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Chapter 189 - Brasil com S

Depois que coloquei evandel para dormir, fui à localização de onde senti a energia do bilhete preto.

Minha busca me levou para a floresta Amazônica, lá no Brasil.

"Ainda não vim aqui nessa vida."

Jason olhou para a floresta de cima e percebeu que ele não apareceu muito longe de uma cidade. 'Se me lembro bem, deve ser manaus.'

Talvez ele apareça lá para comer a culinária local.

Jason então tremeluziu e apareceu dentro da Amazônia, onde rapidamente localizou um bilhete preto enfiado em um toco de árvore podre. Pegando o bilhete, Jason viu que era original e também o que ele estava procurando.

"Muito fácil."

Quando Jason guardou o bilhete em seu anel espacial, ele sentiu vários sinais de vida o cercando como se ele tivesse acionado algum mecanismo oculto.

"Onça-pintada das garras de aço, Tatu carapaça de ferro, sucuri-jacaré, um híbrido de duas espécies."

Jason ficou surpreso com a variedade dos monstros da floresta amazônica.

"Bom, vamos nos divertir então."

Com uma espada curta em mãos, Jason correu na direção dos novos monstros que ele nunca lutou antes, já que são nativos do Brasil.

Roaar~

A onça-pintada soltou um rugido e disparou em alta velocidade na direção de jason. Ela apareceu na frente de Jason e brandiu suas garras afiadas em direção ao seu rosto, mas foi rapidamente interceptada pela espada de Jason.

Clang~

Um som de aço encontrando aço foi ouvido quando as garras da onça se chocou com a lâmina da espada, causando assim várias faíscas.

Sentindo um ataque vindo da sua direita, Jason chutou a onça para longe e desviou de um ataque de uma bola de ferro. Esse era o tatu carapaça de ferro.

Jason voltou a atacar a onça com sua espada, mas foi forçado a desviar novamente de outro ataque do tatu.

Franzindo a testa, Jason observou os padrões de ataque do tatu e descobriu que ele usava as árvores para ganhar velocidade e acertar suas presas. Ele se transformava em bola e usava as árvores para aumentar sua velocidade e força a cada golpe.

"Que esperto."

Jason viu que o tatu cercou ele e estava em uma velocidade muito rápida, mas Jason ainda conseguia acompanhar seus movimentos.

Vendo o tatu vindo em sua direção, Jason cobriu seu punho com haki e deu um soco em sua carapaça de ferro, que ativou seus espinhos para ferir as mãos de Jason. O punho de Jason se chocou com a carapaça espinhosa e Jason destruiu o pobre tatu de dentro para fora.

"Hehe, isso é destruição interna para você."

O tatu explodiu em uma névoa sangrenta e Jason foi em direção ao híbrido de jacaré e cobra, já que ele era os mais lento daqui.

Roar.

A boca do jacaré se abriu e uma mana ball disparou na direção de Jason, que defletiu o ataque em direção a onça que estava vindo atrás dele.

Miau~

A onça de assustou com a explosão repentina enquanto era arremessada e quebrava várias árvores. Em um ataque de espada, jason brandiu ela em direção ao pescoço do jacaré e cortou uma das duas cabeças.

Sissssss~

Um sibilo veio da cabeça da serpente, mas Jason rapidamente a cortou e deu fim a um dos monstros mais forte que os heróis e mercenários brasileiros enfrentam.

"Foi um bom aquecimento."

Jason caminhou lentamente até a onça e notou que ela ainda estava viva apesar dos ferimentos e ossos quebrados.

"Animais resilientes."

Apontando o indicador para a onça, um tiro saiu do seu dedo e perfurou entre as sobrancelhas, dando um fim ao monstro felino.

"Agora vamos dar uma olhada naquela cidade." Enquanto Jason falava, vários tentáculos feitos de escuridão saiu do seu corpo e foi em direção aos corpos dos monstros. Jason ainda gostava de armazenar corpos dos animais dentro do seu espaço que fica dentro do seu corpo.

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Enquanto Jason estava indo em direção a cidade de Manaus, um grupo de 5 jovens brasileiros estavam observando a grande floresta amazônica com nervosismo e antecipação.

"Qual foi, Fernando, você tem certeza disso?"

Perguntou um dos homens que tinha uma espada barata nas mãos.

"Eu não tenho mais escolha, Lucas."

Respondeu Fernando com olhos firmes.

"Mas entrar aí é burrice, nengue."

"Isso mesmo, que porra você vai fazer assim? Alimentar os monstros com seu corpo magro?"

Pedro e Flávio zombaram de Fernando, fazendo ele cerra os punhos que segurava sua lança.

"Vão se foder, seus arrombados. Eu chamei vocês para virem comigo?"

"Eita, pegou ar, foi?"

Gustavo falou ao ver a explosão que Fernando teve, mas rapidamente ficou sério quando lembrou do motivo deles entrarem na floresta amazônica com equipamentos tão pobres.

"Vamos todos se acalmar."

Gustavo tentou chamar a atenção de todos e colocar um pouco de juízo na cabeça de Fernando.

"Mesmo que seja irritante, eles estão certos, Fernando. Não temos força nem equipamentos o suficiente para lutar contra o monstro mais fraco daí."

"Verdade, mano. Imagine se a gente encontrar uma onça-pintada, ou aquele híbrido desgraçado."

"Um amigo do amigo de um primo disse que um amigo dele desapareceu em uma noite e foi encontrado dentro da barriga de uma onça-pintada."

Os quatro amigos tentaram fazer Fernando mudar de ideia, mas o homem estava desesperado e essa era sua última opção.

"Eu não consigo mais pensar em nada, cara. O dinheiro está acabando e mãinha tem pouco tempo vida."

"..."

Todos ficaram calados. Eles não sabiam o que dizer em um momento desses. Eles são amigos desde crianças e todos eles sabem que a saúde de dona Maria estava ficando pior a cada dia que passa.

"Droga. O pior é que vai demorar anos para a gente contratar ele."

Gustavo também estava frustrado. Se ele fosse forte, ele não precisaria passar por essa situação de novo. Quando seus pais foram mortos em uma invasão de monstros, foi Maria quem cuidou dele até ele ser um adulto. Agora ela estava acamada e ele nem consegue retribuir sua dívida com ela.

"Quão incrível seria se a solução dos nossos problemas aparecesse na nossa frente."

Falou Pedro enquanto olhava para a frente com os olhos lacrimejantes, ele era o mais novo dos 5 e não sabia como lidar com a situação de perder alguém querido por eles.

Todos pensaram a mesma coisa, mas eles eram maduros o suficiente para saberem que isso seria muito irrealista de se acontecer. Qual as chances de um milagre aparecer na frente deles?

"Nossa, essa jaca e essa pitaia é boa demais. Será que evandel vai gostar?"

Uma voz veio de dentro da floresta, assustando os 5 jovens e fazendo eles ficarem em guarda. O idioma não era o português do Brasil, mas sim o idioma mais falado do mundo, o coreano. Como eles ainda não aprenderam Coreano e não tem o tradutor universal, eles não entenderam o que a voz disse.

"Tem alguém vindo?"

"Ele é um herói ou caçador?"

"Fiquem quietos e se escondam."

Todos se esconderam e depois de 5 minutos, eles viram um homem com 2,16 de altura, cabelos curtos na altura da orelha, olhos azuis e um rosto seu eles reconheceriam em qualquer lugar.

"M-meu deus! É ele."

"Brincou."

"T-tem certeza?"

"Sim, eu reconheceria aquele rosto em qualquer lugar."

"Ih, olha para ela."

"La ele."

Enquanto os 5 estavam conversando e 'escondidos' o homem, que era Jason, terminou de comer as frutas que coletou na sua caminhada na floresta amazônica.

"Porque vocês não aparecem logo?"

Jason falou e olhou na direção do esconderijo dos 5 jovens.

"Hiiiik"

Os 5 soltaram gritos curtos, mas rapidamente tentaram disfarçar. Os jovens saltaram do esconderijo e correram em direção a Jason com expressões felizes.

"S-senhor typhon-aak."

Fernando, o primeiro que liderava o grupo, caiu nos pés de Jason.

"... Eu sei que sou bonito, garoto, mas não precisa se ajoelhar sobre os meus pés."

Jason falou com uma expressão brincalhona e levantou o garoto com sua telecinese.

"Legal."

O garoto ficou com estrelas nos olhos ao ver seu ídolo em carne e osso.

"Então, aqui é Manaus, certo?"

Jason perguntou, já sabendo a resposta.

"Sim, senhor, typhon."

"Não precisa disso de senhor, apenas Jason."

Jason não se importa com o jeito que as pessoas falam com ele, contanto que elas sejam respeitosas e saibam seus limites.

"Sim, senh– Jason."

Jason acenou com a cabeça e levou um pedaço de jaca para a boca.

"Então, o que vocês estão fazendo por essa aérea?"

Os 5 garotos não queriam responder que estavam aqui para arriscar suas vidas.

"Hmm, nós estamos aqui para caçar alguns monstros."

Falou Fernando, sem querer se aprofundar muito no assunto.

"...com esses equipamentos?"

Jason viu que os garotos não estavam com roupas de caçadores e armas boas para uma caçada.

"Ah, não importa. De qualquer forma, quais sãos seus nomes?"

Era irritante chamar eles só de garotos.

"Me chamo Fernando, 18 anos."

"Sou Lucas e também tenho 18 anos."

"Sou Gustavo, 18 anos."

"Flávio, 18 anos.

"P-pedro, vou fazer 18 na semana que vem."

Os garotos se apresentaram e também disseram suas idades, coisa que jason não pediu.

"Oh, legal. Toma aqui um presente antecipado."

Jason falou casualmente e deu um dos seus casacos de treinamento para o mais jovem dos meninos.

O menino olhou para o casaco e vestiu sem pensar muito, ficando surpreso quando ele se encaixou perfeitamente em seu corpo.

"Isso é um item de treinamento. Coloque um ponto de magia e veja a mágica acontecer."

Pedro fez o que foi dito e instantaneamente caiu de cara no chão com a mudança de peso.

"Você nem aguenta 100 quilos, garoto?"

"C-Claro que aguento. Só que a mudança foi muito abrupta."

Pedro rapidamente cortou o fornecimento de poder e o casaco voltou a pesar nada.

'é um bom casaco, mas é estranho usar no clima tropical do nosso país.'

Com os pensamentos de Pedro, o casaco brilhou levemente e se transformou em uma roupa leve para se vestir no clima tropical.

"Oohh, legal."

Todos os amigos de Pedro ficaram impressionados e com um toque de ciúmes ao ver Pedro ganhar algo, mas não reclamaram.

"Então, que tal vocês serem meus guias turísticos enquanto eu estou por aqui?"

Perguntou Jason, já que sempre é bom andar com um local para dizer onde fica os melhores lugares do lugar que visita.

"Claro."

Todos os 4 responderam em uníssono, mas Fernando ficou calado e estava debatendo se poderia pedir a ajuda de Jason.

"Senhor Jason."

Fernando gritou e caiu no chão, ajoelhado. Vendo aquela mudança, Jason ergueu a sobrancelha e esperou o que ele tinha a dizer.

"... Eu não tenho nada para te oferecer e não tenho nada de valor além da minha vida. Mas por favor, ouça o meu pedido e salve a minha mãe."

Dizendo isso, Fernando abaixou a cabeça e ficou ali em silêncio. Vendo como seu amigo estava desesperado para conseguir a ajuda de Jason, seus 4 amigos também fizeram o mesmo e se ajoelharam com as cabeças baixas. Pedro até devolveu o presente se Jason aceitasse curar a tia deles.

"..." Jason olhou para aqueles jovens e pensou que eles tinham uma boa amizade, coisa que é rara no mundo de hoje.

"Já falei que não precisa disso. Sua mãe deve estar doente, certo? Vou curar ela e você pode agir como meu guia turístico por hoje."

Para Jason, curar uma pessoa é tão fácil quanto respirar. Ele só precisa agitar a mão e as pessoas ganham um novo sopro de vida.

"O-Obrigado."

Fernando soltou um suspiro que não sabia que estava segurando e suas lágrimas começaram a rolar solta. Ele estava sob muita pressão por ser o único provedor da casa e ter que trabalhar para sustentar os membros da sua família. Ele até paralisou sua bolsa de estudos na academia dom Bosco para jovens heróis, para trabalhar em vários empregos.

Vendo seu amigo que era o mais forte e maduro deles, chorar como uma criança, Pedro, Gustavo, Lucas e Flávio se sentiram um pouco estranho sem saber o que fazer.

Demorou alguns minutos para a Fernando se acalmar e parar de chorar. Depois ele ficou um envergonhado por chorar assim na frente dos seus amigos e pior ainda, na frente do seu ídolo, o mercenário mais forte do mundo, typhon.

"Já se acalmou? Então vamos para sua casa, já que quero provar a culinária local."

Jason ouviu que a culinária de Manaus é uma das melhores do Brasil e não hesitou em se convidar para o almoço. Deve ser ainda melhor agora por causa da mana nos alimentos, né?

"Claro, nossa cidade fica por aqui."

"Sim, é bem perto."

Os 5 amigos estavam animados para serem o guia turístico de Jason.

Jason e os garotos começaram a andar por uma estrada por aproximadamente 15 quilômetros. Uma distância grande para pessoas normais, mas todos eles eram super-humanos, então foi relativamente perto.

"Bem-vindo, Jason, a Manaus."

Jason viu uma enorme placa escrita em português do Brasil na entrada na cidade.

"Interessante."

Os garotos entraram na cidade e não foi surpresa que Jason chamou a atenção de todos que passavam de pé, de bicicleta, e de moto. Seja por sua altura imponente, seu rosto bonito, ou por ele ser uma das pessoas mais famosas do mundo, por onde jason passava, as pessoas paravam para olhar.

"Então é assim que é ser famoso?"

Perguntou Pedro, já que ele conhecia quase todas essas pessoas que olhavam com admiração para Jason.

"Você se acostuma com os olhares." Jason sorriu e acenou para algumas pessoas.

"Oba"

"Oh"

Jason cumprimentou um velho que passava ao lado deles.

"E a chuva?"

"É tá vindo aí."

"É, mais tarde com força."

Os meninos ficaram surpresos com Jason falando naturalmente português.

"Jason, como você fala tão bem português?"

"Ah, eu aprendi vários idiomas no meu tempo livre, português sendo um deles."

"Oh, você é bem fluente."

"Sim, mas agora só precisa de um desses e pronto."

Jason apertou o lóbulo da sua orelha e um pequeno objeto redondo apareceu ali.

"Esse é aquele tradutor universal?"

"Sim, vocês não têm?"

Jason perguntou confuso.

"Ainda é muito caro e estamos economizando para comprar."

' Muito caro.' Jason colocou o preço desses aparelhos o mais baixo possível para ser acessado por todos os humanos do mundo, mas ele não levou em consideração a conversão para países que não usa wons como moeda principal. Só porque o won virou a moeda principal do mundo, não significa que os outros países também usem ela. Um exemplo é o Brasil que ainda usa o real e não o won. Eu não posso fazer nada ainda, já que sou um empresário e não posso baixar ainda mais o preço dos meus produtos, ou sairei no prejuízo.

"É aqui que eu moro, jason."

Jason e os garotos chegaram a uma rua com várias casas de um andar.

Entrando pelo portão, Jason viu um senhor de idade sentado em uma cadeira de balanço.

"Bença vô."

"Deus te abençoe, meu filho."

Parecia que o senhor era avô de Fernando.

"Boa tarde, senhor."

Jason falou para o homem que o olhava com um misto de curiosidade e intriga.

"Você é muito grande, garoto."

"Tive uma boa alimentação."

"Hehe, seu rosto não me é estranho."

"Me disseram muito isso. Acho que tenho um rosto bem comum."

Jason conversou um pouco com o velho, tirando algumas risadas dos garotos atrás dele.

"Não é isso. Lembro que vi seu rosto em algum lugar, mas não consigo lembra onde."

O velho acariciou sua barba e tentou lembrar de onde viu Jason, mas sua memória o faltava.

"Me fale quando lembrar."

"Sim."

Jason então deixou o homem em sua cadeira e entrou dentro da casa com Fernando e seus amigos.

"Fique a vontade, jason."

"Certo."

Todos eles foram em direção a cozinha, onde jason viu mais uma senhora de idade com uma panela nas mãos.

"Bença vó."

"Deus abençoe, meu filho."

Essa era a avó de Fernando, que olhou para ele com um sorriso amoroso de avó.

"Oh, temos um rosto novo?"

A senhora olhou para Jason de cima a baixo e notou que ele era maior que a porta deles.

"Boa tarde, senhorita."

Jason cumprimentou a mulher pegando a mão dela e beijando como um cavalheiro.

"Oh, que garoto educado."

A senhora sorriu levemente e olhou para Fernando e seus amigos.

"Vocês deveriam aprender com esse jovem."

Os meninos reviraram os olhos com aquilo e não se importaram.

"Você vai ficar para almoçar com a gente, jovem? Você está bem magrinho."

Jason olhou para a roupa que estava vestindo e notou que ela não estava destacando muito seus músculos imponentes.

"Oh, é só a roupa que dá essa impressão."

Com um simples pensamento, as roupas de Jason se transformaram em uma camisa havaiana aberta, short de praia azul e um par de sandálias vermelhas.

"Viu?"

Jason agora parecia um turista que veio curtir um fim de semana em outro país. A senhora olhou para o corpo e o peitoral de Jason e ficou impressionada com aqueles músculos esculpidos e duros.

"S-sim, foi a roupa."

A senhora notou que estava agindo estranha e tossiu falsamente.

"Kuhum, Fernanda, coloque mais um prato na mesa que temos visitas."

A mulher gritou para alguém que estava organizando a mesa.

"De novo? Eu não já disse para Fernando parar de trazer pessoas para comer aqui em casa?"

Uma voz frustrada veio da garota chamada Fernanda.

"Cala a boca, menina. Não se nega comida a ninguém."

"Hum, toda semana ele quer..."

Quando Fernanda estava prestes a reclamar novamente, ela olhou para trás e viu quem era a visita. Olhando para o homem alto, musculoso e bonito parado na sua cozinha, os olhos de Fernanda se arregalaram quando seus olhos encontraram os olhos azuis do homem.

Crack~

Os pratos que estavam nas mãos de Fernanda caíram no chão e ela ficou parada na porta do quintal olhando para o rosto sorridente da visita.

"O que foi isso, Nanda?"

Outra voz veio de trás de Fernanda e ficou assustada ao ver os pratos quebrados no chão. Vendo que sua amiga não respondia, ela olhou na direção em que ela estava olhando e também ficou paralisada quando avistou aquele garoto.

"E-e...ele."

Como se fosse um raio, Fernanda saiu do seu torpor, pegou a mão de sua amiga e correu em direção ao seu quarto, deixando a senhora confusa. Os garotos apenas balançaram a cabeça já que sabia o que se passava na cabeça daquelas garotas.

"Oh, meu jogo de prato."

A senhora lamentou seu jogo de prato perdido e foi buscar uma pá e vassoura para limpar os cacos de vidros.

"Eu resolvo, senhora."

Jason falou e levitou todos os cacos de vidros no ar, onde montou cada pedacinho como se fossem peças de lego e usou magia de reparos neles. Os pratos ficaram como se fossem novos.

"Oh, que conveniente."

A senhora pegou os pratos no ar e viu que estavam como novos e sem os arranhões do tempo.

"Podem se sentar ali que o almoço já será servido."

"Por aqui, Jason."

Fernando tomou a liderança e levou Jason para uma enorme mesa que ficava na sombra de uma mangueira carregada de manga.

' Esse jantar deve ser legal.'

Jason estava se divertindo com o povo acolhedor do Brasil.