No momento em que Asher assumiu o controle, a boneca inanimada transformou-se. Suas articulações de madeira moveram-se com uma suavidade inquietante, espelhando a graça e fluidez de um ser vivo.
Ela desceu instável da prateleira, pousando no chão de madeira com um baque surdo. Apesar do tamanho diminuto do corpo que estava controlando, cada movimento de Asher exalava uma autoridade e dominação inconfundíveis, embora divertidas em sua forma atual.
Uma vez no chão, a boneca ficou imóvel por um momento, a luz esmeralda assustadora em seus olhos piscando como pequenos infernos contidos, "Por que estou em um quarto diferente?" Asher murmurou para si mesmo com uma voz que soava como sinos ao vento, as palavras emanando da pequena figura à sua frente.
Sua perplexidade o fez adivinhar, "Será que Grace me moveu para limpar a poeira ou algo assim?" ele murmurou, sua vozinha.
