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O professor Kyle sentou-se e esfregou a testa.
Ainda se sentia um pouco tonto, mas estava muito melhor do que antes. Virando os olhos para o lado, ele pôde ver o pequeno gatinho dormindo pacificamente em cima de sua bolsa. Seu corpo enrolado confortavelmente como se estivesse dormindo em uma cama aconchegante.
O professor Kyle franziu os lábios.
Que gatinho sem coração.
Mas o gatinho tinha apenas algumas semanas de vida. Ele esqueceu a idade exata, pois não prestou muita atenção nas palavras do seu pai quando este lhe confiou o cuidado do gato. Para ele, era apenas uma questão de cuidar do gato por um período de tempo.
Seu olhar caiu sobre a faca ensanguentada ao lado da bolsa e sua expressão mudou ligeiramente.
Foi então que ele percebeu que a perna traseira do gatinho estava salpicada de sangue.
O professor Kyle franziu a testa.
Ele levantou-se e seguiu o rastro de sangue em direção à mesa. Foi então que ele notou o lagarto gigante moribundo lá. Havia uma poça de sangue abaixo do lagarto, mas ele ainda não estava morto. Naquele momento, ele estava se debatendo fracamente.
A perda de sangue era bastante significativa.
Agora, o lagarto gigante estava tão fraco que só podia se debater impotente.
"Então, eles realmente chegaram, huh?" A voz do professor Kyle estava fria.
Ele virou-se e pegou seu canivete. Em segundos, ele havia retornado ao lagarto gigante e usou o canivete para cortar o pescoço limpa e rapidamente. Desta vez, o lagarto gigante morreu instantaneamente, pois já tinha perdido muito sangue.
A expressão do professor Kyle estava fria. Ele usou a faca para esfaquear o corpo do lagarto gigante e fez um corte longo. No meio do estômago do lagarto gigante, havia um cristal claro ali.
"Com certeza."
O professor Kyle resmungou.
Ele pegou o cristal e depois limpou o canivete antes de colocá-lo no bolso.
O professor Kyle caminhou em direção à janela e olhou a paisagem lá fora. Naquele momento, ele pôde ver que havia várias pessoas gritando do lado de fora, com a chuva abafando suas vozes.
Um enorme rato, ou para ser exato, um rato gigante, estava em frente a essas pessoas.
Eles tentavam lutar contra o rato gigante e pareciam estar em desvantagem. Afinal, não havia muitas pessoas que podiam andar por aí armadas.
"Entendi."
A expressão do professor Kyle ficou ainda mais fria.
Ele olhou seu reflexo na janela e notou a compressa na sua testa. Piscando os olhos, o professor Kyle a tocou e a retirou.
Era uma compressa familiar que pessoas doentes geralmente usavam.
Mas o professor Kyle sentiu algo estranho.
A sensação fria deveria ser desta compressa, mas a pergunta que tinha agora era como, diabos, aquele gatinho sabia que ele estava com febre e mal-estar. Como ela sabia que ele precisava de uma compressa?
Um gato que agia como humano?
O professor Kyle virou-se e olhou para o gato em cima de sua bolsa.
Ele olhou ao redor da sala de aula e percebeu que estava vazia. Se não estivesse enganado, deveria haver um estudante que desmaiou dentro desta sala de aula não muito tempo atrás.
Onde ela está?
O professor Kyle olhou para a bolsa e depois para a porta. Ele caminhou lentamente em direção à bolsa e tirou a identidade estudantil que havia sido deixada para trás.
A identidade estudantil ainda estava dentro da sala de aula.
Mas a estudante desapareceu?
A porta automática só se abriria se o cartão do estudante ou do professor fosse utilizado. Como o cartão desta estudante ainda estava aqui, significava que a única forma dela ter saído seria pela janela ou alguém a levou.
A primeira opção era simplesmente impossível.
Esta não era uma sala no térreo.
A menos que aquela estudante quisesse procurar a morte, o professor Kyle duvidava muito que ela pulasse dessa altura.
Assim, a única opção era que alguém a levou.
Sequestro?
O professor Kyle esfregou a testa.
Se esse era o caso, por que aquela pessoa não o levou junto?
Que confusão.
O professor Kyle suspirou e optou por afastar os pensamentos confusos. Ele não tinha tempo para pensar nesse assunto agora porque sabia muito bem que a coisa mais importante que tinha a fazer era sair dali o mais rápido possível antes que a situação piorasse.
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