No coração da câmara do tempo, Max enfrentava seu novo desafio - o domínio do voo. Com a memória de sua conexão harmoniosa com o vento ainda fresca, ele se aproximou dessa tarefa com um otimismo que logo seria corroído pelo cruel estigma do fracasso.
"Voar não é apenas uma extensão da harmonia, Max," Kremeth havia explicado, "é sobre assumir o controle, dobrar o vento à sua vontade, fazendo dele uma ferramenta para seu comando." Essas palavras ecoavam na mente de Max enquanto ele se preparava para sua primeira tentativa de levitação.
Ele começou focando sua energia, a energia que agora harmonizava com o vento. Retirando de suas lições anteriores, ele canalizou essa energia ao seu redor, criando uma barreira entre ele e o chão. Ele sentiu o vento responder, circulando ao seu redor, no entanto, embora ele sentisse um ligeiro impulso para cima, não era suficiente para erguê-lo completamente do chão.
