Uma eternidade de silêncio opressor havia passado dentro do grande salão.
Perdido em autoaversão, Draven nem mesmo percebeu quando ou como saiu. Ele estava vagando como se tivesse perdido a própria alma. Quando recuperou a consciência de seu estado, estava parado do lado de fora da entrada do edifício do clã. Um rosto familiar com uma bengala vinha em sua direção do lado oposto, fazendo com que seu olhar vazio recuperasse um pouco de clareza.
Bruxa Negra Zelda.
A velha bruxa não esperava encontrar o Rei, e embora tivesse coração para comparecer ao velório de Morpheus, ela não ousava encarar Draven com a consciência tranquila.
Seus olhares se encontraram, mas nenhum dos dois se reconheceu, ambos os lados sem dizer uma única palavra.
Deixando sua companheira bruxa do lado de fora, Zelda entrou no velório, onde sua visão fraca não encontrou uma única alma, exceto por um jovem homem alado parado diante do corpo de Morpheus como uma estátua de pedra.