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Chapter 131 - descobrindo a verdade.

[Hoje, eu recebi o relatório de Kwang-Oh.]

Logo que yeonha leu a primeira frase, os investigadores dela mandaram uma mensagem, dizendo que Jason e Kim Hajin foram aceitos em um orfanato perto do Abrigo de Evacuação de Kwang-Oh. Yeonha se sentiu triste por ela não ter um balde de pipoca, conforme ela lentamente passava as páginas. Agora que ela estava mais velha ela poderia facilmente ler Hanja, com a qual seu pai frequentemente escrevia.

[A mídia reportou o incidente da noite passada como um 'Ataque Djinn no Abrigo de evacuação Kwang-Oh.' que os civis e 9 heróis que evacuaram para o centro foram massacrados por um único Djinn… Eu nunca serei capaz de esquecer o que aconteceu naquele dia em Kwang-Oh pelo resto da minha vida.]

[O presidente Kim Sukho declarou que Jin Younghwan, que dava problemas para ele, era um agente secreto dos Djinns. Entretanto, eu sabia que ele era um homem honesto. O seu único problema era que ele era honesto demais e talvez, Kim Sukho não queria que os seus vergonhosos segredos vazassem. Entretanto, Chae Joochul, concordou que Jin Younghwan era um Djinn. Chae Joochul também desejava pela morte de Jin Younghwan. Mas Jin Younghwan era um homem confiável que tinha muitos subordinados leais. Se ele fosse assassinado enquanto estivesse sozinho, isso iria levantar muitas suspeitas. Sendo assim, Chae Joochul ordenou um massacre, contratando um assassino habilidoso e me deixando para cuidar do plano.]

"…"

Yeonha, virou a página e leu novamente. Mas ela não conseguia entender o contexto mesmo depois de ler por uma segunda vez. Achando que ela tinha mal interpretado algumas palavras ela até mesmo traduziu usando o aplicativo do relógio inteligente. Entretanto, o conteúdo não mudou, e Yeonha continuou lendo a confissão do pai dela em confusão.

[Naquele dia eu recebi uma transmissão de Jin Younghwan. A sua voz era urgente, mas fui eu que inventei a invasão de monstros. Eu disse para ele que salvar civis vinha primeiro, eu o joguei contra a parede. O Abrigo de Evacuação Kwang-Oh. Jin Younghwan tentou proteger os civis daquele lugar.]

[8 de novembro, 20:00. O assassino que Chae Joochul contratou invadiu o abrigo de evacuação. Ele matou Jin Younghwan e seus subordinados. Esse foi o fim deles. Eu gostaria de encerrar esse incidente em meu coração. Mas justamente no dia seguinte eu recebi o relatório do assassinato. Um dos subordinados de Jin Younghwan estava com sua esposa grávida.]

' Subordinados leais e esposa grávida.' Yeonha congelou quando ouviu essas palavras. Ela se lembrou do que viu no holograma de jason e ficou convencida de que o pai de Jason também era um dos subordinados de jin Younghwan, junto com o pai de Kim hajin. E ambos foram aceitos um dia depois do incidente de Kwang-Oh.

[Mas havia outro fato interessante no relatório. Que um cordão umbilical foi encontrado no lugar. Mesmo diante da morte a mãe ainda deu à luz com a ajuda de outra mulher. O corpo do bebê nunca foi encontrado.]

Quando Yeonha chegou nessa parte ela finalmente entendeu o que tinha acontecido. Embora não houvesse evidências o seu coração está gritando. Yoo Yeonha apertou seu peito orando para que o bebê não fosse Kim Hajin.

[O bebê estava fadado a morrer. Mesmo se ele estendesse seu tempo de vida mais um pouquinho, ele não teria futuro. Então, eu mandei alguém para encontrá-lo e matá-lo.]

Quando ela leu a fria declaração de seu pai, ela sentiu que algo dentro dela tinha se quebrado. Pedaços de memórias passaram por sua mente.

Memórias das vezes em que ela foi salva por Kim hajin, memórias do homem que cuidou dela quando ela estava correndo risco de vida e mostrou a ela como é a sensação de se sentir amada. Entretanto, o pai dela levou os pais deles a morte e ainda tentou Matar um deles quando ele ainda era um recém nascido.

[Mas eu rapidamente lembrei de 29 de Abril, quando minha filha nasceu. Embora não podia fazer nada por ela mesma, apenas a existência dela me trazia grande felicidade. Eu liguei para o assassino e perguntei o que aconteceu. Ele disse que tinha o jogado fora sem matá-lo.]

Yeonha deixou sua cabeça cair e fortemente apertou suas mãos. Naquele momento uma família voz soou em sua cabeça.

– Hey, você não acha que nós nos tornaríamos bons aliados?

Essa era sua própria voz. Pela primeira vez em sua vida ela pediu para alguém virar seu aliado. Embora insignificante essa era a maneira dela mostrar gratidão.

[No final eu omiti a informação sobre aquela criança no relatório. Entretanto, eu matei seus pais e não o ajudei a viver. Deixado sobre um chão frio ele poderia estar lentamente morrendo neste momento. Eu não tinha intenção de negar isso.]

– Buddy significa amigo. Você não sabia disso?

Isso não foi em um passado muito distante em que ele tinha a reconhecido como um aliado. A voz daquela época se transformou em uma afiada lâmina que entrava no coração dela.

Os dedos de Yeonha tremiam. Ela não mais tinha coragem de virar a próxima página. Seu coração batia violentamente. Ela sentiu uma nova emoção emergindo do fundo do seu coração.

Culpa, ressentimento, angústia… ela não conseguia pensar e também não queria. Suor frio descia de sua testa. Sua visão ficou embaçada como se a exaustão de um mundo se despedaçando encobrisse seu corpo e ela correu para o banheiro.

==

[Memorial Seoho]

Em uma noite escura, a lua crescente refletia uma luz fria. Jason e tomer estavam em pé debaixo dessa pálida luz. Tomer já tinha resolvido todos os seus afazeres antes de vim aqui. Essa era a última vez que eles se veriam em muito tempo. Jason sentiu os sentimentos turbulentos de tomer.

Jason se aproximou cuidadosamente de tomer e cobriu ela com uma aura calmamente para se livrar de sua turbulência interna.

"Eu sei que você está com raiva e indignada, Luv, mas mantenha a cabeça fria e leia a carta calmamente."

Ouvir a voz calorosa e calmamente de Jason, fez as emoções turbulentas de tomer se acalmar um pouco.

Jason seguiu em frente e abriu a porta do memorial para que tomer pudesse entrar.

Jason a levou para a urna de cremação onde estava os restos de seu pai.

[Agus Benjamin]

Dentro do pequeno gabinete quadrado, estava a urna de cremação com o nome Agus Benjamin escrito em espanhol. Por causa das Flores em volta da urna, ela não parecia solitária.

"O que é isto?"

Olhando para o nome e pelos números de flores dentro da gaveta, Tomer puxou a cabine inteiramente e pegou uma das Flores. Nela tinha um pequeno cartão.

"São as flores que hajin e eu colocamos."

Jason falou com um sorriso no rosto

Abril 2024, Jason e Kim Hajin]

Tomer imediatamente checou o resto das Flores.

[Agosto 2024, Kim Hajin e Jason.]

[Abril 2025, Jason]

[agosto 2025, Kim Hajin]

"...inútil." por respeito a Jason, tomer não jogou fora as flores, mas afastou elas e pegou cuidadosamente um envelope amarelo que estava na cabine. Ela também pegou o outro que pertencia a Jason e deu a ele. Quando ela leu que estava escrito uma frase em espanhol, 'Para a minha filha', uma pequena chama surgiu em seu peito. Ela rasgou a abertura do envelope e começou a ler a carta. Ela estava curiosa para saber qual é a desculpa que o filha da puta do pai dela tinha criado. Jason ficou calado e só observou as ações de tomer.

[Para minha amada filha, conforme eu estou escrevendo essa carta, eu estou passando por inúmeras complicadas emoções. Por um lado eu espero que você não a leia. Por outro, eu espero que você faça. Eu também estou preocupado em como você irá se sentir depois de lê-la…]

Tomer franziu a testa lendo a carta. Particularmente ela fez isso porque era difícil voltar a se acostumar com espanhol novamente.

[Incapaz de vencer a tentação, a sua mãe vendeu a alma dela para um Djinn.]

[Eu não podia deixar que ninguém descobrisse que ela tinha se tornado um Djinn.]

[Era a única maneira de salvar você de uma sociedade em que familiares de Djinns eram linchados e executados.]

Entretanto, havia inúmeras empresas que ela achava difícil de entender. No entanto, ela achou muito mais difícil de aceitar. Ao invés de aceitação ela sentiu raiva. Até onde ela se importava o seu pai se recusava a repensar seus atos e estava culpando sua mãe.

[Eu queria você na Coréia. Eu queria que você vivesse uma vida em um local mais estável. Mas quando eu vim para a Coreia, você havia ido embora. Eu dei tudo que eu tinha para um amigo para que a proteger-se, mas eu também não podia contatá-lo. Sentindo como se o mundo estivesse me traído, eu pensei acabar minha vida inútil…]

Tomer amassou a carta antes de ler ela até o final. Ela considerava isso uma mentira e estava prestes a rasgá-la. Foi aí que dois itens caíram no chão de dentro do envelope. Um broche enferrujado. Um presente de aniversário que ela deu ao pai quando criança. Um pequeno relógio. O presente que ela deu ao seu pai gastando toda a mesada que ela guardou.

Tomer encarou os dois itens, estupefata. Ao mesmo tempo, ela sentiu aquilo que a formava ruir, mas Com clara dificuldade, tomer abriu a carta novamente com as mãos trêmulas e voltou a lê-la.

Jason já havia lido o conteúdo da carta e era de fato emocionante.

Quando tomer chegou No final da carta, Jason podia ver os seus ombros trêmulos e ouvir seus choramingo baixos.

Jason caminhou até tomer e colocou a mão em seu ombro, fazendo era estremecer involuntariamente.

Sentindo mais uma vez as emoções turbulentas de tomer, Jason percebeu que era precisava de um ombro amigo e de tempo para digerir a verdade sobre o seu pai.

"Vai ficar tudo bem."

Tomer, que estava em um estado vulnerável, se agarrou a Jason como se ele fosse uma tábua de salvação e deixou todas as emoções que ela suprimiu por todos esses anos se romper como uma barragem.

Dor, angústia e desespero foram liberados em forma de lágrimas e gritos de tristeza. Não se sabe se ela reagiu assim no original já que cortou para outro lugar, mas Jason não tem dúvidas de que tomer chorou sozinha em algum lugar solitário.

Vários minutos passaram com tomer chorando incontrolavelmente na camisa de jason. Ele já estava se acostumando a ter suas camisas sujas de ranho e lágrimas.

Jason já havia criado um trono para ele sentar e olhou para baixo, onde tomer chorou até adormecer em seus braços.

"Quase todas as garotas daqui tem um passado triste." Eu murmurei passando minhas mãos nos cabelos de tomer. Sentindo minha mão, tomer mexeu o corpo para uma posição mais confortável.

Zhiiiim

Recebi uma mensagem.

[Onde você está? Evandel, hayang e eu já estamos em uma Suíte presidencial em um hotel de luxo.]

Hajin então mandou uma foto de evandel de divertindo com hayang e ele bebendo um vinho no balcão da suite.

[Tomer sofreu uma sobrecarga de emoções e desabou em meus braços.]

[Ela está bem?]

[Sim, mas ela precisa de um tempo e provavelmente não veremos ela por algum tempo.]

[Que pena, mas ainda ela é uma aliada valiosa.]

Conversei por alguns minutos com hajin enquanto esperava tomer acordar.

Sentindo alguns movimentos no meu colo, notei que tomer estava prestes a acordar.

Acariciei seus cabelos e esperei pacientemente que ela acordasse.

Tomer abriu seus olhos que estavam vermelhos de tanto chorar e parecia confusa sobre o lugar que estava.

"Então, Luv, como você se sente?"

Olhando para cima, tomer percebeu que estava deitada nos braços de Jason e também notou que eles pareciam muito íntimos, mas ela perdeu as forças para agir explosiva.

"Não sei como me sentir agora."

"Deve ser difícil para você."

"Sim. Saber que o homem que mais odiava na vida, na verdade era inocente esse tempo todo e que ele fez o que fez só para me proteger, é..."

Jason notou que tomer não sabia colocar em palavras o que estava sentindo nesse momento.

"Certo. Você já sabe o que vai fazer daqui em diante?"

Jason perguntou enquanto tomer se sentava em seu colo e descansava a cabeça em seu pescoço.

"Eu acho que vou explorar o mundo. Sair por aí e me aventurar e me descobrir ou algo do tipo. Mas não se preocupe com o seu dinheiro. Eu vou te pagar cada won."

"Haha, eu confio em você."

Tomer então levantou a cabeça e encarou jason nos olhos. Aqueles grandes olhos verdes com alguns tons de azul pareciam que estavam hipnotizando ela.

Tomer aproximou o seu rosto para mais perto do de Jason e selou os seus lábios nos deles.

Apesar da leve surpresa, Jason não hesitou em beijar os lábios de tomer e ignorou completamente o local em que estavam.

Tomer quebrou o beijo e os lábios dos dois ficaram conectadas por uma fina ponte de saliva.

"Considere isso uma pequena recompensa por tudo que você fez por mim."

Tomer falou com um sorriso lindo que impressionou até jason. Apesar das surpresas da noite, ele sentiu que a sombra do passado dela estava lentamente sumindo.

"Pena que não vou ter mais essas recompensas."

"Fufufu, quem sabe no nosso próximo encontro a gente possa ir até o final."

Tomer falou com um sorriso sedutor, se levantou do colo de jason e Foi em direção a saída enquanto balançava os quadris para jason.

"Adeus, Jason."

Essa foi a última vez que Jason vera tomer em muitos anos.

"Isso não é um adeus, é só um até logo."

Jason olhou para onde tomer desapareceu e sumiu logo depois, indo em direção aonde sua pequena família estava. Ele também se lembrou que era essa noite que ele encontraria uma garota deverás rebelde e um cara com intangibilidade.

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