"Você vai me perder de qualquer maneira. Confie em mim se quer que eu confie em você. Eu acho que já provei o suficiente. Sou tão incapaz e indigna de confiança aos seus olhos que você pensa que serei apenas um peso?"
Céu e Dominic se encararam em silêncio. Os lábios dela tremiam até que ela começou a morder o lábio inferior, com os olhos cheios de lágrimas.
"Tão assustador..." ela murmurou, dando um passo em direção a ele. "Não fique bravo."
Axel, que estava aterrorizado, ainda assim não pôde deixar de reagir. "Isso ainda faz parte das suas mudanças de humor? Eu duvido."
"Por favor." Dominic respirou fundo, afrouxando o aperto em seu braço. "Não saia correndo assim. Se você for, me leve junto. Não serei um peso. Eu prometo."
"Não é isso..." Céu apertou os lábios em uma linha fina. Ela inclinou o corpo para ver a direção de onde vieram, impassível diante da visão grotesca. Seus olhos caíram sobre o homem que caiu do teto; a pessoa que Dominic atirou para poupar ela do incômodo.