Olhei para Rachel que estava me olhando com um olhar interrogativo.
Vejo que ela tem várias feridas e está sangrando muito.
Ajoelho-me e ela tenta se levantar.
"Rachel Elizabeth Louise."
Falei com uma voz rígida.
Ela enrijeceu.
"Sentada, mocinha"
Por algum motivo, ela me obedeceu.
"Você está sangrando muito e acha que pode se mover livremente?"
Eu tirei a bolsa de cinto em volta da minha cintura. Era uma bolsa com todo kit de primeiro socorros mágicos.
Antídotos, poções, analgésicos, tranquilizantes, ataduras, gazes… todo tipo de remédio e suprimentos medicinais estavam nessa bolsa.
Peguei uma poção de recuperação de feridas externas na bolsa, e Tirei a tampa "aqui, abra a boca, É uma poção de recuperação de feridas externas."
Os olhos de Rachel se arregalaram de surpresa.
Enfiei a poção em sua boca.
Peguei umas gazes na minha mochila e falei para Rachel que iria limpar todo o sangue que escorria do seu braço esquerdo que estava ferido.
Tirei várias gazes e continuei a limpar o sangue que escorria, enquanto empilhava as gazes encharcadas de sangue.
' Nossa filha vai gostar muito disso'.
Quando o seu braço já estava quase todo limpo, molhei uma gaze em uma poção antes de aplicá-la em sua pele.
Rachel cerrou os dentes. As poções ardem demais quando são aplicadas dessa forma.
Peguei mais poções de cura e falei com Rachel.
"Quanto tempo você vai demorar para me mostrar esse ferimento no pulso? Me mostre esse braço"
Rachel ficou envergonhada e me mostrou o braço direito.
Era uma ferida séria. Sua carne e músculos foram cortados inteiramente e seus ossos estavam aparecendo. Se o corte fosse apenas um pouco mais profundo, o pulso dela teria sido cortado. Sorte que ela é talentosa e estancou o ferimento com seu poder mágico.
"Esse corte é muito sério, Rachel. Mais um pouco e você teria que desistir de usar seu florete."
"Vai doer. Muito."
Derramei o resto da poção sobre sua ferida e a envolvi com um curativo.
"Aaak"
Minha garota é forte e conseguiu lidar com a dor intensa só com um curto gemido.
Quando eu soltei o braço dela, Rachel se agachou no chão e rolou seus pés. Era fácil ver que ela estava lutando para suportar a dor.
Peguei a pilha ensanguentada de gazes e coloquei na minha bolsa.
Fui até Rachel e mostrei a ela a técnica milagrosa do tapinha na cabeça.
Coloco minha mão na sua cabeça e acaricio ela suavemente.
"Shh, vai ficar tudo bem, Respire fundo."
Minhas ações e palavras parecem funcionar e Rachel consegue controlar mais a dor que está sentindo.
Ding~
Tapinha na cabeça level 17
Subiu de nível.
"Hmm."
Rachel solta um gemido satisfeito e fecha os olhos para se concentrar na sensação.
O conforto de Rachel é tão grande que ela imediatamente procura uma posição mais confortável para relaxar.
Ela coloca a cabeça na minha perna.
Acaricio Rachel por um tempo. Evandel era bem carinhosa na história, será que ela tirou isso de Rachel?
Haha, talvez. Afinal ela foi feita a partir do sangue dela.
E sobre Lancaster. Nem para o autor dizer qual foi o final dele. Como vou poder descansar sabendo que vai ter um cara com sede de vingança atrás de Rachel?
E o que foi esse incidente na Inglaterra? Aposto que hajin nem sabe e que foi e o próprio mundo que criou a trama.
De repente, a eletricidade voltou e a escuridão que encobria a sala desapareceu. Isso me tirou dos meus pensamentos, mas não foi o suficiente para Rachel se levantar.
Tirei a mão de sua cabeça e falei com Rachel.
"Ei, a eletricidade voltou. Vamos sair daqui."
Ela acordou e percebeu estar deitada na perna de um homem. Isso não é uma atitude digna de princesa.
Ela rapidamente se levantou e ficou com as bochechas vermelhas.
Rachel queria sair correndo, mas sua educação não deixaria ela sair sem agradecer.
"Obrigado"
Ela falou e se curvou levemente.
"Não esquenta. Só não se machuque tanto da próxima vez."
Falei com um sorriso e baguncei seus cabelos.
Andei até a porta e a abrir facilmente.
Após sair, olhei para as salas de exame da parede oposta à nossa.
Lá, pude ver hajin e a cadete que eu salvei.
Eles estavam conversando.
Ela olhou para mim e isso pareceu acalma-la um pouco.
' Será que eu tenho aquela aura calma e confiável e não sei disso?'
Eu levei Rachel e comecei a andar de volta. Com meu haki, pude sentir que a sala de espera estava em um pandemônio.
Pânico, medo, raiva e tristeza.
"Maldita habilidade empática"
Murmurei baixinho, mas parece que Rachel ouviu e não comentou nada.
*Tak, tak.*
Naquele momento, ouvi o som de alguém andando em nossa direção. Rachel levantou a guarda. E eu sorrir por saber quem é.
"Felizmente, nós restauramos a eletricidade…"
Kim Soohyuk. Ele estava andando pelo corredor enquanto se comunicava com alguém em um transceptor.
"Vocês, o que vocês estão fazendo aqui? Não, por que vocês voltaram aqui?"
"Voltamos?"
"Vocês não…"
"Somos alunos, nós quatros conseguimos sair vivo."
"Oh céus! Vocês quatro, esperem aqui. Não, corram para a enfermaria!"
Com isso, Kim Soohyuk correu pelo corredor até as salas de exames. No momento em que suas costas desapareceram da minha visão me virei para Rachel.
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… Depois da enorme confusão, na sombra silenciosa da sala de espera, agora vazia, a escuridão de repente cresceu, aumentando de tamanho até formar uma figura humana.
A figura era de um menino bonitinho.
Um sorriso profundo surgiu no rosto dele.
"Boss, Boss! Acabei de ver algo incrível!"
O menino era droon
Droon veio observar kim hajin de acordo com as ordens de sua Boss. Atualmente, ele não conseguia esconder sua excitação sobre o que viu. Ele parecia finalmente entender por que ela estava tão interessada nele.
"Armas, é um dom relacionado a armas. Não é apenas anti-mágica…"
– Por agora, volte. Eu te escuto mais tarde.
No entanto, Boss o interrompeu friamente.
"…OK."
"A Boss não é divertida." Droon resmungou interiormente quando se transformou na escuridão mais uma vez.
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Esse incidente de monstro na cubo ficou famosa no mundo inteiro.
Os Djinns envolvidos no incidente foram mantidos em sigilo. Como resultado, o restante dos exames de combate foi suspenso.
O resultado dos duelos seria mantido, enquanto outra "Guerra de monstros" ocorreria outro dia e a missão de resgate, que iria acontecer na sexta-feira, foi adiada.
As aulas também foram canceladas até quinta-feira, dali a duas semanas.
Não haveria aulas nos dez dias seguintes.
Os cadetes pareciam estar planejando voltar para casa ou ir de férias com a compensação que a Cubo ofereceu.
A internet da cubo estava cheio de cadetes pedindo bons lugares para viajar e outros estavam comentando sarcasticamente sobre como é bom sair de férias quando os cadetes ficavam feridos nos incidentes.
Isso não me afeta em nada.
Chamei hajin para o meu dormitório e apresentei a ele a surpresa do dia.
Uma bolsa cheia de sangue da Rachel.
"Hehe, conseguir o sangue dela. Vamos alimentar evandel."
Rir assustadoramente. Afinal, estamos falando de sangue de outra pessoa.
"Hehe, legal, essa quantidade é o suficiente até ela nascer."
Hajin imita minha risada e demos uma gaze cheia de sangue para a semente.
"Haha, ela só sabe comer."
A gaze que estava vermelha, voltou a ser branca por causa da evandel ter sugado todo o sangue.
"Si- aak"
Olhei para hajin e vi seu braço brilhando de novo. Outra faixa de seu estigma estava sendo cravada no seu braço.
"Acalme-se e seja paciente, Kim Hajin. Você sentiu essa dor antes. Você pode fazer muito mais tendo outra faixa de estigma a mais."
Ele estava tentando se motivar, mas a dor foi tão grande que ele desmaiou ali mesmo.
Peguei ele antes que caísse no chão.
"Força, mano."
Botei a semente sobre uma gaze e levei hajin para descansar na minha cama.
"E pensar que a primeira pessoa que dormiria na minha cama seria um cara. Que merda."
Balancei minha cabeça.
"Pelo menos é seu tio, né? Fofinha."
Voltei minha atenção para semente de evandel Que ainda estava sugando o sangue.
Mal posso esperar para você nascer, evandel.
"Agora já está bom de tanto comer."
Deixei evandel sobre amesa e liguei a tv para assistir alguns desenhos.
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"Uau, faz tanto tempo."
Chae nayun voltou para casa da sua família, a casa parecia uma casa tradicional coreana, mas por dentro era muito mais que isso. Não diferia de um castelo europeu.
Um mordomo cumprimentou nayun com um sorriso caloroso no rosto.
"Quanto tempo, Gramps."
"Eu estive doente de preocupação. Estou contente por você estar segura."
"Apenas duas pessoas ficaram feridas. Nenhum dos visitantes comuns foi ferido também.
Chae Nayun deu seu arco ao mordomo que protegia sua casa há trinta anos.
"Ah, certo, o item que ordenei já chegou?"
"Chegou ontem."
"Sim!"
"Oh e a Cubo enviou alguns documentos."
O mordomo gramps, deu a chae nayun os relatórios do exame que ela fez. E disse que existem 25 deles.
Chae nayun não queria encostar em nada que a lembrasse da escola nesses dias de férias, mas se lembrou de sua performance contra o cavalo das Mil Milhas e queria ler o que seus colegas acharam.
Outros cadetes devem ter ficado extremamente impressionados por enviarem tantos relatórios. 25. Isso significava que 25% da turma havia escrito sobre o feito dela.
"Huhu, mande para o meu quarto. Eu quero ler isso."
Imaginando que tipo de elogios ela receberia, Chae Nayun falou.
"Sim, entendido."
O mordomo se curvou respeitosamente.