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Chapter 13 - Capítulo 3.4: Planos e Comoções

Dia 15 de abril de 2024, em uma segunda-feira, a segunda semana de aula para os alunos do Centro Acadêmico Especial de Yokohama começa.

Antes do início da aula, eu, Fukui Asashi, estava conversando com novos amigos.

Eles são todos bem engraçados e divertidos, como eu imaginava antes de chegar no ensino médio.

Acredito que dessa vez escolhi fazer mais amigos do que costumava, mas a razão para isso deve ter sido ele...

Comecei a observar sutilmente o fundo da sala.

Ayato, como em todos os dias de aula antes deste, mal interagiu com os outros alunos. Ele apenas vai à escola todos os dias, prestando atenção apenas no professor que está dando a aula.

Isso me incomoda, porque nós já fomos amigos muito próximos até o ensino fundamental acabar.

Devo ter me sentido um pouco sozinho, pois meu melhor amigo não está mais ao meu lado, mas sim está isolado dos outros.

Mesmo depois de tantos dias voltando para casa e nos divertindo nos fins de semana, ele vem se comportando de uma maneira estranha nesta primeira semana de aula, como se nunca tivesse sido meu amigo. Ele está passando por algo muito estranho. Meu único desejo era que voltássemos aos padrões do ensino fundamental.

Não só suas ações são estranhas, ele também está com uma aura sinistra e ameaçadora em sua volta, claramente não quer ninguém por perto. Mas, se ele realmente quisesse ficar tão sozinho assim, por que ele está frequentando a escola?

Meu amigo não está agindo assim apenas comigo, mas com todos ao seu redor. Em apenas 5 dias, ele já possui apelidos como "lobo solitário" ou "rato de biblioteca", pela quantidade de livros que fica lendo quando está no intervalo. Faz sentido, já que até mesmo antigamente, ler era um dos seus hobbies preferidos, mas hoje em dia a situação está ainda mais "grave".

É inconveniente que mesmo depois de ficar assim, ele ainda continua a me chamar pelo meu primeiro nome, Fukui, ao contrário do que seria normal a se fazer se duas pessoas se afastassem uma da outra.

Queria descobrir uma maneira de ajudá-lo antes que ele fique assim para sempre, mas até agora, não pude fazer nada.

Será que alguém, nem que seja eu, conseguirá fazer com que… ele volte a ser alegre como antes?

"Ei, Asashi, presta atenção, a senhorita Hashimoto quer falar com você," o Matsuo disse enquanto eu estava distraído.

"Comigo?", eu digo, logo antes de me virar e ver a Hashimoto de braços cruzados me encarando.

"Asashi, tem um minuto? Gostaria de falar com você sobre algo."

Ela parece estar diferente do normal hoje, essa garota sempre está alegre nas aulas, mas esse não é o caso agora.

É apenas um palpite, mas até parece que ela está agindo como realmente é, não como uma atriz em uma peça—na verdade, não sei. Só acho estranho alguém agir desse jeito a todo momento e ficar perseguindo o Ayato sempre quando pode.

Falando nisso, por qual motivo a Hashimoto continua fazendo isso? Eu não consigo entender, o Ayato não quer ficar perto do seu "melhor amigo", imagina uma garota que ele acabou de conhecer.

"Asashi?", ela novamente interrompe meus pensamentos.

"Ah, sim, desculpa! Hum… podemos nos falar depois? Estou com meus amigos agora," eu respondi, tentando ser o mais simpático possível, como estou acostumado em fazer.

"Então… que tal depois da aula? Aqui na nossa sala mesmo. Pode ser?"

"Claro, mas você não vai poder demorar muito tempo."

"Não estava planejando falar bastante desde o início. Até depois."

A Hashimoto despediu-se de mim, mesmo sabendo que a próxima aula já começaria em alguns minutos, e que ela também senta relativamente perto da minha mesa.

"Ela parece meio diferente do normal, vocês não acham?", o Matsuo diz em voz alta.

"Eu acho que… sim," respondi.

"É interessante que ela te pediu para ficar na escola depois da aula para conversarem, hein?", ele me respondeu com um tom provocativo.

"Não deve ser nada disso hahaha… de qualquer forma, ela também não é o meu tipo de garota." Além disso, a sua expressão dizia o contrário do que eu esperaria de uma garota apaixonada, então já tinha certeza que não é sobre isso que ela quer falar comigo. 

"Aliás, eu já ficaria na escola de qualquer jeito, vou perguntar se posso entrar no clube de natação."

"N… no clube de natação?", Tanigawa, um dos meus amigos, me pergunta.

"Claro, pratico esse esporte desde que eu era uma criança, não vou deixar de praticar no ensino médio."

"Não é isso, Asashi. É que… como posso te dizer isso? Aconteceu algo com o clube… acho que deve ser melhor você ver por conta própria."

"Ei, agora estou curioso!", falo alto e com um tom sarcástico.

"É só falar com a supervisora do clube que você vai entender," o Tanigawa me disse, com sua expressão mais séria.

"Eu já ia… fazer isso…", fiquei pensativo e preocupado depois dessa frase que disseram.

E então, a sala inteira ouviu um barulho de porta abrindo. Esse som foi feito pelo nosso professor, que apareceu para iniciar a primeira aula do dia.

"Bem, parece que o professor chegou, vai ser melhor sentarmos nas nossas mesas o mais rápido possível," o Matsuo nos avisou, sabendo muito bem que a conversa deveria parar por aqui.

"Você está certo, até depois. E a você também, Tanigawa, até mais tarde." 

Logo após a aula acabar, todos os alunos já haviam saído da sala, não apenas para voltarem para suas casas, mas também foram até as salas dos clubes que estão participando. Apenas eu e a Hashimoto continuamos aqui com o objetivo de nos reunir.

"Então, é sobre o quê o assunto que você quer falar comigo, senhorita Hashimoto?", comecei a falar. "Daqui a pouco tenho que ir até o clube de natação para me inscrever o quanto antes, então seria bom se isso não tomasse muito do meu tempo."

"N– não se preocupe, não vai demorar muito," ela diz, se sentindo meio pressionada a encurtar a conversa. "É… sobre o Unten. Vocês são amigos de infância, estou certa?"

"Você se importaria em dizer como sabe dessa informação?", questionei com seriedade seu suposto conhecimento sobre nossa antiga amizade.

O Ayato claramente não demonstra para ninguém que somos amigos, e eu tentei dar um pouco espaço para ele, mesmo com curiosidade sobre o motivo dele estar assim, então, é estranho ela saber desse fato.

"Isso não é óbvio? Vocês não apenas se chamam pelo primeiro nome, mas também são incontáveis as vezes que você fica encarando ele na sala, em busca por uma resposta sobre sua aversão a você."

Abaixei um pouco a minha cabeça com vergonha, sabendo que tudo que ela havia dito está absolutamente certo.

"É, você me pegou, pode-se dizer que somos amigos de infância. Mas, ultimamente, ele esteve muito distante de mim—de todo mundo, na verdade."

"Também percebi isso. Você deve ter ciência que tem algo que está o incomodando, mas que não sabemos exatamente o que é."

Virei de costas para a Hashimoto, começando a observar o céu pela janela da sala.

"Na época do ensino fundamental, ele era um dos meus melhores amigos. Nós sempre voltávamos da escola juntos, e várias vezes durante os fins de semana, íamos para a casa de um ao outro casualmente. Por ter convivido tanto tempo assim com ele, tenho certeza que nem mesmo o próprio Ayato quer agir desse jeito, porém, algo o impede de se enturmar com a classe."

"Interessante," ela responde.

Voltei a olhar em direção a ela, motivado e com esperanças.

"E é exatamente por este motivo que eu mesmo farei com que ele volte a ser como antes."

"Hmmm… Fazer com que ele volte a ser como antes?", ela fica pensativa por um momento. "Eu não acredito nisso, que as pessoas podem mudar completamente de personalidade."

"O– o que quer dizer com isso?", a questionei, confuso pelo que ela falou.

"É que… aprendi por experiência própria, que não importa o quanto queremos mudar, sempre continuaremos com a mesma personalidade. Uma pessoa que pensa estar completamente diferente de como era antes, está mentindo consigo mesma. O Unten continua sendo a mesma pessoa que antes, mas sua verdadeira personalidade está cercada por muralhas tão altas que nenhum ser humano consegue enxergá-la no momento." a Hashimoto explicou. "Estou dizendo que ainda podemos fazer com que ele volte a agir como você está acostumado, ele não mudou para sempre, e eu acredito nisso, mesmo sem muita certeza. Porém, será trabalhoso fazer com que isso aconteça."

Isso é algo que eu já havia notado faz um tempo, que ela quer fazer com que ele mude, mas por que ela tem esse objetivo em mente?

"Tá, mas isso tudo não faz sentido. Por que você quer tanto ajudar ele—qual é a relação entre vocês dois, eu digo?"

Ela segurou as suas mãos atrás das suas costas.

"Bem, assim como você, eu quero ver ele sorrindo. Não quero ver ninguém na nossa classe espalhando desconforto e tristeza aos outros alunos. Dessa forma, me sinto praticamente obrigada em interferir." a Hashimoto deu uma resposta satisfatória, mas algo ainda parecia estar errado.

Esse sorriso, estes gestos, sua voz… 

"E o que você está dizendo… realmente é a verdade?"

"Ahaha, você é bem perspicaz como sempre, te dou esse mérito. Mas não tenha receio, tudo que estou falando aqui é verídico." Ela suspira por um momento. "Você, assim como todas as outras pessoas da classe, devem me achar estranha por continuar tentando conversar com o Unten, mas não importa o que os outros pensem, eu considero ajudá-lo o certo a se fazer, mesmo sabendo que não possuo nenhuma relação com sua vida."

Ela de fato foi convincente nas suas falas, mas ainda parece ter algo de errado.

"Já que quer tanto ajudá-lo, eu gostaria de perguntar, o que você vai fazer para o Ayato voltar a ser como era antes?"

Ela fecha os olhos e diz: "Apenas conseguirei fazer algo depois que você me ajudar. Preciso que continue a observar seus movimentos, e quero que me comunique presencialmente sempre quando ele fizer algo fora do comum. Ah, para não me esquecer de avisar depois, tudo que eu fizer para ajudá-lo não estará incluído nas nossas reuniões, não gostaria de revelar isso para ninguém," ela falou, enquanto eu me mantive quieto.

Por que ela não vai querer revelar? Isso soa no mínimo suspeito, mas ela deve ter um motivo convincente para não poder dizer seus planos para mim. Tomara que eu não esteja sendo enganado nessa situação.

E então, a Hashimoto continuou a sua fala: "Quer saber? Se você contribuir de qualquer maneira, já está ótimo para mim. Outra coisa que quero saber é se você sabe de algum evento que possa ter deixado o Unten daquele jeito, consegue lembrar?"

"Algum evento… nesse momento, consigo apenas pensar no incêndio na nossa escola de ensino fundamental. Foi muito triste que a escola foi destruída, mas não acho que isso seria o bastante para mudar completamente o seu jeito de agir."

"Hum… ninguém morreu neste incêndio, certo?"

"Acredito que não, mas nas notícias, vi que duas…"

"Se ninguém morreu, então o problema com certeza não é este, mas obrigada por tentar pensar em algo que possa ter o afetado," a Hashimoto me interrompeu, sabendo que não faria sentido continuar falando sobre aquele desastre na minha escola antiga.

"Então… possui mais alguma pergunta para eu responder?" Ela calmamente me perguntou.

"Acho que sim… por que você está me contando tudo isso, e por que pediu minha ajuda?"

"Não sei, acho que você é confiável, deve ser isso. Não podemos esquecer também que você mesmo disse que já foi uma das pessoas mais próximas dele, então faz todo o sentido pedir a sua ajuda, não faz?"

"E– eu acho que sim, mas, se for para ajudar o Ayato, pode contar comigo, eu vou te ajudar para ele voltar a ser como era antes."

A Hashimoto sorriu mais uma vez, parecendo satisfeita com minha resposta.

"Então estamos resolvidos, agora devemos apenas seguir com o combinado."

Ela parece estar planejando algo. Estou curioso, mas não é como se ela quisesse revelar algo para mim.

"Ah, me lembrei agora… você tem tempo livre o bastante para me ajudar? Eu sei que você queria entrar no clube de natação, mas… depois do que aconteceu, não acho que seja mais possível. Além disso, você não está fazendo mais nenhuma atividade extracurricular, estou certa?"

Outra pessoa que conheço novamente mencionou a piscina, mas não de uma maneira positiva. Estou curioso, o que será que aconteceu lá?

"...Está sim," a respondi, me perguntando como ela possui tantas informações sobre os outros alunos.

"Então você está perfeitamente apto para vigiá-lo, e isso é ótimo. Não estou te pedindo muito, já te falei que será uma tarefa simples," a Hashimoto disse, satisfeita.

"Não se preocupe, eu já falei que eu vou fazer como pediu. Sou uma pessoa confiável, como você mesma disse. Eu sempre cumpro minhas promessas…"

"… ao contrário do Ayato," sussurei.

"O que disse?"

"Ah, não foi nada de mais."

"Se é o que está dizendo…" Ela percebe que ficamos conversando por um bom tempo. "Hum… parece que agora já está na hora de eu me retirar, mas obrigada por aceitar meu pedido e por ouvir o que eu tinha para falar com você."

"Até mais, senhorita Hashimoto," eu me despedi dela.

"Até amanhã, Asashi."

Nós dois saímos da sala, caminhando em direções diferentes. Enquanto ela provavelmente estava saindo da escola, eu decidi me inscrever para o clube de natação, o que eu frequentava antes no ensino fundamental.

"Quais serão os clubes que os outros alunos da minha sala entrarão?"

Pelo que percebi, a escola começou a fazer algumas obras, algo que o diretor falou na cerimônia de início das aulas. Tomara que isso acabe logo, sou meio alérgico a poeira.

Chegando na sala do clube, que fica perto da piscina principal, percebi que havia uma provável professora em frente à porta. Ela parecia estar preocupada e com um pouco de medo.

Vou tentar me aproximar dela, talvez ela possa me ajudar.

"Boa tarde, gostaria de saber se as inscrições para o clube de natação da escola estão abertas. Se ainda não estiverem, tem uma data prevista para elas abrirem?"

Pensando melhor, essa moça deve ser a supervisora do clube. 

"Eu sinto muito, mas por causa de alguns problemas técnicos com a piscina principal, o clube de natação estará em 'hiato', digamos assim, por tempo indefinido," a professora afirmou.

Que surpresa, uma piscina tão boa como aquela… o que será que aconteceu?

"Sério? Qual é o problema com a piscina?", tento procurar a resposta, agora preocupado.

Ela me levou até a área de natação, e percebi o quão perturbador era aquela cena.

"Rachaduras… várias rachaduras, buracos e vazamentos e por todo espaço do clube de natação. Suspeitamos que houve uma falha na construção da piscina, mas não temos certeza alguma," a professora disse.

Isso é ruim… isso é ruim…

"Deixa eu pensar… não tem câmeras no pátio onde tem a piscina principal?"

"Não há câmeras nessa área, por causa da privacidade dos alunos e também por causa da umidade dentro, já que o local de piscina é fechado."

Isso faz sentido, mas…

"E as câmeras desse corredor? Encontraram algo a respeito?"

Ela suspira e me afirma que não há sinais de movimento durante as gravações, mostrando que mesmo parecendo, pode ser que não houve intervenção humana nessa destruição.

"Posso dar uma olhada mais de perto?", perguntei.

"Me desculpa, mas a área agora já está restrita." 

Fiquei meio decepcionado.

"Não se preocupe, obrigado mesmo assim."

Posso não ter conseguido chegar mais próximo, mas consegui ver os formatos dos buracos, todos eram circulares ou retangulares, muito diferente do que eu imaginei antes.

"Que estranho…"

Não posso fazer nada nessa situação, agora devo apenas esperar até que tudo seja consertado… mas em relação a quem fez isso, talvez se eu—não… o Ayato não gostaria de fazer isso.

"Suspiro… eu já poderia estar em casa nesse horário, mas para o meu azar, esse desastre aconteceu. Já estou até ficando com dor de cabeça, sinceramente.

"Obrigado, professora, por me explicar sobre o que aconteceu. Depois que tudo estiver resolvido, voltarei aqui para fazer minha inscrição," me curvei a ela por alguns segundos e comecei a andar em direção a saída da escola.

"Quem pode ter feito algo como isso?", me pergunto.

É uma pena que a piscina está destruída, talvez ainda demore muito para eu finalmente conseguir entrar no clube.

Eu nem acredito que algo ainda mais estranho que essa conversa que tive com a Hashimoto aconteceu hoje, talvez esse não seja meu dia de sorte.

Enquanto saía de perto, percebi alguém, o Ayato, lá dentro da área de piscina, mesmo sabendo que não está permitido entrar. Parece que ele não percebeu que eu estava o observando de longe.

"Ele está lá dentro… por que será?", falei sozinho já que não planejava contar isso a ninguém. Não sou esse tipo de pessoa de qualquer forma, e se ele estiver fazendo algo importante lá, não posso reclamar.

Só queria que voltássemos a ser amigos… mas ele não está se abrindo, nunca.

O que pode ter acontecido para ele ficar desse jeito? Será que vai ser desconfortável demais ir falar com os pais dele sobre o que está acontecendo? Não só como o Ayato, mas também os pais deles podem estar afetados de alguma forma, e não gostaria de ver esse pensamento se concretizar.

Talvez agora que a piscina foi destruída, posso tentar entrar em outro clube, outro que envolva esportes, para ser mais específico.

Parece ser uma boa ideia, deve ser legal experimentar algo novo.

Ainda estou confuso sobre a relação entre o Ayato e a Hashimoto, mas sinto que se eu tentar me aprofundar mais sobre, ela pode fazer algo não muito saudável comigo.

Por parecer tão amigável na sala, achei estranho o jeito que ela agiu hoje—na verdade, ela sempre age estranhamente, tentando falar com o Ayato em todos os momentos, mesmo sabendo que no final será ignorada e "maltratada".

Estou com muita dor de cabeça, deve ser de tanto pensar com o que aconteceu com a piscina, e também no intervalo, quando eu fiz uma escolha ruim e não consegui atingir meus objetivos naquela droga de jogo…

Tantas coisas aconteceram em uma semana de aula, tenho sentimentos misturados em relação a isso ser algo empolgante ou preocupante. Mas não importa o quê, agora tenho um objetivo, e esse será voltar a conversar com o Ayato, como normalmente fazíamos antes.

Fiz uma pose dramática, sabendo que ninguém mais estava me observando de longe.

"Suspiro..." Eu só espero que a Hashimoto consiga ajudá-lo...