No coração do reino do caos primordial, Max era pouco mais do que um recém-nascido lançado no turbilhão.
Ele teve a impressão de que levou um dia inteiro para sair apenas da nave, pois tocar o solo do reino já era uma conquista enorme para ele.
Somente quando estava do lado de fora é que percebeu que este plano tinha iluminação, embora não houvesse uma fonte óbvia por trás disso.
Ele podia ver claramente o terreno árido sem vida, brilhando como se estivesse sob luz do dia, ainda que o céu estivesse escuro e sem estrelas visíveis.
Era um lugar estranho, com certeza, um que parecia não ter ciclos de dia e noite.
Desorientador e implacável, as forças deste plano brincavam com ele como uma criança com um brinquedo novo, sem nenhum traço de misericórdia.
A cada passo que dava, cada lei que conhecia traía suas expectativas conforme ele tropeçava, caía, voava, mas não conseguia andar.