"Eu disse mãos no ar, filho da puta!"
Benjamim - "É tudo o que temos, por favor não me façam mal "
Horas mais tarde.
Silveste - "Cheguei!"
Benjamim estava deitado no chão, com nódoas negras e sangue na cara.
Silvestre - "Benjamim! Então parceiro, que se passou?"
Bejamim - "Desculpe patrão, eles levaram tudo."
Silvestre - "Não te preocupes, o que interessa é que estás bem.
(Não é supresa que isto tenha acontecido, é do inferno que estamos a falar.)"
Benjamim- "Isto é injusto, é impossível viver uma vida normal neste sítio, ESTOU FARTO!"
Silvestre agarra Benjamim por trás da cabeça.
Silvestre - "Hey Benjamim, já falámos sobre isto, todos merecemos uma segunda oportunidade e nós não somos diferentes, vamos arrumar isto e esquecer."
Benjamim - "Você diz sempre isso patrão, eu vou me embora!"
Silvestre - "Benjamim espera!"
Silvestre corre atrás de Benjamim.
Silvestre - "Aonde vais?"
Benajmim - "Vou me juntar a uma gang uma merda qualquer, agora eu não posso viver mais assim."
Silvestre desiste de correr atrás de Benjamim.
Silvestre - "(Ele tem razão, a minha vida desde que aqui cheguei tem sido, tomar conta do bar, ser assaltado e dormir... Às vezes pergunto-me o que estará ela a fazer...)
Todos os dias Silvestre deitava-se e dormia apenas três ou quatro horas devido aos seus fortes pesadelos.
Silvestre - "AHHHHHHHH! Foi aquele pesadelo outra vez, tanto tempo depois, ainda me sinto culpado..."
Seja para o bem ou para o mal, o suicido não é possível no inferno, e os corpos nunca envelhecem, quase como se fosse uma tortura impossível de parar, isto é a vida no inferno.
Todos os dias de manhã, Silvestre tinha o seu ritual, tomava banho, lavava os dentes e dava um tiro na própria cabeça, só para ela se voltar a regenerar outra vez.
Silvestre decide fechar o seu bar de vez e pega numa mochila com algumas coisas e decide tentar achar os assaltantes.