Em um apartamento escuro e silencioso, até esse silêncio ser quebrado por baque surdo de um corpo caído ao chão, uma pessoa havia sido esfaqueada.

— Então é assim que minha vida vai acabar?

Mitsuki Hosaka, uma jovem de 19 anos que debutou como idol, há 6 meses e agora estava perdendo sua vida por uma de suas fãs que parece que se tornou obcecada ela, enquanto as facadas continuavam ela refletia sobre o porquê disso estar acontecendo e sobre quem era ela? Já que, desde que era criança, sempre odiou pessoas. Isso porque seu pai abandonou-a e sua mãe para se casar com uma mulher rica. De acordo com ele, sua vida teria um melhor futuro. Desde esse dia, ela percebeu como as pessoas ao seu redor eram, pois todos apenas olhavam para o que ela tinha e o que poderiam conseguir dela. Porem isso já não importava mais ela morreria, mas se ela pudesse ela gostaria que o desejo que sempre teve e que às vezes pedia a Deus fosse realizado.

— Eu te amei por que você não me amou de volta?

"Serio que essa louca está me perguntando isso com uma faca no meu peito" pensou Hosaka "quem liga, eu só queria poder viver em um mundo onde pessoas falsas egoístas não existissem, mas isso é impossível, mas pelos eu quero viver em um mundo que eu possa ser feliz como minha mãe queria"

Concluindo seus pensamentos em seu último suspiro, ela disse à garota que a esfaqueava, o que ela sentia realmente por ela e todos naquele mundo.

— N-não t-te a-amei… p-porque eu te odeio, a-assim c-como t-todo nesse m-maldito m-mundo.

Assim finalmente o frio da morte alcançou e ela fechou os olhos sentindo um pouco aliviada, mas antes de sua consciência desaparecer ela ouviu — você vai me amar, acha que vai fugir de mim, não importa aonde você vá, vou te encontrar, pois você pertence a Norihime Kishin. — junto de uma gargalhada quase demoníaca.

— Huh? Onde é que eu to?

Se perguntou onde, porque ela com certeza ela havia falecido, então onde ela estava? Que era essa imensidão branca? Enquanto tentava descobrir onde estava, alguém falou atrás dela assustando.

— Ola, pequena criança.