Os colossais portões negros do formidável Castelo Dreadthorne lentamente se abriram, um vento gélido varrendo para fora, carregando um sentido de presságio sinistro que fazia os pelos da pele arrepiar.
Das sombras emergiu uma figura alta, o brilho prateado dos seus longos cabelos foi o primeiro a capturar a luz solar ensanguentada. Brilhava como mercúrio contra o azul escuro de suas vestes, conferindo-lhe uma aura encantadora, porém inquietante.
Edmund Thorne finalmente saiu de seus oito meses de reclusão, e essa era uma notícia que já havia se espalhado por todo lugar antes mesmo de ele sair.
Enquanto seus olhos vermelhos e penetrantes vasculhavam os três jovens lordes e damas reunidos e alguns outros mais atrás, um silêncio caiu sobre eles, como se o próprio ar que respiravam tivesse congelado.
No entanto, quando ele caminhou para frente, cada movimento irradiando uma graça predatória e sem esforço, um alvoroço repentino irrompeu entre os jovens lordes e damas.