"Então, foi basicamente isso que aconteceu," Fleicie disse, respirando fundo, esperando pelo inevitável grito alto que viria.
Mas ela não recebeu nada disso, apenas o olhar estupefato de Dona Doublenun.
"Você! Eu...," Dona Doublenun lutou para dizer, mas não saiu palavra alguma. A única coisa que conseguiu fazer foi se aproximar de Fleicie e dar-lhe um abraço muito apertado.
"Eu só vou dizer, você deveria ter cuidado, Fleicie. O espírito do seu pai estaria cuidando de você..." Ela disse, algo que ela mesma sabia que teria surpreendido a si mesma.
Mas o que ela poderia dizer? A pequena já tinha deixado sua casa, ignorando o conselho do seu tio, uma das pessoas mais próximas a ela.
Era mais do que claro que ela havia resolvido no coração ir embora e embarcar na jornada.
Neste momento, ela estava além de qualquer salvação, e qualquer conselho contra isso não faria nada além de ser contraproducente. Nesse sentido, tudo o que ela podia fazer era rezar para que ela ficasse bem.