Com eles sendo alguém diferente de si mesmos, era seguro assumir que haviam entrado em uma ilusão que Ernest havia lançado. Ela não sabia que tipo de ilusão Ernest havia feito e o que ele estava planejando fazer ao fazê-lo, mas ser cuidadoso era a melhor opção.
"Peço desculpas," disse o menino então enquanto esfregava o nariz, "Meu irmão tem que trabalhar para pagar a dívida que deve a vocês. Vai levar tempo."
Dívida? Elise questionou. "Nós somos talvez um agiota?" Ela perguntou a Ian em um sussurro. Era mais um jogo começado por Ernest?
"Parece que sim," respondeu Ian, continuando olhando ao redor para ver como, apesar da casa parecer bonita e bem mobiliada, na verdade, a um olhar mais atento, pode-se ver as rachaduras que os móveis tentavam esconder e quão sujo estava, mesmo que o chão parecesse limpo. Os móveis também eram antiquados. A casa pode parecer bonita, mas estava escondendo-se da ruína iminente, pois o lar estava com falta de dinheiro.