulados nos dois segundos parada naquele ponto se movendo a mais de mil quilômetros por hora.
"BLOWWWWWWWWWWWWWWWWWWWWWWWWWWWWWWWWWWWWWWWWWWWWWWW!"
Uma força invisível imensa puxou tudo para direita, prédios inteiros se quebraram em pequenos pedaços voando alto e longe atingindo tudo numa zona de vinte quilômetros a esquerda longe do campo de batalha, os pedaços de pedra e concreto voaram e caíram como meteoros atingindo a cidade vazia causando caos e destruição.
Quanto aos seres vivos?
Eles simplesmente explodiram como balões de festa cheios de sangue, só sobraram deles pequenos pedaços de carne do tamanho de moedas espalhados por vinte quilômetros, a também é claro o sangue, esse pintou o chão.
O único ponto imaculado na rua que agora parecia até mesmo que um gigante raspou com seu dedo todo o local, foi o poste de luz com o Yamamoto, ainda acima dele, ele ficou entocado, mas sua vitória não foi comemorada, ele caiu inconsciente para frente de cara no chão.
Nesse momento intocado, em sua vitória absoluta, um Feiticeiro que não estava participando da batalha escondido até esse momento se moveu entrando no espaço destruído com agilidade parando do lado do corpo inconsciente do Yamamoto.
Esse feiticeiro, um homem de cabelo preto cortado numa franja grande com metade do seu corpo coberto por uma máscara preta e uma cicatriz cortando seu olho na horizontal, vestido com camisa preta e calças brancas, levou sua mão até a parte de trás do seu corpo, ficando assim congelado.
"Vejam só, vejam só, os Velhos realmente se importam com os mais jovens, não é!?"
O Feiticeiro quase congelado e suando de medo, conseguiu virar seu rosto e olhar por cima do ombro, lá estava Gojo Satoru, o Honrado, com as mãos nos bolsos sem sua venda cobrindo seus olhos olhando diretamente para ele com um sorriso frio no rosto.
"Você veio ajudar ele, não é?" Perguntou Gojo, virando sua cabeça para o lado emitindo uma frieza de fúria que fez o Feiticeiro quase desmaiar.
O Feiticeiro fez a coisa mais inteligente que poderia fazer nesse momento, correu com tudo que podia para o mais longe possível agradecendo aos deuses por se permitido fazer isso.
Gojo Satoru, não se importou mais com o Feiticeiro e foi até seu aluno inconsciente e sangrando muito no chão, ele abaixou colocando a mão no seu ombro.
"Você foi espetacular!" Dessa vez, seu sorriso foi verdadeiro e cheio de alegria para o sucesso do aluno.
Dessa forma, os dois despareceram da rua destruída, fechando assim as cortinas dessa guerra.